Presidente Lula, ladeado pela ministra Dilma Rousseff, o governador Jaques Wagner e os ministros Geddel Vieira Lima e Franklin Martins na inauguração do projeto Salitre, em Juazeiro (BA). Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Brasil não é um país em que “um cara” governa 190 milhões de habitantes, mas um país de 190 milhões de caras governado por um presidente da República. Assim se manifestou o presidente Lula, nesta sexta-feira (5/3), em discursos por ocasião da inauguração das obras do projeto de irrigação Salitre, em Juazeiro (BA). Segundo o presidente, as mudanças que têm implantado no Brasil “incomodam muita gente” e, para comprovar isso, basta acompanhar os meios de comunicação. Por isso, segundo ele, o fato de ser nordestino, nascido em Caetés, interior pernambucano, e de ter passado pelas adversidades da vida, “não tenho medo de cara feia”. Mais uma vez Lula chamou a atenção para o que pode vir a ser o baixo nível da campanha eleitoral deste ano de 2010.
“O nosso país nunca foi tão respeitado como ele é hoje. E respeito agente não aprende só na universidade, mas dentro de casa, com o pai e a mãe da gente. O maior legado que recebi da minha mãe foi o de poder andar de cabeça erguida. Poder olhar nos olhos de cada um. Gosto de respeitar para ser respeitado. O que vai contar para a nossa história é tudo aquilo que a gente já fez”, disse.
Lula explicou que é necessário muito trabalho para poder recuperar aquilo que classificou de “500 anos de desmando” e, em seguida emendou que vem transformando o país porque nunca faltou com o respeito aos companheiros. Ele enfatizou que ao deixar a Presidência da República em 31 de dezembro de 2010 e retornar um dia a Juazeiro, espera ser tratado pelos habitantes da cidade baiana de “companheiro Lula”. Ainda numa alusão aos políticos que se sentem incomodados com sua administração, Lula foi enfático: “Se um Lulinha incomoda muita gente, uma Dilminha incomoda muito mais…”
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