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domingo, 29 de novembro de 2009

O ônus do crescimento

O ônus do crescimento

+(p)olítica – Folha SP


Carta enviada por Obama a Lula e declaração de assessor da Presidência revelam luta do Brasil por maior influência geopolítica

KENNETH SERBIN ESPECIAL PARA A FOLHA

Enquanto comentava outro dia com minha mulher, brasileira, que o governo do Brasil se tornou o quarto maior credor do governo dos EUA, eu disse, brincando: “Lula vai comprar os EUA”.
Nossa filha de 9 anos, que viaja anualmente ao Brasil e lembra com frequência de uma charge de jornal que retratou o presidente Lula como “O Incrível Hulk”, perguntou, preocupada: “Lula pode comprar os EUA de verdade?”.
Nós a tranquilizamos, dizendo que era apenas brincadeira, mas também que o Brasil realmente subiu de patamar no mundo e que seu relacionamento com os EUA está mudando. De fato, a notícia de que o Rio de Janeiro irá sediar os Jogos Olímpicos de 2016 foi seguida, há três semanas, por uma reportagem especial de 14 páginas sobre o país na “Economist” -além de dois outros artigos sobre o Brasil na mesma edição.
A primeira página dizia “O Brasil decola”, juntamente com uma montagem do Cristo Redentor decolando como um foguete.

Parte do que foi muito comentado na reunião de 21 de novembro do conselho executivo da Brazilian Studies Association (Brasa – Associação de Estudos Brasileiros), que planeja seu décimo congresso internacional anual em Brasília, em julho de 2010, foi relativo à força do real.

Vários de nós que estávamos presentes recordamos a hiperinflação brasileira dos anos 1980 e do início da década de 1990 -período em que fizemos nossos estudos de pós-graduação no Brasil- e observamos que hoje as coisas já não estão tão baratas para os americanos que viajam para o sul.
Duas décadas atrás, poucos teriam imaginado uma reviravolta tão grande nos assuntos brasileiros. Esses e outros fatos ocorridos nesta última semana podem estar assinalando uma mudança no equilíbrio de poder entre os dois gigantes do hemisfério ocidental. Está claro que os EUA vão continuar na posição dominante por muito tempo ainda.

“Decepção”
Mas a estabilidade política e a força econômica do Brasil não apenas estão chamando a atenção como também lhe proporcionando a confiança necessária para falar em voz mais alta nos assuntos hemisféricos, além da alavancagem necessária para assumir posições independentes. Foi claramente esse o tom das declarações dadas na terça-feira por Marco Aurélio Garcia, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, ao expressar sua “decepção” com as posições assumidas pelo governo do presidente Obama com respeito à crise política em Honduras, às negociações comerciais e às mudanças climáticas.

A conclusão implícita é que Obama estaria demorando a agir decisivamente sobre questões cruciais. E que, se essa linguagem continuar, ela pode se constituir em um desafio. No caso de Honduras, onde a eleição presidencial acontece hoje na esteira da crise que se seguiu ao afastamento do presidente Manuel Zelaya, em junho passado, o Brasil assumiu uma postura ousada -e arriscada- ao garantir proteção a Zelaya em sua embaixada enquanto este tentava manobrar para retornar ao poder.

Os EUA recuaram em relação a seu apoio inicial a Zelaya. Em um primeiro momento, a administração Obama não parecia ter uma política clara com relação ao assunto e seguiu a posição do Brasil e da Organização dos Estados Americanos.

Mas agora recuou para uma posição mais neutra, aparentemente incentivando os partidos hondurenhos a resolver a questão entre eles. O governo Lula esperava firmeza maior de Obama, mas este agora está imerso em problemas internacionais muito mais urgentes, especialmente a guerra no Afeganistão e as pretensões nucleares do Irã. Em um primeiro momento, Obama encantou Lula e a liderança brasileira ao referir-se ao presidente brasileiro como “my man” (o cara).
Mas agora a equipe de Lula está descobrindo que, por trás da imagem de Obama como homem do diálogo e do multilateralismo, se perfila a obrigatoriedade de tratar de problemas difíceis. Os interesses nacionais e a pressão da política doméstica, mais que o discurso da cooperação internacional, vão moldar suas ações. Agora a liderança política e o corpo diplomático do Brasil vão precisar de toda sua habilidade para levar adiante um engajamento pró-ativo não apenas com Obama, mas com o resto do governo e da sociedade americanos.
Isso servirá de ótimo treino, à medida que o Brasil continua a projetar-se como líder regional e mundial. Ao mesmo tempo, o Brasil terá que se concentrar fortemente em seu desenvolvimento econômico e social interno. São essas as bases do tipo de liderança internacional autêntica e sustentada -para melhor ou para pior- que os EUA vêm exercendo no hemisfério e no mundo nos últimos cem anos.
KENNETH SERBIN é professor no departamento de história da Universidade de San Diego (EUA) e presidente de honra da Brasa. Tradução de Clara Allain .

Sim, podemos curar o mundo, na verdade devemos curá-lo para nós e as nossas descendências



Heal The World

(Michael Jackson)
Cure o mundo
Heal The World

Cure o mundo
Michael Jackson


There's a place in your heart

Há um lugar em seu coração
And I know that it is love

e eu sei que isto é amor
And this place could be much

e esse lugar poderia ser mais
Brighter than tomorrow

muito mais brilhante que amanhã
And if you really try

e se você realmente tentar
You'll find there's no need to cry

´verá que não há motivos pra chorar
In this place you'll feel

nesse lugar você irá sentir
There's no hurt or sorrow

que não existe dor ou mágoa

There are ways to get there

há maneiras de chegar lá
If you care enough for the living

se você se importa o suficiente com os vivos
Make a little space

abra um pequeno espaço
Make a better place ...

faça um lugar melhor...

Heal the world

cure o mundo
Make it a better place

faça dele um lugar melhor
For you and for me

para você e para mim
And the entire human race

e toda a raça humana
There are people dying

tem pessoas morrendo
If you care enough for the living

se você se importa o suficiente com os vivos
Make it a better place

faça um lugar melhor
For you and for me

para você e para mim


If you want to know why

se você quer saber porque
There's love that cannot lie

existe amor que não mente
Love is strong

o amor é forte
It only cares of joyful giving

só se importa com as coisas alegres
If we try we shall see

se tentarmos, vamos ver
In this bliss we cannot feel

na graça, não podemos sentir
Fear od dread

medo ou pavor
We stop existing and start living

nós paramos de existir e começamos a viver

The it feels that always

parece que sempre
Love's enough for us growing

o amor é suficiente para nós crescermos
So make a better world

então faça um mundo melhor
Make a better place ...

faça um lugar melhor....


Heal the world

cure o mundo
Make it a better place

faça dele um lugar melhor
For you and for me

para você e para mim
And the entire human race

e toda raça humana
There are people dying

tem pessoas morrendo
If you care enough for the living

se você se importa com os vivos
Make a better place for you and for me

faça do mundo um lugar melhor para você e para mim


And the dream we were conceived in

e o sonho em que fomos concebidos
Will reveal a joyful face

vai revelar uma face alegre
And the world we once believed in

e o mundo em que uma vez acreditamos
Will shine again in grace

vai brilhar novamente com graça
Then why do we keep strangling life

então, porque continuamos estrangulando a vida
Wound this earth, crucify its soul

machucando a Terra, crucificando sua alma
Though it's plain to see

apesar de ser fácil de ver
This world is heavenly

esse mundo é divino
Be god's glow

seja o brilho de Deus


We could fly so high

nós podíamos voar tão alto
Let our spirits never die

nunca deixar nossos espíritios morrerem
In my heart I feel you are all my brothers

em meu coração, sinto que somos todos irmãos
Create a world with no fear

crie um mundo sem medo
Together we cry happy tears

juntos, choramos lágrimas de felicidade
See the nations turn their swords into plowshares

veja as nações transformarem suas espadas em semeadores


We could really get there

nós podemos chegar lá
If you cared enough for the living

se você se importasse o suficiente com os vivos
Make a little space

abra um espaço
To make a better place ...

pra fazer um lugar melhor...


Heal the world

cure o mundo
Make it a better place

faça dele um lugar melhor
For you and for me

para você e para mim
And the entire human race

e toda raça humana
There are people dying

existe pessoas morrendo
If you care neough for the living

se você se importa o suficiente como os vivos
Make a better place for you and for me

faça do mundo um lugar melhor...
...
There are pepole dying

há pessoas morrendo
If you care enough for the living

se você se importa o suficiente com os vivos
Make a better place for you and for me

faça do mundo um lugar melhor para você e para mim
...
You and for me ...

voce e para mim...

Por uma educação planetária

É preciso aprender a ser, viver, dividir e comunicar-se como humanos do planeta Terra. Deve-se inscrever em cada indivíduo:


√ a consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade;

√ a consciência ecológica, isto é, a consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera): reconhecer que a união consubstancial com a biosfera conduz ao abandono do sonho prometéico do domínio do universo para nutrir a aspiração de convivibilidade sobre a Terra;

√ a consciência cívica terrena, isto é, da responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da terra;

√ a consciência espiritual da condição humana, que decorre do exercício complexo do pensamento e que permite, ao mesmo tempo, criticar mutuamente e autocriticar e compreender mutuamente.


[...] De toda maneira, a era de fecundidade dos Estados-Nações dotados de poder absoluto está encerrada, o que significa que é necessário não os desintegrar, mas respeitá-los, integrando-os em conjuntos e fazendo-os respeitar o conjunto do qual fazem parte.

[...]

O duplo imperativo antropológico impõe-se : salvar a unidade humana e salvar a diversidade humana. Desenvolver nossas identidades a um só tempo concêntricas e plurais: a de nossa etnia, a de nossa pátria, a de nossa comunidade de civilização, enfim, a de cidadãos terrestres.

Estamos comprometidos, na escala da humanidade planetária, na obra essencial da vida, que é resistir à morte. Civilizar e solidarizar a Terra, transformar a espécie humana em verdadeira humanidade torna-se o objetivo fundamental e global de toda educação que aspira não somente ao progresso, mas à sobrevida da humanidade. A consciência de nossa humanidade, nesta era planetária, deveria conduzir-nos à solidariedade e à comiseração recíproca, de indivíduo para indivíduo, de todos para todos. A educação do futuro deverá ensinar a ética da compreensão planetária.

(MORIN, 2002).

Fragmento de texto do módulo II do curso Disseminadores da Educação Fiscal 

CIDADANIA PLANETÁRIA

O poeta come amendoim

Brasil amado não porque seja minha pátria,

pátria é acaso de migrações e do pão nosso onde Deus der...

Brasil que eu amo porque é o ritmo do meu braço venturoso

O gosto dos meus descansos,

O balanço das minhas cantigas amores e danças.

Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada,

Porque é o meu sentimento muito pachorrento,

Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir.

Mário de Andrade

Quando o artista se acostuma com as migalhas da Rede Globo fica imbecializado




 Cloca News - Idiotinha da Rede Globo elogia Canalhas da Folha

PAINEL DO LEITOR

Folha de S.Paulo, 28 de novembro de 2009
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"Em tempos de unanimidades, bajulação, mentiras, censuras veladas e neoperonismos, o corajoso e sensível depoimento de César Benjamin só vem confirmar aquilo de que eu já desconfiava havia muito tempo: que o Brasil está sendo governado por um bando de cafajestes sem escrúpulos. E o que é pior: recebem indenizações pelas suas cafajestadas. Parabéns a César Benjamin e a esta Folha." MARCELO MADUREIRA, "Casseta & Planeta' (Rio de Janeiro, RJ)


A relação promiscua da mídia demo-tucana com Serra e demos



Numa conversa descontraída no aeroporto de Brasília, o irreverente Sérgio Amadeu, professor da Faculdade Cásper Libero e uma das maiores autoridades brasileiras em internet, deu uma idéia brilhante. Propôs o início imediato de uma campanha nacional pela privatização da Veja. Afinal, a poderosa Editora Abril, que publica a revista semanal preferida das elites colonizadas, sempre pregou a redução do papel do Estado, mas vive surrupiando os cofres públicos. “Se não fossem os subsídios e a publicidade oficial, as revistas da Abril iriam à falência”, prognosticou Serginho.


As “generosidades” do governo Lula
Pesquisas recentes confirmam a sua tese. Carlos Lopes, editor do jornal Hora do Povo, descobriu no Portal da Transparência que “nos últimos cinco anos, o Ministério da Educação repassou ao grupo Abril a quantia de R$ 719.630.139,55 para compra de livros didáticos. Foi o maior repasse de recursos públicos destinados a livros didáticos dentre todos os grupos editoriais do país… Nenhum outro recebeu, nesse período, tanto dinheiro do MEC. Desde 2004, o grupo da Veja ficou com mais de um quinto dos recursos (22,45%) do MEC para compra de livros didáticos”.


Indignado, Carlos Lopes criticou. “O MEC, infelizmente, está adotando uma política de fornecer dinheiro público para que o Civita sustente seu panfleto – a revista Veja”. Realmente, é um baita absurdo que o governo Lula ajude a “alimentar cobras”, financiando o Grupo Abril com compras milionárias de publicações questionáveis, isenção fiscal em papel e publicidade oficial. Não há o que justifique tamanha bondade com inimigos tão ferrenhos da democracia e da ética jornalística. Ou é muita ingenuidade, ou muito pragmatismo, ou muita tibieza. Ou as três “virtudes” juntas.


A relação promiscua com os tucanos
Já da parte de governos demos-tucanos, o apoio à famíglia Civita é perfeitamente compreensível. Afinal, a Editora Abril é hoje o principal quartel-general da oposição golpista no país e a revista Veja é o mais atuante e corrosivo partido da direita brasileira. Não é de se estranhar suas relações promiscuas com o presidenciável José Serra e outros expoentes do PSDB-DEM. Recentemente, o Ministério Público Estadual acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.


A compra de 220 mil assinaturas representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do “barão da mídia” Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao grupo direitista. José Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do “Guia do Estudante”, outra publicação da Abril. Como observa do deputado Ivan Valente, “cada vez mais, a editora ocupa espaço nas escolas de São Paulo. Isso totaliza, hoje, cerca de R$ 10 milhões de recursos públicos destinados a esta instituição privada, considerado apenas o segundo semestre de 2008”.


O mensalão da mídia golpista
Segundo o blog NaMariaNews, que monitora a deterioração da educação em São Paulo, o rombo nos cofres públicos pode ser ainda maior. Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras, como Globo e Folha. Os dados são impressionantes e reforçam a sugestão de Sérgio Amadeu da deflagração imediata da campanha pela “privatização” da revista Veja. Chega de sugar os cofres públicos! Reproduzo abaixo algumas mamatas do Grupo Civita:


- DO de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual de ensino. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara “inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola.


- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.


- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.


- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.


- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.


- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.


- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.


- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.


- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.


- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.


Para não parecer perseguição à asquerosa revista Veja, cito alguns dados do blog sobre a compra de outras publicações. O Diário Oficial de 12 de maio passado informa que o governo José Serra comprou 5.449 assinaturas do jornal Folha de S.Paulo, que desde a “ditabranda” viu desabar sua credibilidade e perdeu assinantes. Valor da generosidade tucana: R$ 2.704.883,60. Já o DO de 15 de maio publica a compra de 5.449 assinaturas do jornalão oligárquico O Estado de S.Paulo por R$ 2.691.806,00. E o de 21 de maio informa a aquisição de 5.449 assinaturas da revista Época, da Globo, por R$ 1.190.061,60. Depois estes veículos criticam o “mensalão” no parlamento.

Fonte: Miro

Comentários: vejam como funcionam o "cala boca" do Serra na mídia vendida.

Axioma demo-tucano: o que é ruim a gente esconde, o que é bom a gente fatura. .

Vi o Mundo faz a denúncia de suruba midiática entre governo de São Paulo e o Estadão  - post publicado no dia  20 de abril de 2009 às 22:59

Governo paulista faz 10 mil assinaturas sem licitação

Despachos da Diretoria de Projetos Especiais (da Secretaria Estadual de Educação)

Declarando inexigível, com fundamento no Art. 25, inciso I, da Lei 8666/93 e suas atualizações, a licitação, para o processo 15/0199/09/04, cujo objeto é a aquisição de 5.449 assinaturas do jornal “O Estado de São Paulo” destinadas a todas as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo, a serem fornecidas pela empresa: S.A. “O Estado de S. Paulo”. Ato Ratificado pelo Presidente da FDE nos termos do Art. 26 da referida Lei; com fundamento no Art. 25, inciso I, da Lei 8666/93 e suas atualizações, a licitação, para o processo 15/0200/09/04, cujo objeto é a aquisição de 5.449 assinaturas do jornal “Folha de São Paulo” destinadas a todas as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo, a serem fornecidas pela empresa: Empresa Folha da Manhã S/A. Ato Ratificado pelo Presidente da FDE nos termos do Art. 26 da referida Lei.

Decisão tomada em 3 de abril de 2009 e publicada no Diário Oficial do dia 4, um sábado

Comentários: em São Paulo os jornais tornaram o governo demo-tucano Serra invisível, se não podem criticá-lo, faz de conta que não existe. De outro lado, se o Serra não tem que o apresentar ao povo, mesmo assim os jornais o colocam como um governo "competente".

Na verdade o governo demo-tucano criou um axioma em parceria com a midia vendida: o que é ruim a gente esconde,o que é bom a gente fatura.

Se a mídia demo-tucana não consegue vender mais o seu lixo nas bancas, o Serra dá uma mãozinha e empurra goela abaixo nas escolas e aos professores. São revistas, jornais e até apostilas para substituir os livros reconhecidos de qualidade do MEC.

O Estadão e Folha mais a Veja, incluindo Rede Globo querem o Estado Mínimo para o povo brasileiro sem escolas de qualidade, sem serviços de saúde e todas as políticas públicas socais, mas querem o Estado Forte para eles, para que posam perpetuar os seus modos de vida e de luxúria e dominação do povo brasileiro.

Como opera o demo-tucano com dinheiro público



Vídeo mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) , recebendo um pacote misterioso de dinheiro. Advogado dele diz que era para comprar panetones para carentes.

Nassif: como a Veja seleciona entrevistados


Entrevista de 15/06/2009




De Paola Lima

Olá Nassif,

A nota de empenho do GDF para a editora Abril foi cancelada dois dias depois que o assunto foi publicado no blog.

Confira: http://www.blogdapaola.com.br/?p=4842
Comentário

A autora do furo foi a Paola.

Comentário de colaboradores de Nassif que vem tem uma peleja muito grande contra a Veja

Hilano Carvalho disse:

O mais trágico disso tudo é a “aquisição de assinatura da Revista Veja na sala de aula” para fins de educação básica!!!! Meu Deus do céu!!!

Eles estão muito preocupados mesmo com o futuro do Brasil, propagando a velha ideologia nazi-fascista classe-mediana em prol dos interesses ianques desde a infância. Quanta submissão ideológica!!!
Que lixo! Se eu fosse governador, eu teria vergonha, mas, como estamos no Brasil, não é de se estranhar essa canalhice. O pior é que isso não é exclusividade da Editora Abril, pois toda a imprensa é comprometida com interesses escusos.

Márcio B. Martins diz:

 Sabe o que me assusta, Nassif e leitores, é que a grande defensora do estado mínimo está recorrendo “aos estados” para empurrar aquilo que as bancas não compram mais. Além de ser contraditório, tem algo de muito mais tenebroso: a tentativa de colocar Veja na Sala de aula este ano para, em 2010, iniciar uma ampla campanha de bombardeio midiático.

José Serra está inserindo seus cavalos de tróias (Folha, Veja e Estadão) com esse objetivo.
Urge (odeio essa palavra) que pais e professores comecem a se preocupar com isso.

Não é de se esperar que qualquer desses veículos de comunicação venha a ir contra os interesses dos anunciantes que os financiam, sejam estes governos ou empresas.

Comentários: devo denunciar que os defensores do Estado mínimo,  hipócritas como sempre,  como Folha de São Paulo, Veja, Estadão, Rede Globo queiram utilizar recursos públicos para jogar os seus lixos nas escolas.

O que é importante, observar leitores, os motivos do alinhamentos de políticos como os tucanos Serra e Arruda fazem aquisições bilionários de produtos dos grupos Abril, Folha, Estadão e Rede Globo. Isso se chama de suruba com o dinheiro público. Como o lixo desta mídia de esgoto está sendo recusado por leitores tradicionais, eles querem empurrar o lixo para dentro das escolas, como o Serra tem feito em São Paulo com aquisições bilionárias de produtos do grupo Abril. 

Arruda para Veja: no meu governo não tem mesada



Comentários: tido pela Veja como um governador exemplar e modelo de gestão, tanto é que era considerado candidato natural a vice-presidente na chapa do Serra, Arruda é do tipo político hipócrita. Aliás, a hpocrisia e mentira são marcas dos tucanos e seus parceiros demos. Quem não se lembra jurar de pés juntos que não deixaria a prefeitura de São Paulo para concorrer ao governo. Eles são mentirosos e hipócritas.

Arruda teria oferecido a Durval 60 milhões e mais 10 milhões por cada ano de governo subsequente,


Operação Pandora foi antecipada porque vazou

Arruda e os demais integrantes do esquema souberam da investigação. Temendo pela vida, Durval desistiu de prosseguir com grampos

Rudolfo Lago


A intenção da Polícia Federal e do Ministério Público não era estourar agora a Operação Caixa de Pandora. A investigação deveria prosseguir, com o rastreio do dinheiro da propina e com mais grampos feitos pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que, após um acordo de delação premiada, concordara em gravar em áudio e vídeo conversas com o governador José Roberto Arruda e outros integrantes da, como classifica o inquérito, "organização criminosa". Ocorre, porém, que no início de novembro, a operação vazou. Arruda tentou, em vão, ter acesso ao processo. A documentação inclusa no inquérito mostra que a informação sobre a existência da investigação chegara também à imprensa: há uma solicitação do jornal O Estado de S.Paulo para ter acesso ao processo, para "formulação de matéria jornalística". Os passos do vazamento que precipitou o final da operação são detalhados no final do último volume de apensos do processo.

No dia 4 de novembro, Durval recebe uma mensagem de celular vinda do chefe da Casa Civil do governo do Distrito Federal, José Geraldo Maciel: "Seja bem cauteloso, mais do que você já tem sido". Os dois, então, combinam um encontro na quadra 309 Sul, ao lado da banca de revista. Maciel diz a Durval que ficou sabendo que o STJ havia determinado à Polícia Federal que investigasse, no âmbito do DF, cerca de 30 pessoas. Que poderiam fazer parte dessa investigação o presidente Tribunal de Justiça do DF, Nívio Geraldo Gonçalves, o procurado geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, o governador José Roberto Arruda e o vice-governador Paulo Otávio.

Quando Maciel passou essa informação a Arruda, a resposta do governador foi a seguinte: "Se a fonte for do STJ, então é confiável,e a investigação existe". Arruda deu, então, ordem a todos os secretários e para todas as pessoas "que manipulassem dinheiro" para que agissem com cautela. Geraldo Maciel comentou que não concordava com o fato de haver no governo tanta gente "captando recursos financeiros", e que acreditava que Arruda teria "perdido o controle" da sua rede de captadores.

No dia 12 de novembro, o cerco se aperta e Durval manda a seguinte mensagem para um celular da Polícia Federal, às 16h09: "Situação ficando insustentável". Completava dizendo que Maciel já comentara sobre o processo 650. Que já sabia que o relator era o ministro Fernando Gonçalves e que as quebras de sigilo foram determinadas pelo ministro Felix Fischer. E que Arruda pediu vistas do processo, por meio de seu advogado, Cláudio Fruet. Ao final da mensagem, Durval pergunta: "O que fazer?" Às 16h26, ele manda outra mensagem para o mesmo celular da PF: "Começo temer pelo desconhecido. Outra: disse tratar-se de delação, só não sabe de quem".

No dia 13, Durval vai à PF e presta um depoimento em que dá mais detalhes da conversa que tivera no dia anterior com Maciel. Na conversa, o chefe da Casa Civil informa a ele já saber que o processo tem como alvos ele próprio, Arruda, o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Lamoglia e Durval. Sabia também que a investigação se iniciara a partir de uma delação premiada. Maciel diz a Durval desconfiar que a delação teria sido feita por "algum empresário descontente". Arruda pedira vistas do processo através do advogado Cláudio Fruet, escolhido por ter "suposta influência no STJ". Maciel pergunta, então: "Você sabe mais alguma coisa a respeito disso?".

À PF, Durval diz acreditar que Maciel, àquela altura, já tiha "quase certeza" de que o delator era ele. E completa dizendo que se sente ameaçado, porque Arruda "é fascinado pelo poder, e é capaz de qualquer coisa para preservá-lo". E que o chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão, "é capaz de executar qualquer ordem ou desejo do governador", já tendo um histórico de "contratação de capangas para provocar baderna e brigar na rua". Perguntado se "temia pela sua vida", Durval "respondeu que sim".

"Ou me mato ou mato você"

Antes de agir como colaborador da polícia, Durval já gravava Arruda. E Arruda sabia disso. Durval relata em seu depoimento que, entre os dias 20 e 25 de dezembro de 2008, Arruda disse a ele a seguinte frase: "Se você apresentar essas imagens da minha pessoa, você me avise com cinco dias de antecedência que é para eu sumir ou dar um tiro na minha cabeça ou te matar". Durval diz que a conversa se deu no seguinte contexto: Arruda teria lhe oferecido R$ 60 milhões e mais R$ 10 milhões por cada ano de governo subsequente, num total de R$ 100 milhões, para que não fizesse qualquer denúncia referente às atividades de arrecadação ilítica de recursos públicos. Ao final do depoimento, Durval diz que "já não se sente confortável" em prosseguir "com a colaboração nos moldes que vinha sendo feito".

Diante da situação, no dia 13 de novembro, o delegado Alfredo José de Souza Junqueira, da Inteligência da PF, envia uma correspondência ao ministro do STJ, Fernando Gonçalves. "Inicialmente, a Polícia Federal havia planejado trabalhar sigilosamente com (...) Durval Barbosa Rodrigues por um período maior que o que se encerra neste momento", explica o delegado. "Entretanto, os investigados tiveram acesso indevido a informações protegidas por segredo de Justiça e tomaram conhecimento da investigação", continua.

"Considerando que ainda não se identificou a origem do vazamento, pode-se concuir que o sigilo das informações contidas nos autos do inquérito e nos autos apartados não será preservado por muito tempo". Junqueira pede, então, a Fernando Gonçalves que autorize a execuçãod e mandatos de busca e apreensão nas casas e nos escritórios dos suspeitos. Fernando Gonçalves concede a autorização no dia 26 de novembro. As buscas acontecem, então, na manhã do dia 28 de novembro. E uma crise política sem precedentes instaura-se na política de Brasília.

José Roberto Arruda: utilizei o dinheiro para comprar panetones para os pobres.



Comentários: Os ratos também falam diz com propriedade o Onipresente  . O povo está percebendo há muito tempo o discurso hipócrita do demo-tucano e da mídia demo-tucana. A Veja colocada o governador como político modelo e como companheiro de chapado do demo-tucano Serra. Eles se merecem, enquanto isso a população mais pobre do Distrito Federal não tem escolas e serviços básicos de saúde e saneamento público. Pura vergonha demo-tucana.

Corrupção explícita do futuro companheiro de chapa do demo-tucano Serra.



Blog: Anais Políticos O Mensalão do Arruda

O cara de pau do José Roberto Arruda, aquele da fraude do painel eletrônico anos atrás, que culminou na renúncia do então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, foi pego novamente com a boca na botija. Cômico é que o tal mensalão do PT nunca ficou provado mas Arruda disse textualmente para a Veja que o governo dele dava certo porque não tinha pagamento de mesada. A inteção dele era espetar o partido do Lula. Quer dizer, o PFL (que por algum motivo do além resolveu mudar o nome para DEM - acho que é por causa da proximidade com DEMO) que ateava fogo no circo tentando fazer um auê para pedir o impedimento do Presidente, agora vai falar o quê?

Veja bem, poucas semanas atrás o Arruda em pessoa falou que ele era bom porque não tinha mensalão em seu governo. E falou isso pra Veja, o folhetim do nazi-facismo brasileiro.

Queria ver as explicações do Heráclito Fortes, aquele senhor bonitão, magrinho e elegante (sem falar da boca sexy), com palavras comedidas e nunca ofensivas, a respeito do propinoduto de seu partido.

Queria também ver a cara do Arthur Virgílio, o sacrosanto homem público do PSDB que recebeu 730 mil reais do Senado para custear o tratamento de saúde de sua mãe (enquanto milhares de pobres são esculachados por receberem 80 reais pra comprar comida), sem falar da grana que o então diretor da Câmara Alta, Agaciel Maia, lhe "emprestou" enquanto Virgílio passeava em Paris.

Quero ver a cara do Serra, com sua base eleitoral ruindo igualzinho o Rouboanel. E do Rodrigo Maia, aquele menino falastrão que conseguiu ser presidente de sua sigla (o que demonstra aliás, total falta de quadros).

Aliás, veja a nota que Rodrigo Maia divulgou em nome do partido, sobre a bandalheira

“As graves denúncias feitas contra o governador José Roberto Arruda exigem esclarecimentos convincentes. O partido tem compromisso com a verdade e aguarda a manifestação oficial do governador para poder se pronunciar”.
“Rodrigo Maia – presidente nacional do Democratas”
“José Agripino – líder do Democratas no Senado”
“Ronaldo Caiado – líder do Democratas na Câmara”

Ué, foi breve e objetivo. Não teve circo nem nada. Não teve pedido de impeachment. Não teve gritaria por CPI. Eu mesmo já disse em certa ocasião para um amigo fã do PFL, "este partido vai provocar a própria extinção. São incomparavelmente bandidos.". Mas meu amigo achava que não. Ele acredita piamente no que dizem Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo.

Arruda no DF (pra quem não lembra, ele era do PSDB), Yeda Crusius (defendida pelo doutro Pedro Simon) no Rio Grande do Sul, o mensalão mineiro do Eduardo Azeredo (PSDB). Estranho, mas pelo que eu sempre leio na imprensa, só o PT é corrupto. Os outros são todos probos.

Convém dizer que o Jornal Nacional, fazendo jus a sua isenção de sempre, só levou ao ar este vídeo depois de ele ter circulado pela internet a passos largos. Quando não dá mais, a coisa mais certa a fazer é atirar os homens ao mar. Esse expediente é muito comum por parte da rede dos Marinho. Junto com a Folha, tentaram o que puderam deixar isso de lado pra fabricar o tal caso do "estupro" praticado por Lula. Não deu certo, como se vê.

Clique aqui para ler sobre o tal estupro.
Clique aqui para saber como o Serra poderia ter sido avisado de antemão deste incidente.
Clique aqui para saber que a imprensa mensaleira distorce tudo pra tentar arrancar uma lasca.
Clique aqui para ver que tudo o que é feito pelo PSDB, desaba.

Comentários: como a palavra Mensalão é de exclusividade do PT, a Rede Globo prefere utilizar mesada para os demo-tucanos. 
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Tributo à criação - Monica Bellucci Very Very Sexy

Zé de Abreu: Lula e o resgate de um sonho


Zé de Abreu: Lula e o resgate de um sonho

Sempre tive muito claro que mais do que as perseguições, prisões, tortura, censura e afins, a ditadura matou o sonho revolucionário de minha geração. O sonho do “dia que vem vindo em que o mundo vai virar”, quando veríamos a “volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar” acordou numa triste realidade: o povo não estava nem aí com a ditadura. Estávamos enganados, uma vanguarda distante da realidade movida a sonho e esperança. A ditadura matou tudo. Quando ela acabou os tempos eram outros.
 


Por Zé de Abreu*, no blog do Zé Dirceu


O povo continuava o mesmo povo, pobre e sofrido, mas não era mais motivo de preocupação. Povo ficou fora de moda, só usado nos momentos eleitorais. E veio Sarney substituindo a ditadura, Lula perdendo para Collor, Itamar abrindo caminho para FHC... Aquele que tinha sido literatura de axila nos meus tempos de Faculdade era Presidente da República, a esperança renascera. Mas já não era o mesmo sonho, o dele. O meu ainda era, embora eu não soubesse. Achava que morrera. 



Até que de tanto insistir Lula ganhou.

Eu estava em Pelotas gravando A Casa das Sete Mulheres e meus amigos do PT de lá me convidaram para uma festa na Avenida Borges de Medeiros. Fomos, eu e alguns outros atores. Lembro-me que, apertado no carro cheio, pensei: será que vai dar certo? E me veio uma idéia maluca: se fosse para acabar com a miséria no Brasil, eu concordava em aumentar meu imposto de renda! Se Lula se preocupasse com os “menos favorecidos” seria o resgate do meu sonho. 



Hoje, passados sete anos, acredito que isso aconteceu. Com os índices de “saídos da linha da miséria” que são milhões de patrícios agora participando ativamente e comendo seus pedaços do bolo da economia que, se na ditadura e nos governos anteriores também crescia, nunca era dividido. E com muita satisfação dos da “classe superior” que vende cada vez mais para esses novos consumidores, verdadeiros novos cidadãos brasileiros. 



E as Universidades Federais que Lula criou? E as Escolas Técnicas Federais que, de um processo de extinção, foram multiplicadas? E as mil e vinte duas creches sendo construídas? 



Isso é resgate do meu sonho.



Fiquei um mês fora do Brasil, nos Estados Unidos, Canadá e República Dominicana, pude notar uma coisa: hoje nosso herói internacional, o brasileiro mais conhecido lá fora não é mais o jogador de futebol, como Pelé, Ronaldo... É Lula, é o Mr. President! Quer orgulho maior para um ex-comunista? Ver como o “operário no poder” deu certo? E o comportamento de nosso Itamarati na crise de Honduras? 



Recentemente, tivemos o Presidente de Israel, pela primeira vez em 43 anos, visitando o Brasil. Shimon Peres, premio Nobel da Paz, veio conversar conosco por que o Brasil hoje tem um papel considerável a desempenhar na eterna crise do Oriente Médio. Com sua indiscutível liderança internacional, com sua imensa capacidade de negociação e autoridade política conseguida na prática da Presidência, Lula pode mediar qualquer litígio entre nações. 



Com a continuidade do Governo Lula garantida pela futura eleição da Ministra Dilma me vem uma sensação de que não foi à toa minha militância juvenil. Me abriu a cabeça para entender o momento histórico que vivemos, a Revolução sendo desenvolvida no dia a dia, no voto, na Paz e, porque não dizer, no Amor. Afinal de contas alguém já viu um Presidente da República mais apaixonado pelo seu povo?

*Zé de Abreu é ator.

Fonte: Vermelho

Nassif: Folha de S.Paulo, um jornal sem rumo


Nassif: Folha de S.Paulo, um jornal sem rumo

A decisão de Otávio Frias Filho de publicar a carta de César Benjamin com acusações graves, sem conferir, seguiram-se duas outras que mostram a total falta de rumo daquele que foi o mais influente jornal brasileiro dos anos 80 e 90

Por Luís Nassif, em seu blog
No Painel do Leitor, permite um amontoado de cartas que tomam como verdadeiras as afirmações de César Benjamin.

Na página interna, o levantamento – que deveria ter sido feito antes – mostrando que as informações são inverídicas.

Se são inverídicas, qual a razão de se permitir a publicação de cartas de leitores ludribriados pela decisão do jornal de dar espaço a uma versão falsa?

A sucessão na Folha se deu no pior momento da sua história. Nos anos 80, o principal jornal, o Estadão, se perdeu por excesso de sucessores. No caso da Folha, está se perdendo por falta de sucessão.

Tem-se um diretor de redação que gosta das prerrogativas do cargo, mas não gosta de jornalismo, não lê jornais (nem mesmo o seu), não tem discernimento para tratar nem com notícias, nem com pessoas, muito menos com questões de maior gravidade, como essa de publicar o artigo de Benjamin.

A perna comercial da família manteve o ritmo. Só que elemento fundamental da sobrevivência era a credibilidade do jornal, ajudando a pavimentar as relações comerciais e políticas do grupo.

Por isso, a sucessão de desastres editorais dos últimos tempos -ir a reboque da Veja (tendo um perfil de público diferente), ficha de Dilma, envolvimento do jornal com Dantas, exposição imprudente com Serra e, agora, esse episódio-limite – têm implicações graves sobre a credibilidade do jornal, E, aí, passa a afetar diretamente as estratégias comerciais da empresa.

É uma situação que vai ser resolvida inevitavelmente no âmbito familiar. Aliás, deveria ter sido resolvida logo que seu Frias saiu de cena. Quanto mais tempo demorar, mais sua herança será dilapidada.

Fonte: portal Vermelho. 

Lula estruprou, sim, a política demo-tucana de FHC e Serra.


Devanir: "Lula estuprou, sim, a política do PSDB e do Fernando Henrique"

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 22:14 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 20:46

por Conceição Lemes

Devanir Ribeiro é deputado federal pelo PT-SP, ex-metalúrgico e ex-dirigente sindical. Em 1980, quando houve a intervenção no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, era o 1º secretário. Ele e Djalma Bom foram os únicos que ficaram presos com Lula durante os 31 dias.

Viomundo – O Lula estuprou alguém na cela do DOPS?

Devanir Ribeiro – Estuprou, sim, mas muitos anos depois...

Viomundo – O quê?!

Devanir Ribeiro – Estuprou, sim, mas a política do PSDB e do Fernando Henrique...

Viomundo – Como você soube do artigo do César Benjamin?

Devanir Ribeiro – Eu estava no escritório aqui em São Paulo. Lendo a Folha, vi a matéria. Eu li, reli. Naquela hora, um jornalista me ligou, querendo repercutir o artigo...

Viomundo – E, aí?

Devanir Ribeiro – Eu estava tão chocado, enojado, que perguntei: “Cara, o que está acontecendo? Alguma coisa está errada. Saiu mesmo essa matéria?" Claro que tinha sido publicada. O que eu não imaginava era que pudessem descer a um nível tão baixo. Você pode não gostar de uma pessoa. Mas daí fazer o que Benjamin e a Folha fizeram, é repugnante.

sábado, 28 de novembro de 2009

Zé Maria: revistas e jornais críticos ao governo Lula tentaram me induzir a confirmar a história do César Benjamim


"Estive preso com Lula; não aconteceu nada", afirma Zé Maria

Marcela Rocha

José Maria é militante do PSTU e esteve preso com o presidente Lula, à época líder sindical no ABC paulista. A Terra Magazine, conta que, ao longo dos 30 dias que passou trancafiado em uma cela com "vários outros militantes", não viu "absolutamente nada" do que foi narrado por Cesar Benjamin em artigo na Folha de S. Paulo.

- A cela era pequena, cabiam tantos porque nos colocavam em beliches. Não acredito que Benjamin inventaria uma história como essa, mas eu estive lá, e não vi absolutamente nada. Inclusive, não tinha ninguém do MEP conosco na cela.

Na sexta-feira, 27, Benjamin acusou Lula de ter revelado, em 1994, uma tentativa de estupro dele, Lula, contra um "menino do MEP". Tentativa que teria acontecido em 1980, quando o então líder sindical Lula esteve preso por 30 dias, e na mesma prisão, com o jovem da organização de esquerda que já não existe, o MEP.

Lula esteve preso entre 19 de abril e 20 de maio de 1980. Presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde lutava por liberdade e melhores condições trabalhistas para os operários, ainda sob a ditadura militar.

Para Zé Maria, o mais provável é que Benjamin tenha entendido a história equivocadamente. Ressalta que, embora seja "muito crítico" ao governo Lula, por julgar que "segue a mesma linha de partidos como DEM, PSDB... nunca confirmaria uma história como essas, nem faria esse tipo de acusação; seria leviano".

O militante ainda garante que, se algo do gênero tivesse acontecido enquanto estava preso com Lula, "seria inevitável que absolutamente todos vissem; era um local muito pequeno e com muitas pessoas". Zé Maria nega que tenha havido má fé de Benjamin, contudo enfatiza sua estranheza em relação ao artigo publicado na Folha:

- Achei muito estranho, estive preso junto por conta das greves que fazíamos no ABC e não houve nada, a não ser que Lula tenha sido preso em outras ocasiões, o que não aconteceu.

Conta também que revistas e jornais mais críticos ao governo ligaram para ele na tentativa de induzi-lo a confirmar a história contada por Benjamin: "É óbvio que neguei, eu estaria sendo leviano se confirmasse".

Segundo o militante, "é possível que a oposição se aproveite do episódio com fins eleitoreiros". "Collor já fez isso, lembra? Não duvido que usem, mas, como é uma história inverídica, não renderá frutos bons", acrescenta, para depois lembrar, que faz oposição a Lula, "pela esquerda", e que nunca usaria um episódio como esse.

"Não assisti ao filme 'Lula, o filho do Brasil', mas confesso que tenho um pouco de receio de assistir e concordar com o que muitos dizem sobre a mistificação criada em torno de Lula", avalia Zé Maria.

Questionado se pretende concorrer às eleições presidenciais por seu partido, Zé Maria diz aguardar uma candidatura da frente de esquerda. Para ele, isso significaria uma união com o PSOL, em crescente aproximação com Marina Silva (PV-AC). Contudo, "se PSOL continuar com Marina, a candidatura será só do PSTU, e o candidato serei eu".

Comentários: Folha de São Paulo e revista Veja fazem continuamente conspirações para derrubar o governo Lula. Até quando poderemos suportar estes instrumentos golpistas. Quantos invenções e histórias vão criar até o final do governo Lula? Vale tudo para eleger o Serra? O que o Serra foi fazer ao visitar o chefão mafioso da Veja? Por que Serra faz aquisição bilionária de produtos e serviços do grupo Abril e da Folha de São Paulo? Pura vergonha, compra-se apoio destes conspiradores com dinheiro dos paulistas que estão passando dificuldades, desemprego aumentando, falta de segurança e os piores salários para professores e policiais do Brasil. 

Franklin Martins, afirmou que o artigo é "um lixo, um nojo, de quem escreveu e de quem publicou";

Do portal Vermelho
Lungaretti: Reações em cadeia à nova infâmia da Folha contra Lula

Como jornalista, aprendi que nada é impossível. Então, depois de ler, estarrecido, o texto no qual o cientista político Cesar Benjamin acusava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de lhe haver relatado uma tentativa de estupro que teria cometido em 1980, resolvi esperar a evolução do caso antes de condenar inapelavelmente quem um dia já foi herói deste sofrido país.

Por Celso Lungaretti, em Náufrago da Utopia
Mas, a minha avaliação inicial foi das mais negativas. Dai haver afirmado claramente, em artigo escrito de batepronto, que o relato de Benjamin, da forma como foi apresentado, lhe valeria uma condenação como caluniador em qualquer tribunal.

Algo assim só seria aceitável com a corroboração da suposta vítima ou, pelo menos, das outras pessoas que ele afirmou estarem presente na conversa.

A edição de hoje (sábado, 28) da Folha de S. Paulo nada trouxe que verdadeiramente respaldasse a versão de Benjamin -- o qual não se manifestou, sequer.

E as reações vieram em cascata:

O publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos, citado por Benjamin, afirmou que "o almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu", que "o publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall", e que não houve "qualquer menção sobre os temas tratados no artigo";
O cineasta Sílvio Tendler, com melhor memória (a conversa aconteceu há 15 anos), diz ser o outro publicitário cujo nome Benjamin esqueceu e sugere que outorguem ao cientista político o "troféu de loira [burra] do ano" por não haver entendido "uma brincadeira, como outras 300" que o Lula fazia todos os dias;

Ex-companheiros de cela de Lula no Dops, José Maria de Almeida (PSTU), José Cicote (PT) e Rubens Teodoro negaram a tentativa de estupro, tendo Almeida acrescentado que não havia ninguém do Movimento pela Emancipação do Proletariado na cela e Cicote se lembrado vagamente de que um sindicalista de São José dos Campos seria apelidado de "MEP";

Armando Panichi Filho, um dois dois delegados do Dops escalados para vigiar Lula na prisão, disse nunca ter ouvido falar disso e não acreditar que tenha acontecido, mesmo porque, segundo ele, nem sequer havia "possibilidade de acontecer”;

O então diretor do Dops Romeu Tuma também desmentiu "qualquer agressão entre os presos";
o Frei Chico, um dos irmãos do presidente Lula, lembrou que a cela do Dops era coletiva e que nunca Lula ficou sozinho, pois estava preso com os outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Rubão, Zé Cicote, Manoel Anísio e Djalma Bom);

Lula, de acordo com o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto de Carvalho, teria ficado triste e abatido, afirmando que isso era "uma loucura";

O próprio Gilberto de Carvalho qualificou a acusação de "coisa de psicopata" e recriminou a Folha por tê-la publicado;

O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, afirmou que o artigo é "um lixo, um nojo, de quem escreveu e de quem publicou";
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, atribuiu "essa coisa nojenta" aos ressentimentos e mágoas de Benjamin, que algum tempo depois deixaria o PT, mas não por causa desse episódio;

O Frei Beto qualificou o artigo de "execrável" e disse que Lula, "ainda que não fosse presidente", mereceria respeito.

Ou seja, a tentativa de estupro não é confirmada por ninguém. Talvez tenha estado preso mesmo um sindicalista alcunhado de MEP. E Lula parece haver feito uma piada de mau gosto, como tantas outras que marcam sua trajetória de falastrão contumaz.

O certo é que não havia sustentação para a Folha publicar, p. ex., uma reportagem a este respeito. Não se acusa um presidente de tentativa de estupro com tão pouco.

Concedeu, entretanto, uma página inteira para Benjamin colocar essa bobagem em circulação, municiando a propaganda direitista.

Jornalisticamente, sua atuação é indefensável, desprezível, manipuladora.

Desceu aos esgotos, repetindo o episódio em que usou outro bobo útil de esquerda para tentar envolver a ministra Dilma Rousseff com um plano para sequestrar Delfim Netto que nunca saiu do papel.

Cesar Benjamin deveria ter aprendido a lição.

Agora, ou vem a público provar sua acusação, ou estará definitivamente morto para a política.

Quanto à Folha, já morreu para o jornalismo faz tempo.

MSM fará ato contra a Folha no dia 05 de dezembro.



MSM fará ato contra a Folha


Conversei com o diretor jurídico do Movimento dos Sem Mídia e concluímos que cabe, sim, à ONG assumir a responsabilidade pelo ato público convocado para o dia 5 de dezembro próximo diante do jornal Folha de São Paulo. Se algum estupro aconteceu nesse episódio da publicação de ataque à honra do presidente da República na edição de 27 de novembro de 2009 do jornal Folha de São Paulo, esse estupro foi do jornalismo.

O Movimento dos Sem Mídia foi criado para protestar contra mau jornalismo, e é mau jornalismo o que fez o jornal paulista no episódio da publicação de artigo injurioso do ativista político Cesar Benjamin, que afirmou que o presidente Lula teria lhe confessado que tentou estuprar um jovem durante a ditadura militar.

Eis os erros da Folha:


1. Não ouviu o lado acusado

2. Não ouviu gente ligada ao acusado e ao acusador.

3. Transformou uma acusação grave ao primeiro mandatário da nação em um julgamento sumário ao dar voz a um só lado.

4. Publicou a matéria acusatória de forma sorrateira – uma acusação daquelas perdida no meio de um texto enorme.

5. Deu curso ao julgamento sumário de uma acusação sem qualquer prova ao publicar cartas de leitores decretando a culpa do presidente da República, mesmo tendo permitido a defesa de outros leitores (mas só no dia posterior ao da acusação), como se ele estivesse em um julgamento, só que de um “crime” que, até prova em contrário, jamais existiu.

6. Diferiu de atitude em relação a Lula e a FHC em quase duas décadas, mostrando parcialidade.


O resultado dessa vergonha pseudo jornalística é um trauma moral – e que poderia (?) se tornar um grave prejuízo político – irreversível para o presidente da República, representante de toda essa maioria esmagadora de cidadãos brasileiros que votou nele e que, notoriamente, continua apoiando-o.

Em suma, se não preservou o direito daquele que foi acusado sem qualquer prova, o jornal fez exatamente aquilo que combate a ONG Movimento dos Sem Mídia.

Dessa maneira, reafirmo aqui, em nome do MSM, que, no próximo dia 5 de dezembro, às dez horas da manhã, acontecerá um ato público que poderá ser de meia dúzia de pessoas ou de várias centenas, como aconteceu em 7 de março deste ano por conta da tese do mesmo jornal de que a ditadura militar brasileira teria sido uma “ditabranda”.

Ao signatário deste blog isso não importa (a quantidade de manifestantes). Desta vez, limitar-me-ei a fazer aqui, durante a próxima semana, os comentários que achar necessários para que o ato aconteça.

O importante é que esse ato aconteça, que essa gente saiba que há cidadãos que não se deixam intimidar, que as reações a qualquer ameaça ao Estado de Direito ocorrerão por menos que sejam os que ousarem reagir, pois enquanto houver quem reaja eles saberão que poderão fracassar.

O que está em jogo, neste momento, são as verdades de cada um de nós, tudo aquilo em que acreditamos – ou tudo aquilo que dizemos que acreditamos. As omissões não pesarão aos poucos que se manifestarem, mas aos omissos, e omisso é quem acredita em alguma coisa e busca desculpas para não ter o trabalho de defender o próprio ideário.

Reitero, pois, que este que escreve cumprirá sua promessa de ir dizer, diante desse jornal irresponsável e ladino, tudo o que deve ser dito em alto e bom som. E o que me facultará fazê-lo, mais uma vez, será o megafone do Movimento dos Sem Mídia, aparato que eu os que comungam com meus ideais já usamos tantas vezes.


Blogueiros-esgoto apostam na difamação de Lula



Enquanto tem gente achando que o assunto deste post está enterrado e que está tudo esclarecido, Noblat e o Esgoto continuam apostando suas fichas na história. Isto aínda vai render muito. Espero que antes do ato do MSM no próximo sábado, para que quem está hesitante tome coragem e vá à rua defender seus ideais.

Rovai: o desespero da Folha é pior do que a mente de Benjamim


Cesar Benjamim é uma mente doentia. Alguém que inventa histórias e constrói tramas para desqualificar aqueles com os quais por muitas vezes teve longo relacionamento.
Para quem não se lembra, esse é o sujeito que “denunciou” Emir Sader quando a editora dele não foi escolhida para fazer um trabalho que o sociólogo coordenava.
Era amigo de Sader por muito tempo, mas como seus interesses comerciais não foram atingidos, decidiu acusá-lo publicamente de corrupto.
Este Cesar Benjamim também é o mesmo que trabalhou no programa de governo de Garotinho quando imaginava que aquele poderia ser o candidato do PMDB à presidência da República.
Era um dos “cérebros” do ex-governador na construção de um programa nacionalista.
Mas como a candidatura do ex-governador não emplacou pelo PMDB, este mesmo Cesar Benjamim se filiou ao PSol e saiu candidato à vice-presidência da República na chapa de Heloísa Helena.
Provavelmente porque passou a achar que Garotinho não era mais o caminho a verdade e a vida. Mas sim HH.
Não foi só do PT, partido ao qual foi filiado, que saiu atirando. Também tretou com Garotinho e com o PSol. Benjamim não é só craque em produzir inimigos. É especialista em delação pública sem provas.
Se alguém com um currículo desses procurasse seu jornal para denunciar o presidente da República de ter tentado enrabar (vamos usar o português claro) um jovem nos dias em que era preso político, o que você faria? Publicaria o artigo?
E se essa mente doentia ainda citasse nominalmente uma única pessoa como testemunha, o que você faria? Não ouviria a testemunha e publicaria o artigo?
Cesar Benjamim é uma pessoa sem caráter, um psicopata da política. Pessoas assim existem. E vivem buscando jornais para acusar seus adversários. Jornais, em geral, as ignoram.
Por isso, neste episódio, o que mais me assusta é ver a Folha valer-se de uma mente insana para tentar atingir a reputação de alguém a quem se contrapõe politicamente.
Se a direção deste jornal considera isso válido para atingir seus objetivos, por que não sustentaria um golpe para derrotar esses mesmos adversários políticos?
A iminente derrota da oposição em 2010 e a falta de perspectiva política desse grupo nos próximos anos estão levando a uma radicalização midiática que não é só nojenta. É preocupante.
É bom os partidos da base do governo ficarem atentos a isso.

Dados sobre a prisão de Lula


Do blog do Nassif
Dados sobre a prisão de Lula

Por Henrique Marques Porto disse:

Existe um homem que pode esclarecer alguma coisa a respeito dessa denúncia bizarra. É o delegado de polícia Armando Panichi Filho, um dos dois que receberam a tarefa de “vigiar” Lula durante o período em que esteve preso.

Há um vídeo em 
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM849574-7823-O+POLICIAL+QUE+VIGIOU+LULA+NA+PRISAO,00.html

Em 2002, logo depois da vitória de Lula, o Fantástico entrevistou o delegado.


Comentário

O depoimento do delegado é sobre o desejo de Lula de assistir jogo de Corinthians. E a concessão feita por Romeu Tuma, de permitir a Lula sair clandestinamente da prisão para visitar a mãe que estava morrendo. O delegado narra a conversa de Lula com a mãe, a emoção do encontro com a mãe.

Por Bernardo Cotrim

Nassif,

Nesses meus 13 anos de militância no PT (1/3 da minha vida), convivi com inúmeros ex-militantes do MEP, até hoje muito atuantes na política. Nunca, em momento algum, ouvi tal história. Me parece pouco razoável que, sendo a história verídica, ela não circulasse como fofoca de bastidor entre a base ou, pelo menos, a direção do MEP.

Ao jogar a denúncia no ar, 15 anos após supostamente ter ouvido a história, Cesar Benjamin engrossa o coro dos levianos, ressentidos e hipócritas. Cumpre o papel de alimentar a direita com mais um ataque pessoal, que em breve vai circular em amplas correntes de e-mail, junto com a ficha da Dilma na polícia e outras babaquices.

Por Claudio

LN,

Fui condenado a 3 anos de prisão como dirigente do MEP, em 1977. Jamais ouvi qualquer comentários similar a este do César Benjamim. Cheguei ao texto do CB pelo seu site. Fiquei enojado.

Sinceramente? Cheguei a sentir vergonha de ter sido militante de esquerda, ter a mesma faixa etária e a mesma origem social e cultural do CB.

Por Paulo

LN

Estive preso por um dia no DOPS em 1980, no mesmo período em que Lula estava detido. Da minha cela dava pra ver a cela onde estava Lula, juntamente com outros presos. Tinha bastante gente naquela cela. Sinceramente, não sei como os fatos relatados pelo Cesar seria possível nestas circunstancias.

Por carlos graça aranha

LN, conheço cadeias por minha atividade profissional e elas não diferem muito, sejam as do passado, as atuais. Cadeias são submundos, verdadeiras masmorras medievais em nosso país.

Fácil deduzir que a cadeia em questão, à época, estaria repleta de presos. Talvez não tão “inchada” como as de hoje, mas certamente cheia. Não há xadrez para dois pés de chinelo, como deviam ser considerados no passado.

Partindo dessa premissa e, sendo o Lula quem já era ao tempo do fato, um suposto episódio desses seria testemunhado por algumas pessoas. Há muito teria se tornado um escândalo, principalmente quando da disputa de 2002, quando Lula já mostrava-se franco favorito. Inimigo político algum teria perdido a oportunidade. Em 2002 mesmo seria um tal de “eu vi”, “eu estava lá”, ainda que não estivessem.

Por Ex-trotskysta

Nassif,

Quando o Lula foi preso eu pertencia ao Comitê Central da Convergência Socialista (hoje PSTU). Entre os presos estava o ativista José Maria de Almeida, também do CC da CS e hoje dirigente do PSTU, que dividiu cela com o Lula. Na época nós tachávamos o Lula de pelego. Sendo assim o Zé Maria não teria nenhum problema em denunciar, ao menos para o Comitê Central, uma atitude como a relatada pelo César Benjamin, muito pelo contrário. Certamente se isto tivesse acontecido nós teríamos sido informados. E jamais o fomos. Esta história é tão absurda que qualquer esclarecimento do Lula só a tornaria ainda mais absurda.

Por Luiz Gonzaga da SILVA

Esta informação me parece inverossímel, não bate. O Lula na época era o preso político mais vigiado do Brasil, a prisão dele era manchete, não só no Brasil como no mundo. Ele era o grande protagonista naquele momento Seria praticamente impossível devido a esta vigilância, que qualquer ato desabonador não viesse a público. Para os militares seria uma chance única de desmoraliza-lo e assim arrefecer a mais importante reação ao regime militar.

Por Neo-tupi

Lula foi preso em 19 de Abril de 1980 e saiu 1 mês depois em 20 de maio de 1980.

Foram presos junto vários sindicalistas e outras personalidades: Devanir Ribeiro e Djalma Bom (diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo), José Cic

Só um débil mental não viu que era piada do Lula, mas a Folha, canalha, publicou


Tendler: "Só um débil mental não viu que era piada do Lula"

César Benjamin, 55 anos, é ex-preso político e um dos fundadores do PT. Na sexta-feira, 27, Benjamin escreveu um artigo na Folha de S. Paulo e acusou o hoje presidente Lula de ter revelado, em 1994, uma tentativa de estupro dele, Lula, contra um "menino do MEP". Tentativa que teria acontecido em 1980, quando o então líder sindical Lula esteve preso por 30 dias, e na mesma prisão, com o jovem da organização de esquerda que já não existe, o MEP. César Benjamin cita, em seu texto, uma testemunha, "um publicitário brasileiro que trabalhava conosco cujo nome também esqueci".

O "publicitário" é o cineasta Silvio Tendler, que em 1994 trabalhou na campanha de Lula à presidência da República. De início, afirma Tendler:



- Ele diz não se lembrar de quem era o "publicitário", mas sabe muito bem que sou eu. Eu estava lá e vou contar essa história...

Sobre os fatos e a acusação, gravíssima, o cineasta, o documentarista Silvio Tendler conta o que viu e o que recorda daquele almoço em meio à campanha presidencial de 1994:

- Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era um marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara...só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira...

Silvio Tendler já fez cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Além de vários prêmios é detentor das três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro: "O Mundo Mágico dos Trapalhões" (1 milhão e 800 mil espectadores), "Jango" (1 milhão de espectadores) e "Anos JK" (800 mil espectadores).

Na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, neste 2009, Silvio Tendler lançou o documentário "Utopia e Barbárie", no qual trabalhou durante 19 anos. Dentre os personagens ouvidos pelo documentarista mundo afora, o general vietnamita Vo Nguyen Giap, que derrotou os exércitos francês e americano. "Giap, o maior general do século XX", segundo o cineasta.



O ex-preso político César Benjamin (foto Agência Brasil)


Na conversa que se segue, o documentarista Silvio Tendler recorda a história da história de Lula e o "menino do MEP".

Terra Magazine - Silvio Tendler, é você o publicitário citado por César Benjamin no artigo na Folha de S.Paulo?
Silvio Tendler - Eu mesmo, em pessoa.

Você estava lá? Você, o Lula, o César Benjamin, o publicitário Paulo de Tarso e o tal marqueteiro dos Estados Unidos?
Na verdade eu não me lembro é do César Benjamin lá no almoço (...) e, sim, o publicitário que ele diz não lembrar era eu. E ele, se estava lá, sabe e se lembra que era eu; não tinha mais três publicitários na campanha, portanto ele sabe que era eu quem estava lá...mas eu não sei se ele estava, não me lembro, de verdade, se ele tava na sala. Ele agora diz não se lembrar do "publicitário" porque sabe que eu não iria corroborar essa maluquice, até porque eu vi, testemunhei, a quantidade de erros, de bobagens que ele cometeu durante a campanha...

Ele, César Benjamin?
Ele, Benjamin...por exemplo: já tava tudo perdido, um dos poucos apoios que o Lula ainda tinha depois daqueles erros de ataques da campanha ao Plano Real, era o da Igreja. E de repente o César resolveu botar como pauta do dia o quê?

O quê?
O aborto! Só isso. Esse cara montava e desmontava os programas como se fosse um expert em comunicação... e não era. Me lembro de outra história dele. Tinham inventado uma legislação casuística, criada para segurar o Lula, que tinha feito aquelas caravanas pelo Brasil. Não podia ter imagem externa em movimento... então fizemos um video-clip, eu e minha ex-mulher, a jornalista Tânia Fusco. Ela fez o texto, e eu, com as fotos dele na caravana e outras imagens, fiz, fizemos um clip, uma biografia do Lula a partir de fotos...

E aí?
Aí fui dar aula no Rio de Janeiro por dois dias, o comando da campanha era em São Paulo, e quando voltei o clip estava desfigurado pelo gênio da comunicação. Onde havia poesia o César colocou chavões do tipo "arrocho salarial"...

Por quê?
Porque se acha um gênio, melhor do que todo mundo... peguei meu boné e fui embora pro Rio...

E o César?
Ele continuou com suas trapalhadas. E quinze anos depois ele segue em campanha, agora contra o Lula diretamente. Ele atrapalhou o Lula em 94 e segue tentando atrapalhar o Lula.

Ok, esses detalhes à parte, você estava à mesa do almoço no dia da tal conversa do Lula?
Eu estava lá, sentado à mesa. Eu sou o publicitário "anônimo" que estava lá. O Lula, um cara que foi brincalhão durante toda a campanha, mesmo quando já tava tudo perdido. Eu até pensava "esse cara passa a noite pensando em como sacanear os outros", porque todo dia tinha uma piada, um brincadeira, uma vítima de gozação... nesse dia o Lula queria chocar o tal marqueteiro americano...

O James Carville era...
O James Carville tinha sido contratado para ajudar na campanha do Fernando Henrique e nós tínhamos o nosso americano também. O Lula brincava: "O americano do Fernando Henrique fez a campanha do Bill Clinton, o nosso americano fez a campanha do Daniel Ortega" (NR: Ex e atual presidente da Nicarágua). Bem, o Carville já tinha ou tava sendo mandado embora da campanha do FHC e a campanha do Lula também ia despachar o "nosso" americano.

E o que aconteceu?
...e aí, nesse dia, o Lula, claramente num clima de brincadeira, tava a fim de sacanear, de chocar o americano com essa história dele "seco" na prisão, todos na mesa, nós todos, sabíamos que aquilo era uma brincadeira, era gozação, sacanagem, e imaginando como seria se fosse traduzido pro cara...

Você tem, teve então a certeza de que era uma brincadeira? Não teve e não tem nenhuma dúvida?
Nenhuma. Era claro, óbvio que era uma brincadeira, mais uma piada, mais uma gozação do Lula, nenhuma dúvida. E além disso a história, a cena toda não teve de forma alguma esse ar, essa dramaticidade que o César enfiou nesse texto melodramático. É incrível essa história... todos sabíamos que aquilo era uma brincadeira, como tantas outras feitas durante a campanha...

As tais "conversas de homem"...
Nem era esse clima "conversa de homem", era brincadeira, pura gozação, nenhuma responsabilidade, nunca, nunca com esse tom de "confissão" que o Benjamin fez parecer que teve. E você acha que se isso fosse, soasse verdadeiro, todos nós não ficaríamos chocados? Todos ali da esquerda, com amigos presos, ex-presos e tudo mais, você acha que nós ouviríamos aquilo com tom de verdade, se assim fosse ou parecesse, e não reagiríamos, não ficaríamos chocados?

Na sua opinião, que conhece os personagens dessa história, o que aconteceu?
O César Benjamin guardou ressentimentos por 15 anos para agora despejar todo esse rancor. Ele pirou com o sucesso do Lula. Ele transformou uma piada num drama, vai ganhar o troféu "Loura do ano".

O Paulo de Tarso estava lá?
Estava. E estava o americano... pensa só uma coisa: você acha que o Lula, logo o Lula, tão pouco esperto como ele é, em meio a uma campanha presidencial, vai chegar na frente de um gringo que ele mal conhecia, um gringo que vai voltar pro país dele e contar tudo o que viu, você acha que o Lula vai chegar pra um gringo que nunca viu, na frente de testemunhas, e vai contar que tentou estuprar alguém? É, foi óbvio, evidente, que aquilo era gozação, piada, brincadeira, sem nada desse drama todo do Benjamin de agora... rimos e ninguém deu a menor importância àquilo...

Você, um cineasta, um documentarista que viveu a cena, relembrando-a quadro a quadro, o que verdadeiramente pensa, o que diria hoje?
O Lula adorava provocar... era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era o marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara... como é possível que alguém tenha levado aquilo a sério?

Então...
Isso não tem, não deveria ter importância nenhuma. Só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira.