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domingo, 20 de novembro de 2011

Manifesto ao povo brasileiro. Vamos tirar Belo Monte das águas

Se é para ser contra a hidrelétrica de Belo Monte, vamos lutar para que nenhuma hidrelétrica neste país seja construída. E convido a todos para voltar ao tempo da lamparina, como caminho para redução do consumo de energia neste país.

E vamos desativar todas as hidrelétricas neste país, agora os amigos leitores apontem de onde tiraremos energia para fazer a economia deste país crescer em torno de 5% ao ano.

Energia eólica - esqueça, aqui a empresa Bons Ventos matou a praia e suas lagoas de águas cristalinas da comunidade do Cumbe no Aracati. O livre-acesso das pessoas à praia não é permitida e a praia está cercada por vigilantes - a praia foi privatizada e degradada pela referida empresa.


Dunas do Cumbe - Aracati

Energia Nuclear - quem quer correr o risco e produzir lixo nuclear?

Energia solar - por que o setor privado não se interessa por desenvolver a indústria fotovotaica neste país?

Enquanto isso, o país avança na construção de Termoelelétricas movidas a carvão e a diesel.
Império de Belo Monte: diligências policiais foram expulsas da região do rio Vaza-Barris pelos seguidores do Conselheiro
foto: veja.abril

James Cameron de fato está preocupado com a perda da sociodiversidade e da biodiversidade na Amazônia?


Como canadense e norte-americano o que ele faz para evitar a destruição das florestas da América do Norte? Qual o seu interesse?

Penso que o grande ofício dos pensadores do Brasil neste momento não é apenas replicar a falácia de uma certa mídia que, contaminada pela disputa política entre dois campos opostos, perdeu a razão para fazer a boa crítica em relação aos projetos e programas do governo "Brasil um país de todos".

Agora existe uma corrente pelas redes diversas na internet contra construção da hidrelétrica de Belo Monte. Penso que se é para pensar sobre a vasta área de mata, igarapés e comunidades ribeirinhas que serão inundadas pela hidrelétricas de Belo Monte, devemos pensar também nos lagos criados e que deixaram embaixo d'água, por exemplo, a Belo Monte de Antonio Conselheiro e seus seguidores. 

A barragem de Cocorobó, no rio Vaza-Barris que cobriu o império de Belo Monte dos sertões. 


Por quê?

Porque lá está no fundo do lago, o que restou da Belo Monte de Antonio Cnselheiros, dos sertanejos, ex-escravos, índios.

(lago Corocobó) 

(que inundou o império do Belo Monte dos Sertões

Lá, esta gente humilde conseguiu trazer o céu para a terra e expulsar os "demônios" da miséria, da exploração e da escravidão.

Enquanto os Padres pregavam o Céu para depois da morte, esta gente humilde liderada por Antonio Conselheiro optou por trazer o Céu para a terra, ou seja para Belo Monte.

E por que a luta contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte na grande Amazônia? O que movem as pessoas? O movimento ambientalista e ecológico? Mas que movimento ecológico é este? Liderado por quem? Quais os interesses maiores?

Se é para lutar por uma questão que una interesses ambientais com interesses sócio-culturais vamos esvaziar os lagos para que os restos de Belo Monte possam brotar.

"Mais do que Energia precisamos conservar e recuperar o que as obras das grandes hidrelétricas ajudaram a afogar, como a que restou a comunidade de Belo Monte, mas também as tantas comunidades que as águas de barragens  inundaram, principalmente a identidade cultural dos povos daquela região.

Porque mais do que mata, cidades, povoados, casas, o que fica enterrado debaixo de água é a história de um povo, é a identidade de um povo.

E que movimento é este por Belo Monte que se esquece das grandes áreas inundadas pelas hidrelétricas, lagos e açudes por estes país?

E como pensar a questão ambiental neste país? Vamos pensar sobre processos de consumo (buscando consumo sustentável) e redução (as pessoas falam em reciclar quando na verdade o foco deveria ser na redução (preciclar) para se começar a pensar e viver o desenvolvimento sustentável.

No entanto, vejo que isso ainda terá um grande tempo a maturar na cabeça das pessoas quando vão comprar alguma coisa ou consumi-la, seja um bem ou um serviço.

E penso que a grande pergunta é: como buscar alternativas de energia a curto prazo para uma economia crescente?. Segundo alguns economistas, para sustentar uma economia como a nossa, que já desponta para ser a quinta desta segunda década, é preciso construir um Bela Monte todo ano.

Talvez haja exagero nisso e não tenho parâmetros para dizer da capacidade instalada de energia e da necessidade para os próximos anos, a despeito do crescimento econômico de nosso pais.

Deixo aqui para os leitores o dever de pesquisar dados sobre a esta situação e a matriz energética de nosso país e depois compartilhar neste espaço de construção.

E onde tirar Energia para sustentar o consumo das famílias brasileiras e do processo produtivo?

Estamos falando de questões urgentes para manter a economia crescendo (não quero enfatizar desenvolvimento econômico - esta é outra discussão) a uma taxa de média de 5% ao ano para os próximos DEZ ANOS.

Urgente significa agora, prazo máximo de quatro anos ou seis anos para evitar um apagão geral. Os blecautes que estão acontecendo no país são avisos do que poderá vir acontecer a curto prazo, se o país não produzir mais energia, um apagão de magnitude maior do que aconteceu no início da década passada.

E penso que energias alternativas como Eólica e Solar demandam um grande tempo e é uma política de longo prazo, que infelizmente o governo Lula não priorizou com a devida atenção.

Mesmo aqui no Ceará, principalmente no litoral leste, a implantação dos parques eólico estão tendo um custo social e ambiental muito altos para as comunidades tradicionais.

Estamos perdendo as nossas belezas naturais, as nossas praias para grupos privados de energia Eólica. E neste sentido, a ENERGIA EÓLICA produzida nesta parte do país é uma energia muita suja por transformar a paisagem, por aterrar lagoas de águas cristalinas, por acabar com o livre-acesso às praias, por danificar seriamente a qualidade de vida das comunidades.

E neste sentido, o país precisa caminhar em todas as direções, quando se pensa em geração de energia, mesmo porque o Brasil tem todas as possibilidades possíveis para diversificar a sua matriz energética.

No momento há um investimento alto em Energia movidas a carvão que são as Termoelétricas (funcionam como completo com as hidrelétricas) e ninguém faz uma manifestação contra.

No entanto, agora é preciso pensar no presente, dada às taxas de crescimento industrial, por exemplo.

Agora eu deixo a seguinte pergunta: se não aproveitarmos parte do território da Amazônia para produzir energia, de onde buscaremos Energia Hidráulica?

Vamos acabar com as belas praias do Ceará e do Rio Grande do Norte e a liberdade de livre-acesso a estas praias lotando-as de "fazendas de vento", como aconteceu na comunidade do Cumbe em Aracati?

Os sistemas CHESF e Itaipu e outras hidrelétricas já estão no limite de sua produtividade? Creio que sim.

Sim, digamos que Belo Monte não saia, aí entra o plano das Usinas Nucleares com previsão de serem instaladas três no Nordeste, uma aqui no Ceará. (isto já é realidade dentro do planejamento estratégico do governo em relação à geração de energia - não tenho dúvida que nosso estado ainda terá um Usina Nuclear em um futuro próximo).

A Energia Nuclear é a energia mais limpa de um lado, mas de outro exista uma grande possibilidade de contaminação, como aconteceu em Kiev na Ucrânia?

As tecnologias de Usinas Nucleares evoluíram em sentido de mais segurança contra uma contaminação geral por " urânios enriquecidos a três por centro?

O que vocês acham?

Agora uma outra pergunta: por que EUA, ONG internacionais não querem a instalação de Belo Monte?

Não há um interesse de fora, com o discurso neobobo e hipócrita da "sustentabilidade", quando o Brasil é reconhecido no mundo e no movimento ambientalista como um protagonista na combinação de crescimento com proteção ambiental?

Nos últimos 10 anos, quem foi o país que mais fez para avanços em propostas e ações nas Conferências das Partes sobre mudanças climáticas?

Uma coisa eu afirmo companheiros, o pensamento ambientalista dos países desenvolvidos não nos interessa porque o nosso está carregado de problemas sociais ao longo de nossa existência.

Neste país não se resolverão os problemas sociais sem geração de emprego, de melhor educação e outras políticas que possam reduzir a miséria.

Neste sentido, em Estocolmo - Suécia, no período de 5 a 16 de junho de 1972 ecoou o grito da Primeira Ministra indiana Indira Ghand dizendo: que o grande problema do mundo é miséria. Não resolveremos os problemas do meio ambiente sem antes resolver os problemas da miséria do povo.

Em nosso país resolveremos o problema do meio ambiente não apenas com proteção ambiental, mas principalmente com distribuição de renda e políticas de inclusão social.

Uma questão importante a colocar é: novamente os EUA aproveitam situações como o quadro de Mudanças Climáticas para tirarem vantagens de outros países, principalmente na disputa por queima de carbono.

Quem deve poluir mais o planeta, parece ser esta a maior discussão nos encontros internacionais, quando ninguém pensa concretamente em redução, mitigação com metas a cumprir, de acordo com o tratado de Kioto, no entanto outras questões devemos fazer:

A quem interessa o Brasil não forte, com capacidade produtiva instalada a pleno vapor?

A quem interessa o Brasil não aproveitar de forma sábia os seus recursos naturais?

A quem interessa o Brasil não se desenvolver , inclusive com a Tecnologia Nuclear?

A quem interessa o Brasil não construir a hidrelétrica de Belo Monte?

O que é importante colocar que todo empreendimento para gerar energia tem impactos ambientais grandes (não são pequenos), inclusive com instalação de parque Eólico aqui no Ceará.

O parque eólico Bons Ventos matou a praia da comunidade do Cumbe no Aracati e o todo o seu ambiente costeiro.

Não vi os movimentos ambientas "gritarem" a favor da comunidade do Cumbe. Na verdade, os movimentos ambientalistas esqueceram do Cumbe do Aracati - Ceará.

E qual é a verdde: Aqui, no Ceará a comunidade do Cumbe - Praia do Cumbe no Aracati com suas lagoas cristalinas, foi exterminada pela Empresa de Energia Eólica Bons Ventos.

A praia do Cumbe seria uma espécie de Lençóis Maranhenses.

Agora, os caras que ficam reproduzindo o pensamento de "elite bastarda que, não tem compromisso com este país", fazem campanha contra o governo, Dilma da mesma forma como faziam no governo Lula. Estes deveriam responder de onde podemos tirar energia para fazer a "economia deste país girar em torno de 5% ao ano durante esta década.

Penso que não temos como fazer omelete sem quebrar os ovos, mas podemos quebrar os ovos sem deixar que a clara possa se misturar à gema.

Não há como negar que Belo Monte fará desaparecer parte da exuberante Floresta Amazônica, comunidades ribeirinhas, igarapés, sistemas ecológicos e tudo mais, mas existe outra forma, assim como os lagos da hidrelétricas deixaram debaixo d'água o que restou da comunidade Belo Monte (Canudos)?

Quais os sentimentos de pessoas como eu não poderem visitar o local que um dia alguns sertanejos, liderados por um "louco" messiânico" tiveram a audácia de trazer o Céu prometido para a terra?´

Belo Monte dos Sertões têm um significado muito importante porque foi a utopia dos sertanejos. Estes lutaram até o último homem pelo Céu na Terra.

Lá mais do água corre o sangue derramado de homens e mulheres que resolveram lutar pelo Céu na Terra. Portanto, vamos lutar para esvaziar o lago e fazer com a história de Canudos possa ser vivenciada.

E sobre a Belo Monte da Amazônia? O que podemos fazer?


Parar de crescer? De consumir? Em reduzir? E como incluir pessoas se a economia não cresce? Não temos famílias com demandas reprimidas por duas décadas sem crescimento e falta de geração de renda?

Vejam que situação requer um debate mais complexo do que apenas dizer não à usina de Belo Monte. Veja que a mídia não tem compromisso em fazer um debate mais aprofundado da questão de geração de energia e da matriz energética deste país que ainda é considerada a mais limpa do planeta, apesar do avanço das Termelétricas.

E como energia limpa leia-se energia hidráulica. Os mesmos que elogiam a energia limpa deste país são os mesmos que são contra Belo Monte, pode uma contradição desta?

Mas o que é energia limpa? Aqui no Aracati - Ceará, especificamente na Comunidade do Cumbe, a energia elógica é muito suja porque destruiu a praia e praticamente a comunidade do Cumbe.

E somos contra Belo Monte deveríamos ser contra todas as construções de hidrelétricas neste país , Itaipu que acabou com as "Setes Quedas", por exemplo.

Se somos contra Belo Monte deveremos ser contra todas as Hidrelétricas, principalmente as que cobriram e podem ainda cobrir de água excelentes terras para a produção agrícola de nosso querido Semi-árido, além de afundarem em água a identidade cultural destes povos.

Portanto, muito cuidado com este discurso da "hipocrisia verde da sustentabilidade" porque os nossos problemas ambientais são únicos no mundo e o pensamento de fora não nos serve para nada.

O nosso movimento ambiental é de cunho social, precisamos antes lutar contra as desigualdades e pela melhor distribuição da riqueza neste país. Precisamos lutar contra a concentração de terras e águas nas mãos de poucas pessoas neste país.

Texto produzido por Martinho Nunes da Costa para o grupo amigosdofranklin@googlegroups.com.

http://groups.google.com/group/amigosdofranklin?hl=pt-BR.

Diz o professor Luís Moreira no estudo inserto logo abaixo: o pensamento ambientalista dos países desenvolvidos não nos interessa porque o nosso (país) está carregado de problemas sociais ao longo de nossa existência. (...) Não resolveremos os problemas do meio ambiente sem antes resolver os problemas da miséria do povo.

Estou de acordo com o professor, pois penso de igual modo que ele. Quem faz a proteção ambiental mais eficaz, permanente, é toda a população, educada suficientemente, com nível de vida satisfatório, e conscientemente engajada na defesa ambiental. Só tendo o direito de usufruir das riquezas do País, é que a população se sentirá de fato como verdadeiramente brasileira; nem serva, nem escrava.

É preciso que todos tenham sempre presente no próprio pensamento político: de princípio, ninguém defende o que não considera seu, respeitadas as exceções de praxe. O que mais ocorre no comportamento dos desvalidos, dos que nada possuem, são atitudes de vandalismo contra o ambiente em que vivem, nas mais das vezes, como manifestações de revolta contra um meio que lhes é estranho e hostil. E mesmo os rebentos de famílias de qualquer nível econômico, mas que não tenham tido uma educação adequada e centrada no respeito ao bem comum, é notória a manifestação de atitudes vandálicas e de desprezo pelo patrimônio público, quase sempre redundando em prejuízo para o meio ambiente. De outra parte, a ignorância, mais do que a falta de chuvas, é a responsável pela acelerada desertificação de enormes glebas de terras, tanto no Nordeste quanto em outras regiões do País.

Salvo engano, a opinião acima expendida se insere na seguinte ideia de Luís Moreira: O nosso movimento ambiental é de cunho social, precisamos antes lutar contra as desigualdades pela melhor distribuição da riqueza neste país.
O meio ambiente se compõe pela terra, fauna, flora, águas, seres humanos e suas obras. É neste emaranhado de agentes em constantes choques e disputas de toda ordem, que o poder do Estado deve interferir em defesa do bem comum, do equilíbrio.

É, portanto, impensável, manter um estado de miserabilidade dos mais pobres, para preservar uma Amazônia intocada. O governo brasileiro já deveria ter submetido ao referendo popular um plano de desenvolvimento para a Amazônia, com destaque para a distribuição de riquezas, a economia como um todo, e o meio ambiente. A Amazônia constitui mais de 50% do território nacional; vamos manter suas riquezas quase todas intactas para que os gringos possam tirar mais proveito numa possível ocupação futura? Ou vamos ocupá-la com uma população dona do próprio nariz, e decidida a defender sem contemplação o que lhe pertence? Eis o impasse real para o Brasil decidir, o quanto antes: se quer garantir a posse definitiva, e fora de dúvida, da Região Norte ou se deixa crescer esse potencial de ameaças que já estamos fartos de ver e ouvir, periodicamente, pela mídia. Se as coisas continuarem como estão, a qualquer tempo poderemos nos deparar com uma resolução do todo-poderoso Conselho de Segurança da ONU internacionalizando a Amazônia. Ou, por outra, ficar diante de uma "americanização" daquele território, decidida a qualquer tempo por um Consenso de Washington ad hoc e executada pela parafernália militar daquele império, que tem cem anos de experiência em ocupações de regiões indefesas.

Mas indo ao tema central, à projetada hidrelétrica de Belo Monte, devemos ter em conta que sua capacidade geradora foi reduzida ao nível do "fio d'água", para atender às pressões manejadas por interesses ainda difusos, entretanto claros na indução de índios ao papel de massa de manobra contra a execução do projeto.

Os ambientalistas bem intencionados devem ter em conta que as hidrelétricas constituem imenso potencial de riqueza de energia limpa, hoje quase uma reserva exclusiva da Amazônia. Por outro lado, os impactos ambientais causados pela obra e pela consequente inundação de áreas ribeirinhas ( mas pouco acima do nível atual) são hoje minimizados nos projetos modernos através da criação de oportunidades para os povos da área, criação de vilas modernas, tudo conforme as potencialidades do ambiente. Não se pode esquecer, também, que o aumento da produção de energia é condição sine qua non para assegurar a continuidade do desenvolvimento econômico do País. Se a energia não vier das hidrelétricas terá de vir de outros tipos de fontes muito mais perigosas - as termoelétricas e as nucleares - para regiões inteiras ou de impacto ambiental para áreas turísticas, inviabilizando-as, como é o caso das torres de energia eólica.

Se os ambientalistas contrários à existência da usina de Belo Monte estivessem agindo com base em raciocínio lógico, bem intencionado, e não sob manipulações de interesses anti-nacionais, estariam combatendo a construção de termoelétricas que jogam anualmente centenas de milhares de toneladas de gás carbônico na atmosfera, porque são movidas a combustíveis fósseis.
Umas poucas usinas nucleares, instaladas em regiões pouco habitadas, é forçoso aceitá-las por questões estratégicas, até de segurança nacional; o alto risco que envolvem, ao longo do tempo, é compensado pelo avanço da pesquisa atômica crucial para um país com tanto território e riquezas a defender. Mirem-se no exemplo das elites do Egito (carona com Chico Buarque); entregaram o próprio país à tutela americana. Só quem defende seu país é o povo, desde que país existe; mas para isso precisa de armas poderosas, diante de qualquer inimigo poderoso.

Finalmente, é tempo de reconhecer o valor do gesto patriótico do professor Luís Moreira e de incentivá-lo a continuar na sua campanha de sadio nacionalismo, muito em falta entre nós.
Muita boiada já se perdeu neste Brasil por falta de uns bons gritos. Vamos permanecer gritando o bom grito!

Um pequeno reparo, que em nada reduz o brilho da imagem comparativa esboçada pelo professor Luís: o lago que encobriu o sítio histórico de Canudos e provocou a remoção prévia dos habitantes de Canudos para a Vila Nova de Canudos, hoje município de Canudos (com abastecimento d'água, energia elétrica, terras irrigadas, atividades de pesca e turismo) é o da barragem de Cocorobó, no rio Vaza-Barris (Sobradinho fica no São Francisco). A construção foi iniciada em 1951 (governo Vargas; quase toda estrutura que nos segura e nos move, ainda hoje, foi obra deste homem. O Brasil ainda precisa descobri-lo, conhecê-lo. A mídia só se refere a ele como o ditador, com o intuito de fazer sua imensa obra desaparecer da mente do povo) e terminada em 1967, já no governo militar. Martinho Nunes da Costa. 

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