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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ceará se desenvolve com água, siderúrgica, ferrovia e refinaria

Presidente Lula visita o local onde foi lançada pedra fundamental da refinaria Premium II da Petrobras no Porto de Pecém (CE). Foto: Ricardo Stuckert/PR
O que vem acontecendo no Ceará é emblemático do momento de desenvolvimento que vive o Nordeste atualmente. O estado tem pelo menos quatro grandes projetos em andamento que estão transformando a região: as obras da ferrovia Transnordestina, do canal do rio São Francisco, de uma siderúrgica e da refinaria Premium II no porto de Pecém, em Cacauia, que teve sua pedra fundamental lançada nesta quarta-feira (29/12) pelo presidente Lula. Sua visita ao estado neste momento, afirmou o presidente, é um gesto político que indica o compromisso do governo em investir no Ceará e promover seu desenvolvimento.
“Política não é feita apenas de realizações, política também é feita de gestos. E eu precisava fazer esse gesto de voltar ao Ceará para poder assumir com o governador Cid, o companheiro Gabrielli [presidente da Petrobrás], com o povo do Ceará, e com o povo do Brasil, o compromisso final de que o Ceará finalmente terá a tão sonhada refinaria que tanta gente prometeu e que não conseguiram fazer.”
Além da refinaria a ser construída no Ceará, o Brasil ganhará outras quatro, lembrou o presidente: em Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Duas delas, disse, são por conta da descoberta do petróleo do pré-sal, mas o conjunto de refinarias servirá para tornar o Brasil exportador não apenas de óleo cru mas também de produtos com maior valor agregado, o que poderá gerar mais divisas ao País. E pensar que há sete anos a diretoria da Petrobras dizia que o Brasil não precisava de mais refinarias… “Engoliram a língua, porque vou fazer cinco!”.
O presidente disse durante seu discurso que pediu ao presidente da empresa que fizesse um detalhado calendário com a etapa de cada momento da obra, para deixar nas mesas da presidente eleita Dilma Rousseff, da minitra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e também da diretoria do Ibama para que “todo mundo acompanhasse cada passo”.

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