Destaco abaixo fragmentos do livro A Cabeça Bem-Feita de Edgar Morrin. O autor, de certa forma, explica a incompetência de nossos economistas para entender o Brasil. E principalmente como eles foram incapazes de gerir uma potência como o Brasil.
Na verdade, o Brasil perdeu todas as grandes oportunidades do século XXI porque os nosso economistas eram incapazes de enxergar as verdadeiras potencialidades de nosso país. E além do mais, é imperativo destacar a falta de nacionalismo de nossa elite, a falta de amor ao Brasil para fazê-lo uma grande nação.
Na verdade, o Brasil perdeu todas as grandes oportunidades do século XXI porque os nosso economistas eram incapazes de enxergar as verdadeiras potencialidades de nosso país. E além do mais, é imperativo destacar a falta de nacionalismo de nossa elite, a falta de amor ao Brasil para fazê-lo uma grande nação.
O que diz Edgar Morrin em Cabeça bem Feita?
Ora, o conhecimento pertinente é o que é capaz de situar qualquer informação em seu contexto e, se possível, no conjunto em que está inscrita.
Podemos dizer até que o conhecimento progride não tanto por sofisticação, formalização e abstração, mas, principalmente, pela capacidade de contextualizar e englobar. Assim, a ciência econômica é a ciência humana mais sofisticada e a mais formalizada.
Contudo, os economistas são incapazes de estar de acordo sobre suas predições, geralmente errôneas.
Por quê? Porque a ciência econômica está isolada das outras dimensões humanas e sociais que lhe são inseparáveis.
Como diz Jean-Paul Fitoussi, “muitos desfuncionamentos procedem, hoje, de uma mesma fraqueza da política econômica: a recusa a enfrentar a complexidade...”4.
A política econômica é a mais incapaz de perceber o que não é quantificável, ou seja, as paixões e as necessidades humanas.
De modo que a economia é, ao mesmo tempo, a ciência mais avançada matematicamente e a mais atrasada humanamente.
Hayek dizia: “Ninguém pode ser um grande economista se for somente um economista.” Chegava até a acrescentar que “um economista que só é economista torna-se prejudicial e pode constituir um verdadeiro perigo”.
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