Mesmo na crise o governo dos EUA não perdem a arrogância. Eles criaram a crise, quebraram o sistema financeiro internacional e não sabem como resolver esse problema.
Esse poderia ser um momento para que o governo dos EUA fizessem uma auto-crítica das violações, dos atos que massacram populações inteiras, como Hiroshima, por exemplo, ou florestas inteiras arrasadas com o lançamento de bombas e agentes laranjas como na guerra do Vietnã.
E por isso os EUA continuarão vistos pelo mundo como: AAA: arrogantes, autoritários...
Capitão América cada vez mais faminto - por Willian Medeiros
'Sempre seremos um país AAA'', diz Obama
Autor(es): Denise Chrispim Marin
O Estado de S. Paulo - 09/08/2011
Presidente dos EUA atribui decisão da S&P às dúvidas sobre a habilidade do sistema político americano e garante haver ""solução iminente"" para a crise
Em pronunciamento para a imprensa, ontem, o presidente americano, Barack Obama, disse ser inquestionável a capacidade do país de honrar suas dívidas e atribuiu a decisão da Standard & Poor"s às dúvidas sobre "a habilidade do sistema político" americano e garantiu haver "solução iminente". A saída, apontou ele, está em um pacote "equilibrado" e razoável de medidas fiscais para os próximos dez anos, a ser concluído pelo Congresso em novembro.
"Não importa o que alguma agência possa dizer. Nós sempre fomos e sempre seremos um país AAA", afirmou, ao referir-se à avaliação máxima mantida por 70 anos pelos EUA e rebaixada para AA+, na sexta-feira, pela S&P. "Os mercados continuam a acreditar na nossa condição de crédito AAA. De fato, Warren Buffett, que sabe uma coisa ou outra de bons investimentos, afirmou que, se houvesse um rating AAAA, o daria aos EUA", completou, ao mencionar o megainvestidor americano.
A manifestação de Obama fora esperada no domingo, antes da abertura das bolsas da Ásia. Ontem, ocorreu 4 horas e meia depois do início da jornada do mercado acionário de Nova York, quando a queda das ações já se mostrava grave. Sua mensagem não foi suficiente para conter a tendência de declínio.
"Os mercados vão subir e descer, mas estes são os EUA", continuou Obama, em seu pronunciamento para a imprensa no principal salão da Casa Branca.
Obama não fez menção ao erro de US$ 2 trilhões nas projeções da S&P dos gastos públicos do país. O equívoco afetou a credibilidade da agência e foi explorado pelo Departamento de Tesouro como meio para demover a S&P de sua decisão.
Crítica política. Obama, ontem, preferiu compartilhar com a agência sua dura crítica à dinâmica política de Washington, que resultou no compromisso de um esforço fiscal de US$ 2,1 trilhões até 2022. Sancionado no último dia 2, o acordo foi considerado pela S&P insuficiente para conferir melhores condições, em longo prazo, para a dívida dos EUA, hoje em US$ 14,3 trilhões.
Obama assinalou ser esse novo dilema "contornável", com solução conhecida: o "bom senso" na conclusão do pacote de medidas fiscais de US$ 2,1 trilhões por um super comitê bipartidário do Congresso, em novembro.
Conforme destacou, os mercados deram ontem uma mensagem de confiança ao correrem para os títulos do Tesouro e, com isso, reafirmaram estarem esses papéis "entre os mais seguros do mundo".C
Nenhum comentário:
Postar um comentário