A pesquisa Datafolha divulgada hoje pelo jornal Zero Hora confirma a tendência de crescimento da candidatura de Tarso Genro (PT) e de estagnação das candidaturas de seus principais adversários, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Considerando as três pesquisas já feitas pelo instituto no Estado, Tarso iniciou com 35 e agora está com 42%. Fogaça permanece imparcialmente ativo na casa dos 27% e Yeda oscilou de 14% para 16%. Em um segundo turno, Tarso teria 50% e Fogaça 38%. A campanha do candidato do PMDB apresenta um grave problema de posicionamento político, já assinalado neste blog. O candidato Fogaça tenta repetir o discurso acaciano que o levou à prefeitura de Porto Alegre. Fica o que está bom e muda o que não está. Sua campanha na TV chegou a fazer uma regressão patética até o governo Britto, dizendo que ia manter uma coisa boa de cada governo de lá para cá. Seus estrategistas parecem ignorar que a vida andou e o Brasil mudou. E que o Rio Grande do Sul, até prova em contrário, faz parte do Brasil.
Neste andar da carroça, e mantida a tendência de crescimento de Dilma em todo o país, Tarso tem chances reais de vencer no primeiro turno. Obviamente, a prudência recomenda não cantar vitória antecipada. Mas é possível notar, mesmo nas propagandas de rádio e TV, que a diferença anímica entre as três candidaturas apontadas como favoritas é brutalmente favorável a Tarso. A figura e o discurso de Fogaça tem uma cara cansada. E Yeda tenta defender o indefensável, a saber, o seu governo.
Foto: Caco Argemi
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