"Sem perseverança, sem persistência, sem muita garra a gente, a gente não consegue nada. E nenhum ser humano pode se deixar vencer por uma dor ou por um câncer, ou seja, nós temos que lutar", disse.
"O que aconteceu comigo é daquelas coisas que acontece com todo mundo, mas a gente pensa que só acontece com os outros, nunca com a gente", afirmou Lula, sobre o diagnóstico de câncer.
O ex-presidente aproveitou para pedir que os brasileiros continuem "botando fé nesse País".
"Temos que (acreditar na nossa presidenta, ajudá-la, porque assim é que o Brasil vai para frente.
Não existe espaço para pessimismo, para ficar lamentando."
Com a voz bastante rouca, o ex-presidente afirmou estar "doido para falar uns 'companheiros e companheiras' mais fortes. E ainda brincou ao se despedir: "um beijo e até a primeira assembleia, o primeiro comício ou o primeiro ato público."
O câncer de Lula
Após queixa de dores de garganta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.
O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço.
Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar. (TERRA)
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