215 mil professores da rede estadual de SP entraram em greve na última 6º-feira por 34,3% de aumento. Há 16 anos no poder, o PSDB paulista paga a um professor de 1a. a 4a. séries um piso de R$ 785,50 (carga de 24 horas semanais); com gratificações, o total vai a R$ 958,53. Em fim de carreira, mantida a mesma jornada, o salário não passa de R$ 1.153,21. A tentativa tucana de substituir a agenda de reajustes pelo critério do mérito soa como um passa-moleque na categoria, prejudicada pelo arrocho imposto por sucessivos governos do PSDB no setor da educação. Levantamentos de 2007 já mostravam que os salários do professorado paulista eram 39% inferiores aos de seus colegas do Acre. Aos tucanos e ventrílocos que omitem as perdas acumuladas e acusam a ' natureza política' do movimento, lideranças da Apeoesp respondem de forma taxativa: 'Paguem e a categoria volta ao trabalho'.
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