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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Relação de promiscuidade da mídia brasileira com a Chevron-Texado



Até agora nenhuma nota, nenhuma notícia . Passou-se uma semana do início do vazamento de petróleo no poço da Chevron-Texaco no Campo do Frade, ao largo da Bacia de Campos.

Brizola Neto tem feito uma cobertura desse vazamento de petróleo da Chevron-Texado que precisa ser reverberada em toda a blogosfera, para que o povo brasileiro entenda a promiscuidade da mídia para proteger os interesses das empresas multinacionais no Brasil.

Certamente, não sei o que é pior: uma imprensa golpista ou uma imprensa defendendo os interesses das multinacionais? E não se fosse trágigo: jornalistas como William Waak e outros, sendo informantes dos EUA?

Brizola Neto denuncia em seu blog:

Até agora, e no primeiro dia, só a assessora de imprensa da Chevron-|Texaco falou – e besteira – no primeiro dia, dizendo que era um acidente natural.

Pode procurar nos jornais e nos sites: nenhum diretor da empresa deu entrevista. A empresa só fala por comunicados, fiel e inquestionadamente reproduzido pelos jornais.

Quem é o presidente ou diretor responsável pela Chevron? O que ele tem a dizer? Só a muito custo se descobre que é o senhor Charles Buck, subordinado ao sr. Ali Moshiri, presidente da empresa para a África e América Latina.

A Chevron é uma empresa fantasma, sem rosto, sem voz, sem seres humanos. Tinha capacidade técnica para perfurar o pré-sal, como provavelmente estava fazendo?

Suas informações são repetidas sem qualquer aprofundamento ou dúvida.

É o oráculo de Houston falando aos pobres tupiniquins, incapazes de formular uma única pergunta.

Embora, é claro, tenham ido perguntar sobre o vazamento à Petrobras, sócia minoritária e sem poder operacional sobre o campo.

Não há uma ONG, um ambientalista, ninguém protestando, ninguém – além da Presidenta Dilma – exigindo apruação completa do acidente.

O vazamento vai ser tampado com press-releases?

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