2013 ficará na história em que a mídia velha venceu o debate e transformou o Brasil em um caos total. Todas as iniciativas da presidenta Dilma foram combatidas diuturnamente velha mídia, liderada pela Rede Globo.
Globo venceu porque a comunicação do governo Dilma é incompetente. Todas as teses da velha mídia foram reproduzidas e aceitas pela maioria do povo brasileiro.
2013, foi um ano perdido literalmente para o Brasil e para o brasileiro. 2013, foi o ano da velha mídia e suas teses, apesar do texto abaixo ir na contramão do que estou escrevendo
Veja o texto em 247
Terror midiático naufraga diante da realidade
Programas oficiais como Bolsa-família, Enem e Mais
Médicos, o regime de pleno emprego e o controle da inflação já foram,
um a um, dinamitados, antecipadamente, pela mídia tradicional; ao que se
pode ler nos últimos meses em revistas como Veja, Exame e Época,
fracasso de todas as principais iniciativas do governo Dilma, sem
exceção, era líquido e certo; na vida real, porém, quadro é outro:
inflação de junho foi de 0,07%, Mais Médicos bateu metas, Enem superou
recordes, Bolsa-família é copiado mundialmente e estádios que Veja
previu para 2038 já foram entregues e estão em uso; até aposta em que se
cantaria o Hino Nacional de costas, na Copa das Confederações, deu
errado, assim como a do apagão de energia; mídia vai se emendar?
247 – Um a um,
todos os principais programas lançados pela presidente Dilma Rousseff
foram dinamitados, desde logo e sem piedade, pela imprensa tradicional. A
vida real, no entanto, mostrou, com o tempo, que todas, repita-se,
to-das as sinistras previsões multiplicadas pela mídia não pagaram as
apostas. Em outras palavras, o escrito não valeu. Acompanhe:
INFLAÇÃO DISPARADA - O
terrorismo midiático com forte viés ideológico previu, no início do
ano, uma disparada sem freios da inflação, com uma capa da revista Veja,
em janeiro, mostrando Dilma, em montagem grosseira, pisando no tomate.
Na Rede Globo, Ana Maria Braga, quem não se lembra?, exibiu um colar em
que os legumes vermelhos faziam as vezes de pérolas. Em junho, no
entanto, a variação do Índice de Preços aos Consumidor (IPC) foi de
ínfimos 0,07% e, para julho, todas as previsões convergem para uma
deflação. Até o presidenciável José Serra, em teleconferência esta
semana, admitiu que o índice inflacionário fechará o ano dentro da meta
prevista pelo BC. O assunto, assim, saiu da pauta.
APAGÃO ENERGÉTICO -
Antes da aposta na alta dos preços, não houve noticiário de jornal ou
colunista que não tivesse cravado, na virada do ano, um iminente apagão
de energia elétrica no País. Nesse campo, a ênfase mais especial partiu
no jornal Folha de S. Paulo e sua articulista Eliane Cantanhêde. As
defesas feitas pela presidente em pessoa e o ministro Edson Lobão, das
Minas e Energia, foram ironizadas e desprezadas.
LUZ MAIS CARA - O
propalado colapso no sistema de energia, porém, não se deu, e o Brasil
continuou com suas luzes acesas, apesar do obscurantismo da mídia
tradicional. Mais ainda, o igualmente combatido plano federal de
barateamento das contas de luz para todos os consumidores do País,
indiscriminadamente, por meio de subsídios oficiais, deu certo – e,
hoje, o que se paga pela energia é mais de 10% menos do que o custo no
início do ano.
FRACASSO DO ENEM - A
aposta pelo caos energético foi sucedida, este ano, pela cravada geral
na imprensa de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria um
retumbante fracasso. Desta feita, foi o jornal O Estado de S. Paulo quem
mais aplicadamente bateu o bumbo da derrota governamental. O que se viu
quando foram contadas oficialmente as inscrições do Enem de 2013,
entretanto, foi um recorde espetacular, com mais de 7,8 milhões de
adesões espontâneas da classe estudantil. O ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, outro que não encontrava repercussão para suas
previsões de sucesso, acertara em cheio.
BOLSA-FAMÍLIA INÚTIL -
Hoje um sucesso mundial, exportado para diferentes países, o
Bolsa-Família, dinamizado no atual governo, que o levou para mais de 10
milhões de lares no País, foi ironizado, escrachado e combatido de todas
as formas. O fato, gostem os barões da mídia ou não, é que ele
sobreviveu, proliferou e modernizou-se com o passar dos anos,
tornando-se o ponto de alavancagem para que 40 milhões de brasileiros,
nos últimos anos, superassem sua situação de pobreza extrema.
MAIS MÉDICOS DERROTADO -
Nesta sexta-feira 26, quando o programa Mais Médicos, que visa situar
profissionais de Medicina nos rincões do Brasil, com salários de até R$
10 mil para os que aceitarem o desafio, encerrou suas inscrições, mais
do mesmo. Atacado por todos os flancos, o Mais Médicos obteve 18,4 mil
inscrições de interessados em participar, além da adesão de mais de 3,5
mil municípios, ou 63% do total das cidades brasileiras. Um sucesso que a
mídia tradicional, outra vez, não apenas não soube adiantar ao público,
como o colocou no rumo errado de que, assim como os já citados
anteriormente aqui, não haveria chance de dar certo. O problema, sobre
esse noticiário, é que a primeira etapa do programa superou, sim, até as
previsões mais otimistas – e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
pode respirar aliviado.
DESEMPREGO GALOPANTE -
Para usar a expressão repetida pelo papa Francisco, a mídia
tradicional, agora, "bota fé" na escalada de desemprego, depois que os
dados de junho mostraram, pela primeira vez desde 2009, uma interrupção
no crescimento do mercado de trabalho. O ministro Guido Mantega, da
Fazenda, que, de resto, já foi retirado de seu cargo diversas vezes no
noticiário recente, não apenas está lá, como garantindo que o derrotismo
espalhado pelos jornais não irá triunfar. Ele assegurou que todos os
indicadores do governo apontam para a manutenção da taxa de desemprego
em torno do nível atual de 6% até o final do ano – e, como das vezes
anteriores, suas palavras são questionadas fortemente, como se, ao mesmo
desta vez, e num ponto estratégico para o governo, a mídia queria
receber o prêmio de sua aposta.
ESTÁDIOS PARA 2038 -
Num cúmulo de erro matemático, só explicado pela distorção ideológica
produtora de parcialidade, a revista Veja, carro-chefe da Editora Abril,
chegou a assegurar em uma de suas capas de 2012 que os novos estádios
de futebol planejados para a Copa do Mundo só ficariam prontos, isso
mesmo, em 2038! Hoje, à parte a discussão sobre custos e fiscalização no
emprego de recursos, o que se sabe, a olhos vistos, é que todos os
estádios prometidos, sem exceção, ou já estão prontos, e em pleno
funcionamento, ou em vias de serem entregues. Um dos antecessores do
papa Francisco já admitiu que nem mais os papas são infalíveis, mas
Veja, apesar de todos os seus erros mal intencionados, continua vendendo
a sua infalibilidade. Mas quem acredita ainda nisso?
HINO NACIONAL DE COSTAS -
O jogo de 'quanto pior, melhor' praticado pela imprensa, que no passado
tinha a imparcialidade como um de seus dogmas, levou a mídia a vender
ao público a certeza de que o público que lotou a Arena Fonte Nova, na
Bahia, para ver a estréia do Brasil contra o Japão, na Copa das
Confederações, em junho, iria cantar o Hino Nacional de costas para o
campo. O que houve na real, no entanto, foram mais de 40 mil pessoas
emocionando os jogadores em campo com suas vozes a plenos pulmões, mão
no peito, respeitando o símbolo nacional em todos os seus versos. De
frente e com a cabeça erguida. De quebra, a desacreditada, pela mesma
mídia, Seleção Brasileira de Futebol, venceu de forma invicta e
espetacular o torneio – levando dezenas de jornalistas-torcedores a
rasgarem suas inúteis apostas na derrota.
ACREDITE SE QUISER - Jogando
em previsões sinistras e, ao não vê-las se realizarem, perdendo
verticalmente em credibilidade, a mídia tradicional, nos dois últimos
anos, está muito mais confundindo os leitores do que informando-os sobre
o que, de fato, está acontecendo. Fosse de outra forma, os casos
registrados acima não poderia ser narrados. Mas podem, porque
verdadeiros.
Uma previsão séria, diante desse
quadro passado, é a de que, sem a menor dúvida, a mídia que insistir na
leitura da realidade pelo caleidoscópio da ideologia irá continuar, cada
vez mais, confundindo e desinformando. Acredita quem quiser no que lá
está escrito.
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