Um tablet por um aluno deverá ser um grande desafio para esse governo em todos os sentidos, quando do outro lado da educação, percebe-se a desvalorização profissional do magistério.
A depender de salários baixos, o país terá em curtíssimo tempo um "apagão" de professores e professores, em que área das ciências da natureza já apresenta carência de professores.
A despeito desses problemas, defendo a inserção dos tablets nas escolas, mas construindo uma metodologia que coloque os alunos como produtores de conhecimentos, como pesquisadores de fato, não apenas como reprodutores do conhecimento historicamente construído.
Precisa-se investir principalmente na formação de professores e um projeto pedagógico que contemple novos processos de ensinar e de aprender, onde o aprender fazendo seja mais efetivado na maior parte do planejamento pedagógico.
2012 já começa com uma ideia
Aloizio Mercadante, nome certo na reforma ministerial que Dilma fará em janeiro, tem uma missão: um tablet por aluno
Leonardo Attuch - 247
Enquanto Dilma Rousseff descansa na Base Naval de Aratu, na Bahia, e monitora as ações do governo federal pelo seu iPad, Brasília se movimenta com as especulações em torno da reforma ministerial. Quem entra? Quem sai? Até agora, o único movimento já anunciado é a substituição de Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, por Aloizio Mercadante, na Educação. E este chega com uma missão: a de iniciar uma revolução nas salas de aula, que pode colocar um tablet nas mãos de cada aluno da rede pública de ensino.