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sábado, 16 de abril de 2016

O momento é favorável ao Brasil. Nâo vai ter golpe de novo. Reaje, reaje Brasil.

Foto: Lula Marques/Fotos Públicas (16/04/2016)
Foto: Lula Marques/Fotos Públicas (16/04/2016)

Governadores chegam a Brasília, se unem a Lula e criam “onda a favor” do governo - Brasileiros.

De sexta para sábado, deputados do PP e do PSB começaram a mudar de voto, muito em razão do desembarque de governadores aliados na capital federal
Foto: Lula Marques/Fotos Públicas (16/04/2016)
 
A entrada de governadores da região Nordeste e a intensificação das negociações comandadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criaram uma espécie de “onda a favor” do governo federal. Desde quando nomes como o dos governadores Flávio Dino (PCdoB-MA), Rui Costa (PT-BA), Wellington Dias (PT-PI) e Ricardo Coutinho (PSB-PB) chegaram a Brasília para tentar convencer deputados a votar contra o impeachment, alguns votos já foram revertidos.
Dentro do PP, o governo alega que conseguiu obter pelo menos 12 votos a partir da influência do deputado Flávio Dino em parceria com o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), um dos aliados remanescentes do governo federal. Os deputados do PP, entretanto, alegam que Fonte e Dino não vão conseguir entregar os 12 votos. Um deles é certo: o do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA), que declarou voto contra o impeachment um dia após ter se manifestado a favor da saída da presidenta da República.
No caso específico do maranhense, a negociação envolveu a promessa de apoio por parte do governo do Maranhão para que ele lance uma candidatura ao Senado em 2018. O deputado também recebeu a indicação de que poderia assumir o Ministério da Integração Nacional, conforme interlocutores do deputado. 
Outro cenário que começa a ser revertido pelo governo, segundo aliados do Planalto, é a adesão do PSB ao impeachment. Lula tem convencido aliados do PSB a não apoiar o afastamento de Dilma e pelo menos dois votos da bancada socialista já foram revertidos: Júlio Delgado (MG) e José Reinaldo (MA).
Os governadores também estão pedindo a parlamentares de seus Estados que se ausentem da votação de domingo (18). A estratégia é clara: criar dificuldades para a oposição obter 342 votos a favor do impeachment. Até o momento, dizem interlocutores do governo, a tática tem dado certo. De todas as sessões de debate já realizadas pela Câmara no processo de impeachment, a com o maior quórum foi a da noite de ontem (15), que contou com a presença de 490 parlamentares. Na manhã deste sábado (16), a sessão registrou a presença de 286 deputados.
 
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