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domingo, 11 de dezembro de 2011

Os filhos de FHC e SERRA envolvidos na corrupção da privataria tucana. Entenda.

Foto: JANETE LONGO/AGÊNCIA ESTADO  




Meus amigos e amigas, 

O livro de Amaury - Privataria Tucana - cita que  José Serra, beneficiou-se diretamente das propinas da privatização? Penso que sim, mas preciso ler o livro que ainda não recebi. 

Vocês devem se lembra com a mídia (Rede Globo, Folha, Veja e Estadão) se utilizou dos filhos de Lula para atacá-lo, quando na verdade, os enrolados com provas documentais são os filhos de Serra e FHC. 


Na verdade Amaury cita Verônica Serra; o marido dela, Alexandre e Gregório Marin Preciado, o empresário casado com uma prima do ex-governador de São Paulo, que “desfaliu” depois de receber empréstimos do Banco do Brasil garantidos por um terreno que estava em nome dele e de Serra).

No blog Vi o mundo de Azenha há referências sobre a participação de Verônica Serra e também de Paulo Henrique Cardoso.

Ouça os áudios de  Amaury que explica como essa quadrilha de bandidos se apoderou do estado brasileiro.  



E leia como Paulo Henrique Cardoso adquiriu  por R$ 2,98 milhões - 300 vezes seu capital social – a Rádio Itapema FM, que pertenceu ao grupo Manchete e ao RBS.




Fernando Brito: A conexão Citco-PHC
por Fernando Brito, no Tijolaço

Não, não é FHC de Fernando Henrique Cardoso. É mesmo PHC, de Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente.

É o primeiro dos fios do novelo obscuro puxado pelo livro “Privataria Tucana” que, nós dissemos, iam começar a ser puxados.

Aos fatos, sem ilações e com documentos.

O livro de Amaury Ribeiro Mostra que as empresas de fachada offshore de Ricardo Sérgio Oliveira, Verônica Serra e seu marido Alexandre Bourgeois foram abrigadas no Citco Building, edifício-sede de um grupo de companhias que, além das Ilhas Virgens onde se situa, se espalha pelos ancoradouros piratas de Aruba, Curaçao, Bahamas, Ilhas Cayman, Barbados e por aí …

Eles foram para a sede da Citco B.V.I. Limited, em Tortola, como está documentado no livro de Amaury.

Foram longe, porque a Citco tem um escritório de negócios no Brasil. Bem ali em São Paulo, na Avenida Bernardino de Souza, 98, 14° andar, no bairro – se podemos perdoar a ironia – do Paraíso, onde funciona a Citco Corporate Serviços Limitada, uma “pequena empresa” – com capital registrado de apenas R$ 10 mil – dirigida pelo senhor José Tavares de Lucena, representante plenipotenciário da Citco Corporate Services, situada no 26° andar do número 701 da Brickell Avenue, em Miami, Flórida.

O décimo-quarto andar do nosso Paraíso paulistano é também a sede de inúmeras empresas. O senhor Lucena é um homem polivalente, que administra um uma plêiade de empresas dedicadas a negócios imobiliários (a Select Brasil Investimentos), de telecomunicações( BBT do Brasil), informática (Torex International Sistemas de Informática), de embalagens (Dixie Toga, a dos copinhos plásticos) e muitas outras.


Nessa árdua tarefa ele tem a ajuda de outro contador, Jobelino Vitoriano Locateli, ambos muito atarefados com suas tarefas de representar oficialmente instituições de grande porte, como o JP Morgan e Citibank.

Mas sobra um cantinho no amplo andar do prédio da Bernardino de Souza para empresas menores,tão pobres quanto a pobre Citco Corporate Serviços Limitada e seus R$ 10 mil de capital social.


É o caso da Radio Holdings SA , que tem capital social neste valor, dos quais 98,6% (R4 9.860,00) pertencem a PHC, Paulo Henrique Cardoso, como demonstra certidão da Junta Comercial de São Paulo. Lucena e Jobelino revezam-se como administradores da empresa de PHC.

Esta pobre microempresa do filho do ex-presidente Fernando Henrique comprou, por R$ 2,98 milhões - 300 vezes seu capital social – a Rádio Itapema FM, que pertenceu ao grupo Manchete e ao RBS. E o fez como sócia majoritária de ninguém menos que a Walt Disney Company, sob o nome de ABC Venture Corp, no endereço nos famosos estúdios de Burbank, Califórnia.




A rádio, claro, certamente por economia, também foi para efeitos fiscais, para o Paraíso paulistano da Bernardino de Campos, no mesmo lotado 14°andar.

Mas nada disso vai para os jornais.

Sobre os temas tucanos, o jornalismo investigativo brasileiro não aguenta sequer uma manhã de Google.

Será que o Ministério Público é melhor que ele?

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