Veríssimo: um governo para os pobres era uma ameaça para o poder real. No Brasil 247.
Em análise sobre o possível impeachment de Dilma Rousseff, o escritor Fernando Verissimo diz que o processo vai além do PT e da figura do ex-presidente Lula: “Foi o fim da ilusão que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver, em qualquer lugar do mundo, com os donos do dinheiro e uma plutocracia conservadora, sem que cedo ou tarde houvesse um conflito, e uma tentativa de aniquilamento da discrepância.
Um governo para os pobres, mais do que um incômodo
político para o conservadorismo dominante, era um mau exemplo, uma
ameaça inadmissível para a fortaleza do poder real. Era preciso acabar
com a ameaça e jogar sal em cima”
Brasil 247 – Em análise sobre o possível impeachment de
Dilma Rousseff, o escritor Fernando Verissimo diz que o processo vai
além do PT e da figura do ex-presidente Lula:
“Foi o fim da ilusão que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver, em qualquer lugar do mundo, com os donos do dinheiro e uma plutocracia conservadora, sem que cedo ou tarde houvesse um conflito, e uma tentativa de aniquilamento da discrepância. Um governo para os pobres, mais do que um incômodo político para o conservadorismo dominante, era um mau exemplo, uma ameaça inadmissível para a fortaleza do poder real. Era preciso acabar com a ameaça e jogar sal em cima”.
“Foi o fim da ilusão que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver, em qualquer lugar do mundo, com os donos do dinheiro e uma plutocracia conservadora, sem que cedo ou tarde houvesse um conflito, e uma tentativa de aniquilamento da discrepância. Um governo para os pobres, mais do que um incômodo político para o conservadorismo dominante, era um mau exemplo, uma ameaça inadmissível para a fortaleza do poder real. Era preciso acabar com a ameaça e jogar sal em cima”.
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