No encerramento da , cientistas formularam um documento com as principais necessidades para a consolidação de uma cultura de desenvolvimento sustentável. Entre os principais pontos abordados estão maior participação política e informação aos povos que vivem no semiárido
Pedro Alves - O POVO 21/08/2010 02:00
Fundamental para a consolidação de uma cultura de desenvolvimento sustentável nas terras semiáridas é levar mais informação e poder político às populações que nelas vivem, para que possam participar mais diretamente dos processos educacionais, econômicos e de saúde – por exemplo.
Encerrada a Segunda Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid+18) essa foi uma das necessidades mais comentadas entre pesquisadores e representantes governamentais que participaram do evento.
O assunto virou o primeiro item da Declaração de Fortaleza, apresentada ontem em uma solenidade em que diversos pesquisadores, representantes de instituições e governos puderam debater as ideias apresentadas.
Documento
A Declaração de Fortaleza é composto por 23 itens que, em tese, reúnem as conclusões tiradas de uma semana inteira de discussões. Uma outra conclusão é a necessidade “inovações financeiras” para “avançar” no desenvolvimento sustentável. Na prática, a Carta de Fortaleza – que pode acabar virando pauta na próxima reunião do conselho-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – afirma a necessidade de criação de novos fundos financeiros para investir em atividades ligadas ao desenvolvimento sustentável das terras semiáridas.
O coordenador do grupo de trabalho que está desenvolvendo a Declaração de Fortaleza, John Ledwood, conversou com O POVO após o encerramento da Icid e avisou que um ponto - considerado “importantíssimo” por ele - acabou ficando de fora da Declaração. “A gente precisa destacar que as regiões semiáridas são mais vítimas das mudanças climáticas do que causadores das alterações na temperatura. Isso acabou ficando de fora da Declaração, mas em seguida vamos acrescentar essa informação”. A Carta apresentada ontem é, na verdade, apenas um rascunho de uma versão final que está para ser publicada.
Sobre o documento, o diretor do evento, professor Antônio Rocha Magalhães, reconheceu: “Nenhuma dessas ideias são novas”. Para ele, mais importante que as informações e conclusões apresentadas, foi a conscientização mútua da necessidade de criação de redes nacionais e internacionais de cooperação a favor das regiões semiáridas.
E-MAIS
> O diretor da Icid+18, Antônio Rocha Magalhães, também fez questão de ressaltar a importância das propostas apresentadas na Carta de Fortaleza. Ele afirmou o conhecimento que é levantado é importante para a mobilização de órgãos, instituições e governos.
> O encerramento da Icid+18 contou com a participação do estudante João Pedro Gurgel, de 16 anos, aluno do ensino médio. Ele falou em nome da juventude cearense e destacou a importância da mudança de pequenos hábitos do cotidiano para se chegar a uma efetiva preservação do meio ambiente. “Temos que começar deixando de jogar lixo nas ruas”, disse.
Encerrada a Segunda Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid+18) essa foi uma das necessidades mais comentadas entre pesquisadores e representantes governamentais que participaram do evento.
O assunto virou o primeiro item da Declaração de Fortaleza, apresentada ontem em uma solenidade em que diversos pesquisadores, representantes de instituições e governos puderam debater as ideias apresentadas.
Documento
A Declaração de Fortaleza é composto por 23 itens que, em tese, reúnem as conclusões tiradas de uma semana inteira de discussões. Uma outra conclusão é a necessidade “inovações financeiras” para “avançar” no desenvolvimento sustentável. Na prática, a Carta de Fortaleza – que pode acabar virando pauta na próxima reunião do conselho-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – afirma a necessidade de criação de novos fundos financeiros para investir em atividades ligadas ao desenvolvimento sustentável das terras semiáridas.
O coordenador do grupo de trabalho que está desenvolvendo a Declaração de Fortaleza, John Ledwood, conversou com O POVO após o encerramento da Icid e avisou que um ponto - considerado “importantíssimo” por ele - acabou ficando de fora da Declaração. “A gente precisa destacar que as regiões semiáridas são mais vítimas das mudanças climáticas do que causadores das alterações na temperatura. Isso acabou ficando de fora da Declaração, mas em seguida vamos acrescentar essa informação”. A Carta apresentada ontem é, na verdade, apenas um rascunho de uma versão final que está para ser publicada.
Sobre o documento, o diretor do evento, professor Antônio Rocha Magalhães, reconheceu: “Nenhuma dessas ideias são novas”. Para ele, mais importante que as informações e conclusões apresentadas, foi a conscientização mútua da necessidade de criação de redes nacionais e internacionais de cooperação a favor das regiões semiáridas.
E-MAIS
> O diretor da Icid+18, Antônio Rocha Magalhães, também fez questão de ressaltar a importância das propostas apresentadas na Carta de Fortaleza. Ele afirmou o conhecimento que é levantado é importante para a mobilização de órgãos, instituições e governos.
> O encerramento da Icid+18 contou com a participação do estudante João Pedro Gurgel, de 16 anos, aluno do ensino médio. Ele falou em nome da juventude cearense e destacou a importância da mudança de pequenos hábitos do cotidiano para se chegar a uma efetiva preservação do meio ambiente. “Temos que começar deixando de jogar lixo nas ruas”, disse.
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