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domingo, 18 de setembro de 2011

O discurso impostor do hipostômetro (7)

Bem amigos, está explicado a campanha sistemática de setores da mídia, particularmente a Rede Globo, contra a CPMF, principalmente o discurso impostor do hipostômetro. 


Bastou a Dilma comentar na entrevista do Fantástico no domingo passado essa possibilidade para a Rede Globo, através do Jornal Nacional dedicar espantosos 10 minutos para vomitar a campanha impostora da alta carga tributária.  


É importante entender que o Sistema Tributário Nacional é um gatinho para ricos e um leão para os os que tem menos renda. Como diz VLADIMIR SAFATLE - FOLHA SP


A tributação brasileira não é a mais alta do mundo; se ela merece algum prêmio, é o de carga mais injusta"
A discussão deveria ser não a carga tributária em si, mas onde essa carga tributária incide, que é nas costas das pessoas que têm menos renda nesse país. E por que a Rede Globo não faz uma campanha de cobrança de impostos de grandes fortunas? 

Cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da extinta CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto.

Carta Maior

UM RIO SUBTERRÂNEO

Nos anos 90 o setor financeiro detinha 10% do lucro norte-americano; hoje essa fatia é da ordem de 40%. Num mundo cujo PIB oscila em torno de US$ 60 trilhões, os ativos financeiros somam US$ 600 trilhões. Quanto rendem em recursos fiscais? A julgar pelo exemplo brasileiro, pouco. Cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da extinta CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto. 



O roubo recente de 170 cofres particulares no banco Itáu em São Paulo, reafirma o calibre da sonegação. Apenas 3 donos dos mini-caixas 2 compareceram para registrar o tradicional B.O. Muitos contrataran detetives particulares na tentativa de reaver a fortuna sem ter que dar explicações à Receita. Sob sigilo do nome, um dos afanados revelou à Folha que guardava apenas algumas pedras de diamante no cofre: tres milhões de reais. Há, portanto, um rio subterrâneo de fastígio plutocrático que transita por debaixo da crise. Quem se dispõe a trazer um pedaço dele à superfície na forma de receitas fiscais indispensáveis à superação dos desafios, incertezas e carências desse momento? (LEIA MAIS )
(Carta Maior; Domingo,18/09/ 2011)

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