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domingo, 28 de março de 2010

A ditadura no Brasil voltará com Serra (governador de São Paulo)? A Culpabilização do Professor da Escola Pública



A ditadura no Brasil voltará com Serra (governador de São Paulo)? A Culpabilização do Professor da Escola Pública
Serra reprimiu violentamente professores dia 26.03.10, quando foram ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo de SP) para negociar sobre o seu desprezo, descaso com a educação.
O Paulista elegeu esse senhor como governante e ainda não percebeu quem ele é, leia aqui. A violência, do Governador de São Paulo , contra a democracia e direitos humanos é tão grave, que todo cidadão deveria prestar atenção na relação do PSDB com a mídia *PIG.
Por que a mídia esconde tudo isso?

A Culpabilidade dos Professores da Escola Pública


Os professores nunca ganharam tão mal no Estado de São Paulo como agora, apesar dos esforços do governo federal para tentar viabilizar melhorias financeiras e dar perspectivas de suportes funcionais e estruturais na área, já que sem uma ótima educação pública um pais não prospera, não avança, não recompõe dívidas sociais impagas desde primeiro de abril de 1964. Os professores nunca foram tão estranhamente culpabilizados pela mídia em geral como agora, principalmente quando o governo federal potencializa verbas públicas para investimentos na carreira profissional, além de estímulos que facultem aos educadores uma melhor qualidade de vida (os direitos humanos dos professores), de estudos evolutivos (qualificação é sempre), de valoração profissional que promova o que faz melhor para ganhar melhor e mudar o meio para melhor.
No entanto, paradoxalmente nunca se viu tanto suspeito amigo do alheio querendo palpitar sobre educação, a maioria deles (de repente suspeitos amigos da escola) que já estiveram no poder e tiveram todos as razões e motivos para revolucionarem métodos e práticas, no entanto, inoperantes, impotentes, foram incompetentes para mudar o que precisa ser mudado, mas ainda assim fizeram políticas públicas duvidosas, desviaram verba pública para antros neoliberais privados, e agora, periga ver, querem falar de teorias em praticas que não tiveram, pior, colaboraram com o sucateamento das políticas públicas básicas, como em São Paulo, que tem suas entidades públicas propositalmente falidas, para não dizer da alta grana das privatarias que ninguém sabe onde foi parar, ninguém viu, ninguém investiga a chamada “máfia russa” das privatizações-roubos paulistas-paulistanas.

Quem é que vai pagar por isso? Pensar pode.

No mesmo contexto, professores com curso superior ganhando menos do que policiais com ensino médio (e a segurança pública também falida), enquanto a sociedade ainda sofre as seqüelas do falso “sucesso” do Plano Real, os milhões de desempregados, mais uma impunidade generalizada, falências gerais, máfias e quadrilhas neoliberais governando os governos, e, no contexto, pais incompetentes que geraram filhotes ímprobos também palpitando para encobrir erros familiares graves, e, ainda, os governos trabalhando com uma educação que se vale de estatísticas, dígitos, quando são seres humanos que trabalham com outros seres humanos, numa área que deveria buscar um humanismo de resultados, para uma educação vivenciada com rumos de investimento ético-comunitário para comunidades carentes.

O professor mal remunerado, numa escola pública propositalmente sem estrutura (mais a terceirização neoescravista no entorno pouco funcional), os filhos da sociedade se matando para sobreviver e pais pedindo demissão de serem pais (despejando os filhos mal educados na escola), uma mídia jogando contra (*PIG - interesses escusos), um bando de incompetentes com poder opinativo dando palpites sem conhecimento da dura realidade histórica, algumas áreas acadêmicas com visões de gabinetes não vendo o professor enquanto ser e humano também, numa sociedade decrépita e um corpo discente carente em função de tudo isso, e, quando se vê, a policia incompetente não é culpada pelo grave aumento da violência, mas o professor é culpabilizado pelos problemas graves do ensino público?

O que há por trás de tudo isso? Quem quer enganar quem? Uma impunidade generalizada de impunes ex-presidentes a ex-governadores e ex-prefeito, juizes corruptos e ladrões soltos, e ninguém fala na falência de uma justiça filha da elite que, amoral, sim, tarda, falha, é tendenciosa e parcial, principalmente entre os corruptos e ladrões membros da pior oposição que o Brasil teve, a oposição ao governo federal.

Porque o governo federal pauta uma reforma educacional investindo como nunca no professor, é que antros de máfias e quadrilhas querem desviar o foco do investimento visando lucros impunes, desmoralizando uma categoria que sempre está na ponta do problema, quando havia tempo em que um professor ganhava o mesmo do que um juiz, e os nossos magistrados marajás nunca são culpabilizados pelo que geram de impunidades por atacado. O que isso quer dizer?

Vamos malhar o professor que é agora o inventado “culpado de ocasião” por incompetência de nefastas políticas públicas suspeitas (como em São Paulo tucano-liberal do DEMO); vamos desviar alta verba da educação para propaganda política enganosa; vamos falar em choque de inclusão, gerenciamento, balelas, enquanto isso o povão, claro, vai continuar votando nos mesmos, tudo continua como está, como em São Paulo em que professor ganha trinta por cento a menos do que no Piauí, e, pior, a falência do estado generalizada (empresa estão indo embora pois o estado cresceu só três por cento quando o Brasil todo cresceu quase sete por cento), e assim, as funestas e hipócritas políticas neoliberais – apoiadas pela FIESP, OAB, Rede Globo e agiotas do capital emboaba – vamos desmontando o estado, sem prover o povão de alguma maneira, e assim, quebrando a escola, daremos o filé da enorme grana federal (que o governo disponibiliza), para ONGS suspeitas, e assim, tudo continua como está, todo mundo ganha, menos a educação pública propriamente dita, e, como precisa mesmo sempre aparecer um culpado para ser malhado, fica todo problema na mão do professor que, mal remunerado, se matando para sobreviver, acúmulos vários (vários empregos), saúde debilitada, vendendo de Avon a bijuterias, e assim caminha a mediocridade imediatista de se pensar a categoria dos professores como única culpada de ocasião, quando é vitima da situação toda e nunca devidamente provido salarialmente, para que, afinal, a mentira deslavada saia ganhando e o modelito do estado mínimo (da força da grana que ergue e destrói coisas belas) ganhe potência midiática entre os podres poderes.

Professor? Respeito muito suas lágrimas.

E os Direitos Humanos dos Professores da Escola Pública?

Teórico da Educação, Jornalista Comunitário, Coordenador de Pesquisas da FAPESP-USP em Culturas Juvenis, Conselheiro em Direitos Humanos

Por Silas Correa Leite - Do Overmundo

2 comentários:

reginaldo gadelha disse...

Tenho 05 perguntas a fazer aos propositores e aos eleitores da candidata dilma para Presidente da República.
1-)Qual o curricullum político da dilma, melhor, ela já foi eleita prá que, onde, e qual a experiência que ela tem como político ou como administradora ?
2-)Antes de ser estudante -guerilheira ela fazia o que?
De que classe social ela veio ?
3-)A dilma tem um padrão de vida de rico, (estive em Brasília e vía a casa dela) de onde vem os fundos para “bancar” seu padrão de vida, se sabemos que um Ministro não ganha mais que R$24.000,00 ?
4-)A dilma tem fama de ser “bocuda-mal educada” dizem que frequentemente ela ofende e expulsa funcionários de sua sala ou de onde estiver. Como ela vai conviver com isso se for eleita ?
5-)Lí em algum lugar que a dilma é formada, (não lembro em que) nesse caso ela deveria ter domínio do vernáculo, mas o que vejo e ouço quando a mesma vem a público é um festival de erros de concordancia, de tempo, verbos mal colocados, enfim, um linguajar típico de quem só fez a quarta série, como explicar isso ?
Com certeza milhares de brasileiros sentem-se curiosos sobre isso, já que só ouço falar que a dilma é a melhor, que vai ser grande presidenta, mas nunca me disseram de onde ela veio.
Reginaldo Gadelha

Reginaldo Gadelha disse...

Vc diz que o Serra mandou "baixar o cacête" nos Professores em São Paulo, ocorre que em Brasília os Professores também "tomaram porrada" na porta do lulla.
Será que lá em Brasília tb foi po Serra que mandou bater na moçada, ou será que foi o lulla ?
Eu acho que foi o lulla.