Aqui na BCC fotógrafa documenta vida na fronteira entre México e EUA. As imagens falam muito mais do que o discuso e falação sobre "democracia e direitos humanos dos EUA.
E o pior é que muitos aceitam as teses estapafúrdias dos EUA sobre direitos humanos.
Quando o objetivo é enriquecer a qualquer custo de um lado, de outro é preciso criar os muros que separam países ricos de países pobres.
A cerca começou a ser construída em 1991 e até pouco tempo atrás, ainda podia ser acessada pelos dois lados da fronteira. Fotos: María Teresa Fernández.
Durante anos, familiares separados pela cerca conseguiam se re-encontrar no local, mas agora o acesso foi fechado e duas novas cercas estão sendo construídas.
Até há pouco tempo, o trecho da cerca entre as praias de Tijuana e Imperial permitia que os parentes se tocassem.
A cerca separa os dois países, mas não separava os membros de uma mesma família, reunidos aqui em um domingo.
O Parque de la Amistad foi construído em 1971 como símbolo de fraternidade entre os dois países. Em breve, o contato físico não será mais possível.
A cerca que divide Tijuana e San Diego começou a ser construída em 1991 com placas de metal usadas pelo exército americano nas guerras do Iraque e Vietnã.
A maresia corroeu vários trechos da barreira. Na instalação, as caveiras trazem os nomes de imigrantes mortos ao tentar cruzar a fronteira.
As duas cercas agora correm paralelamente, se adaptando à geografia do local. Muitos buracos foram abertos na barreira de metal.
A instalação com cruzes também traz os nomes e procedência de imigrantes que morreram ao tentar passar para o outro lado.
Coiotoes ajudam imigrantes a pular a cerca em plena luz do dia. Na cerca, outras instalações lembrando o drama dos imigrantes.
2 comentários:
CARA, BOM DEMAIS SEU PENSAMENTO, COMUNGO CONTIGO.
Olá companheiro, agradeço a sua atenção e comentário.
Estamos sempre na luta, resistir sempre, desistir nunca.
Luís Moreira
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