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domingo, 3 de janeiro de 2010

A natureza castiga o homem ou o homem é que castiga a natureza?

Vemos e ouvimos nos meios de comunicação que a notícia que as chuvas castigam determinada região, determinada cidade.

Assistimos também políticos colocando culpa na natureza e em "São Pedro". Isso está correto ou é forma dos administradores públicos, covardemente e de forma incompetente, se eximirem de suas culpas e omissões.

Na verdade falta gestão pública para organizar e ocupação de solos nos municipio. Falta principalmente gestão ambiental para se fazer zoneamento ambiental, aplicação do código florestal, enfim realizar a aplicação da legislação ambiental.

A natureza, apenas responde cumpre o seu ciclo de existência no planeta, mas o homem não entende as conexões ocultas existentes entre os fatores bióticos e abióticos e suas inter-relações.

As águas dos rios e córregos invadiram as casas e outras construções ou foram estas que invadiram os rios? No entanto, mais importante considerar, do ponto de vista sociológico, por que as casas dos mais humildes estão em áreas de riscos e dos mais afortunados estão áreas mais protegidas e valorizadas?

A certeza que temos é que as águas continuarão retomando os seus leitos e suas margens violentamente ocupadas pelos homens  e quem mais sofre são as pessoas mais humildes.

Por que se constrói casas em áreas de encostas (área de preservação permanente)?

Neste final de ano a natureza veio dá resposta à ocupação desordenada das encostas no Rio de Janeiro. Lamento profundamente pela perda de jovens vidas.

No entanto, os seres humanos e principalmente os administradores públicos não têm aprendido com estas tragédias e pelo andar das coisas e ocupação desordena dos solos, muitos brasileiros irão perder as suas vidas neste século, perdas de vida que poderiam ser evitadas com melhor gestão ambiental.

O povo brasileiro precisa aprender a respeitar a natureza e os nossos gestores precisam implementar um sistema municipal de meio ambiente, aliando educação ambiental com gestão ambiental, ocupação do solo com proteção ambiental.


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