Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde
Em Cancún (México)
Manifestantes protestam em Londres para chamar a atenção para a mudança
climática
Acordo sobre educação, formação e sensibilização da população sobre as mudanças climáticas é o primeiro em que os 189 países membros entraram em consenso na COP-16, Conferência do Clima que acontece em Cancún, no México.
O texto aprovado determina a promoção do conhecimento sobre mudanças climáticas para a população, em especial os jovens, e sua participação neste processo, o desenvolvimento de projetos nacionais e regionais, e ainda estratégias formais e não formais de educação ambiental.
A proposta, liderada pela República Dominicana junto com o grupo G-77 + China, especifica o artigo 6 da Convenção, que previa de maneira ampla a conscientização sobre a mudança climática.
“Este é um passo transcendental, onde não se esperava nenhum resultado, vemos a disposição dos países em negociar. Esta é uma ferramenta poderosa para diminuir as emissões e também mostramos que podemos colocar o interesse comum acima dos particulares para chegar a um consenso”, disse Omar Ramirez, vice-presidente executivo do conselho nacional da República Dominicana para mudanças climáticas.
Para o ministro do Meio Ambiente da Guatemala, Luis Ferraté, este é um grande passo, especificamente para os países que tem problemas de educação.
“Temos que conscientizar as pessoas a consumir menos para produzir menos dejetos e melhorar o equilíbrio ecológico”. O lixo é um dos maiores emissões de metano, gás do efeito estufa 21 vezes mais danoso que o CO2.
A atitude foi tida como uma vitória para o subgrupo chamado Sica (Sistema da Integração Centro-americana) que reúne além da República Dominicana, os sete países da América Central continental: Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá. Segundo Ramirez, a região é a uma das três zonas mais vulneráveis ao aquecimento global.
As ações serão focadas em educação, formação, participação, cooperação internacional e reporte de ações. O financiamento de ações também está previsto, assim como um maior destino de verbas nacionais para esta área. Os
países devem formar planos nacionais para estabelecer estratégias.
primeiro-consenso-da-cop-16-e-sobre-educacao-ambiental.jhtm
Um comentário:
Pela publicação que acabo de ler hoje dia 10/12/2010, causa estranheza por parte de um dirigente sindical querer interferir em questões partidárias. Os dirigentes sindicais deveriam ficar menos nos gabinetes parlamentares e fortalecer a CUT combativa e a luta dos trabalhadores. Mais estranheza é a publicação do artigo do dirigente sindical no site da própria CUT, afirmando que hoje iria chamar uma reunião para se posicionar. Porque não se reuniram 1º antes de colocar um artigo no ar. Ainda mais, a CUT que nasceu da costela da militância do PT, causa estranheza. Ventilar tal artigo sem ninguém saber!
Ele não amarelou, a Veja sim desde sua fundação!Aqui na Zona Leste de São Paulo o Vaccarezza é bem vermelho, atuante, solidário nas lutas, um cidadão e dirigente político de palavra.
Devemos ocupar os espaços que se abrem, como este na imprensa. Vamos falar sim na Veja, por que não? A Veja em quase sua totalidade das capas e conteúdos são contra o PT, governo Lula,...
Na democracia deve-se respeitar posições contrarias e lutar por suas posições “sem perder a ternura jamais”.
Ora, falar de bandeiras de luta, o Vaccarezza saiu do nordeste no final da década de 70(em pleno regime militar) vindo para São Paulo ser solidário e atuante em várias lutas que não preciso apontar neste momento, sendo fundador do PT, ajudou na fundação da CUT como membro do PT, e tantas outras lutas. É muito triste ver um artigo com essa abordagem e deselegância.
Devemos lutar sempre pela liberdade de imprensa é um pilar da democracia.
Saudações socialistas e petistas,
Denis Libanio
DZ PT –Tatuapé e fui militante voluntário de várias campanhas da CUT em vários sindicatos de SP.
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