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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desespero tucano: “Foi filha de Serra quem pediu dados para Receita”

Enviado por luisnassif, ter, 31/08/2010 – 23:07 (A mais recente tentativa “programática” do PSDB),
Do G1
Receita diz que filha de Serra pediu acesso a dados fiscais
Site de ‘O Estado de S. Paulo’ informou que houve violação do sigilo fiscal. Segundo assessoria da Receita, documentos comprovam operação legal.
Iara Lemos Do G1, em Brasília
A assessoria da Receita Federal informou oficialmente na noite desta terça-feira (31) que o acesso aos dados fiscais sigilosos da empresária Verônica Serra, filha do candidato à Presidência José Serra, foi motivado e feito a pedido da própria contribuinte.
Na noite desta terça, o site do jornal “O Estado de S. Paulo” informou que o sigilo fiscal de Verônica Serra tinha sido violado, a exemplo do que aconteceu com o vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, e outras três pessoas ligadas ao partido.
Segundo a Receita, os dados fiscais da filha de Serra foram acessados pela analista tributária Lúcia de Fátima Gonçalvez Milan, lotada na agência da receita em Santo André (SP).
“O acesso às informações foi feito a pedido da própria contribuinte Verônica Serra”, afirmou a assessoria de imprensa da Receita Federal, em Brasília.
Segundo a Receita, há documentos que provam que o acesso feito pela servidora nos dados sigilosos da filha do tucano foi feito “por necessidade de trabalho, de forma legalizada”.
Antes de dar detalhes sobre o nome do contribuinte que solicitou o acesso, a receita já havia informado que Lúcia de Fátima teve motivos profissionais para acessar os dados sigilosos. A corregedoria informou que a funcionária não teve responsabilidade sobre os vazamentos das informações sigilosas.

Quando Nasce uma Paixão?

Pequena homenagem ao meu Corinthians

Serra testa "vacina-dossiê" contra livro sobre privataria tucana

 Portal Vermelho

Nesta terça-feira (31), o candidato tucano à presidência da República, José Serra, cometeu um ato falho e deixou escapar o que está por trás de toda esta onda que a oposição e a mídia tentam criar em torno da suposta quebra de sigilo fiscal de lideranças tucanas. Ao mencionar o nome do jornalista Amauri Ribeiro Jr, que escreveu um livro com informações bombásticas que provam a relação dos tucanos com corrupção, Serra deu a senha da estratégia oposicionista.

Ficou patente que todo o trololó sobre dossiês é, na verdade, uma forma desesperada do tucanato de vacinar a opinião pública contra as informações estarrecedoras que serão reveladas pelo livro de Amauri

Segundo informação publicada pelo blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, o jornalista Amauri Ribeiro Jr. já acertou com a Editora Record a publicação do livro para o ano que vem, bem depois das eleições. A idéia inicial do jornalista era lançar o livro em caítulos, pela internet, logo após a Copa do Mundo. Mas a Record decidiu bancar a publicação impressa e pediu ao jornalista que adiasse o lançamento para que não houvesse acusações de uso eleitoral.

A obra, intitulada "Os Porões da Privataria", é nitroglicerina pura prestes a explodir no colo do tucanato. Segundo o próprio autor, o livro vai provocar um terremoto "em metade da Antiga República". "É o resultado de dez anos de trabalho de Amauri. Vai lá atrás, à privatização do Fernando Henrique. Conta como o Ministro da Saúde José Serra contratou um serviço de inteligência sob a responsabilidade de Marcelo Lunus Itagiba para pegar adversários políticos (inclusive do partido dele). Conta como se mandava para o exterior dinheiro recebido com a privatização", revela Amorim.

"A segunda parte do livro será para contar como o livro de Amauri entrou para o centro de um suposto dossiê que o PT armava contra o Serra", diz o titular do Conversa Afiada.

Ao contrário do que Serra e seus aliados da mídia tentam espalhar, o livro não é um "falso dossiê", é reportagem do melhor tipo: baseada em fatos comprovados e em documentos documentos oficiais e de fé pública.

Alguns personagens abordados no livro são os mesmos que supostamente tiveram o sigilo quebrado por funcionário da Receita Federal. Como Ricardo Sergio, Mendonça de Barros e Gregório Marin Preciado. Por isso, a tentativa da campanha tucano-midiática de ligar a quebra de sigilo fiscal das lideranças do PSDB a uma suposta "fábrica" de dossiês comandada por petistas. Mas, segundo interlocutores de Amauri, não há qualquer relação entre o episódio da Receita e o conteúdo do livro.

Amauri mostra, pela primeira vez, a prova concreta de como, quanto e onde Ricardo Sergio recebeu pela privatização. Num outro documento, aparece o ex-sócio de Serra e primo de Serra, Gregório Marin Preciado no ato de pagar mais de US$ 10 milhões a uma empresa de Ricardo Sergio.
As relações entre o genro de Serra e o banqueiro Daniel Dantas estão esmiuçadas de forma exaustiva nos documentos a que Amauri teve acesso. O escritório de lavagem de dinheiro Citco Building, nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, abrigava a conta de todo o alto tucanato que participou da privataria.

Serra apela para o "pega-ladrão"

Para já ir "vacinando" a opinião pública contra as revelações bombásticas do livro, Serra trata, desde já, de ir tocando no assunto. Nesta terça-feira (31), em visita ao bairro de Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, ele repercutiu as declarações de sua adversária do PT, Dilma Rousseff, que afirmou que o PSDB tem histórico de vazamento de grampos. "Na verdade, o PT está seguindo a estratégia de sempre: as vítimas são culpadas", afirmou Serra. "Isso é jogo de campanha. E aí, faz a estratégica do 'pega-ladrão': o sujeito bate a carteira de alguém, enfia ela no bolso e sai gritando: pega-ladrão, pega-ladrão...", comparou.

"Tudo o que foi feito foi para o proveito da campanha dela, organizado pela campanha dela. Aquele dossiê sujo que estavam preparando com aquele Amauri (Ribeiro) e aquela gente organizada pelo Fernando Pimentel já tinham os dados da quebra de sigilo", afirmou o presidenciável.

Corregedoria da Receita entrega documento ao MP

Ainda nesta terça-feira, a Corregedoria da Receita Federal apresentou ao Ministério Público a representação criminal sobre o suposto acesso ilegal aos dados sigilosos dos líderes tucanos e de outras 140 pessoas sem ligações com a política.

Em cinco páginas, o documento da comissão que investiga o caso aponta apenas a "existência de conduta que, em tese, poderia configurar prática de crime comum pelas servidoras". A Receita informa que essa representação "não interfere no julgamento do mérito" e diz que ainda não há "convicção quanto à efetiva ocorrência de ilícito administrativo".

A corregedoria pede que o Ministério Público adote as "providências que entenda cabíveis" contra as servidoras Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves e Adeildda Ferreira dos Santos. Antônia é a dona da senha usada para acessar os dados no dia 8 de outubro de 2009. Adeildda é a responsável pelo computador utilizado para a consulta às informações fiscais dos contribuintes ligados ao alto comando do PSDB. A ação é assinada por Levi Lopez, servidor que preside a comissão de inquérito. Segundo ele, a responsabilidade penal independe da apuração administrativa.

Em sua defesa, Adeildda negou, em entrevista à Folha, responsabilidade na violação dos dados. Ela afirma que colegas da agência de Mauá (SP) da Receita usavam o seu computador e que a senha de acesso ao sistema era "socializada". E diz que cometeu um erro. "Como servidora, deveria ter sido mais cuidadosa". Adeildda afirmou que o terminal pode ter sido usado por alguém com má-fé.

Da redação,
Cláudio Gonzalez

Homenagem ao Corinthians de Maurício de Sousa

 . Foto: Divulgação Segundo cartunista, personagem é corintiano - "e faz tempo"
Foto: Divulgação
Portal Terra.

Dilma Rousseff - parte 2 - entrevistada no Jornal da Globo - 30 08 2010

Dilma Rousseff - parte 1 - entrevistada no Jornal da Globo - 30 08 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eleitores consideram Dilma a mais preparada para governar o país, aponta Datafolha

Em três meses, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, passou a ser vista pelo eleitorado como a "mais preparada" para governar o país e administrar áreas como educação, economia e segurança. É o que aponta o detalhamento da última pesquisa Datafolha.
O levantamento feito nos dias 23 e 24 deste mês mostra que a exposição da petista gerou mudanças significativas na visão do eleitor.
Dilma hoje é considerada "mais preparada" para ser presidente por 42% dos entrevistados, contra 38% de José Serra (PSDB). Na última pesquisa a incluir essa questão, em maio, Serra tinha 45%, ante 29% dela.
Seu desempenho evoluiu no Sudeste (+ 14 pontos), no Nordeste (+ 18 pontos) e entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (+ 17 pontos).
Ela passou o tucano nos quesitos de melhor nome para combater a violência (38% a 30%), cuidar da educação (41% a 31%), manter a estabilidade econômica (49% a 28%) e lutar contra o desemprego (46% a 28%).
Serra mantém a dianteira (47% a 33%) na saúde, área em que concentra sua propaganda eleitoral e da qual foi ministro no governo FHC.O salto nos índices de Dilma está ligado à TV: 71% dos que acham a propaganda dela melhor a têm como mais habilitada para o cargo.
Apesar da subida de Dilma em todos os quesitos, Serra é apontado como mais experiente (51% a 31%) e inteligente (36% a 34%). Mas ele perdeu 13 pontos em "experiência", e ela ganhou 14.Dilma é avaliada como mais autoritária (37% a 30%), porém mais simpática (37% a 26%) do que Serra.
Para 41% dos eleitores, Serra defenderá mais os ricos, ante 17% de Dilma. Já 45% dizem que ela governará mais para os pobres, contra 20% do tucano.
Marina Silva (PV) perdeu pontos em todas as áreas. Seu melhor desempenho é sobre defesa dos pobres (13%) e simpatia (14%).
PT Nacional.

Gilvan, muita calma nessa hora.

Terror do Nordeste.


Amigos e amigas, sei que Dilma tem mais de 90% de chances de ser eleita presidente do Brasil já no dia 03 de outubro.

Os analistas políticos, os donos de institutos de pesquisas, os jornais e revistas internacionais comungam com a minha modestíssima opinião.

Todavia, não acho de bom alvitre a gente cantar vitória antes do tempo.Ainda tem muito chão pela frente.Por aqui tudo bem, nada impede de a gente abusar com a cara dos demotucanos, mas na rua, no shopping, nos mercados, na escola, no trabalho, no hospital, na feitra, não.Nestes locais temos de brigar voto a voto, sem esnobar, sem menosprezar niguém.

A direita, através de seu consórcio PiG-DEM-PPS-PV-PSDB, não vai aceitar passivamente que Dilma vença a eleição.Assim como não aceitou a vitória de Lula no ano de 2002, tanto é que passou 8 anos procurando fatos que levassem ao impeachment de Lula.Só não conseguiu derrubar Lula porque teve medo de enfrentar a sociedade civil organizada.

Para evitar a vitória de Dilma a direita vai mentir, caluniar, requentar notícias, espalhar temor, enfim, a direita é capaz de tudo.A direita não tem escrúpulo.

Portanto, temos de evitar evitar o salto alto.Muita calma nessa hora.

Os mineiros devem pensar no grande homem chamado Patrus Ananias.


Digo e repito. Nesta campanha eleitoral há um político com um grande fardo. Chama-se Patrus Ananias. Com sua história política, por sua competência na gestão pública de BH e principalmente pela sua sensibilidade social e humana, o mineiro poderia votar no Ananias. 

Ananias colocou totos os cidadãos mineiros em uma situação muito delicada. Ao votar no Patrus tem que que votar no Hélio, político sem brilho, sem história, sem sensibilidade, sem alma, sem tudo na verdade. 

Por isso, vejo que que há um risco muito grande, mas creio que Patrus é muito consciente deste fardo que está carregando, jogando a sua credibilidade em uma candidatura que não tem cérebro e muito menos membros para andar com as próprias pernas. No entanto, é preciso acreditar que Patrus terá vez e voz para colocar sua sensibilidade humana para melhorar a vida dos mineiros mais humildes. 

 E vamos ao texto do portal TERRA para análise.

Hélio Costa aposta em visita de Lula a MG para levantar campanha

Candidato a vice na chapa de Hélio Costa, Patrus Ananias (PT), faz campanha e cita presidente Lula Foto: Leonardo Lara/Divulgação O candidato a vice na chapa de Hélio Costa, Patrus Ananias, fez corpo a corpo no bairro Alto Vera Cruz
Foto: Leonardo Lara/Divulgaçã
 
Juliana Prado

Direto de Belo Horizonte
O candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB), Patrus Ananias (PT), anunciou neste domingo (29) que o presidente Lula voltará a Minas para reforçar a campanha da coligação "Todos juntos por Minas". Durante corpo a corpo no Bairro Alto Vera Cruz, o petista afirmou que na próxima terça-feira (31) irá a Brasília para conversar com o presidente sobre a melhor agenda para ele e a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).
Com o crescimento do governador Antonio Anastasia (PSDB) nas pesquisas, a coordenação de campanha de Hélio Costa ligou o sinal de alerta. A visita de Lula e Dilma é vista como um reforço imprescindível para os concorrentes nesta atual fase da corrida eleitoral, já que enfrentam um adversário impulsionado pelo principal cabo eleitoral de Minas, o ex-governador e candidato ao Senado Aécio Neves.
A expectativa é de que, além de Belo Horizonte, o presidente também vá a alguma cidade-pólo do Estado. Uma das cotadas é Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
Efeito Ibope
A preocupação da coligação formada por PMDB, PT, PCdoB e PRB ficou mais latente após a divulgação da pesquisa Ibope, no sábado (28), que apontou empate técnico entre os concorrentes. Anastasia aparece com 35% e Hélio Costa, com 33%.

Os dados conflitantes com a pesquisa Datafolha feita no mesmo período - e que dá 14 pontos de frente para o peemedebista - foram motivo de crítica no grupo de Costa. Ele insinuou que houve manipulação do último levantamento.
Neste domingo (29), em Belo Horizonte, Anastasia classificou a afirmação como um "despropósito". "Todas as pesquisas mostram o nosso crescimento. Daqui a pouco vão falar de todos os institutos"

A onda vermelha

Terror do Nordeste


No momento em que escrevo esse post, sábado à noite, a onda vermelha se espraia pelo país. Após resistir a oito anos de bombardeio midiático, alimentado pela oposição golpista (PSDB/DEM/PPS), o presidente comprova o adágio: a vingança é um prato que se come frio. Depois de sofrer o diabo nas mãos do consórcio oposição/mídia; depois de ter sido chamado de apedeuta, de bebum e estuprador, Lula dá o troco em grande estilo. Após levar a sua candidata, Dilma Roussef, de 8% nas pesquisas de intenção de voto, no início do ano, para 51%, segundo a última pesquisa Ibope, Lula derrubou as estacas que seguravam a ilusão oposicionista. José Serra sairá da eleição menor do que entrou.

Mas como prega o brocardo Murphyniano: nada está tão ruim que não possa piorar, o que era ruim para os tucanos pode ficar muito pior. Impulsionados pela onda vermelha que catapultou Dilma para os índices estratosféricos que ela tem hoje, candidatos ao Congresso Nacional pela coligação governista passaram a experimentar um aumento contínuo e crescente nas intenções de votos. Netinho de Paula, em São Paulo é o caso mais emblemático: saindo de índices ínfimos há alguns meses, hoje já empata tecnicamente com Orestes Quércia. O cenário começa a tomar corpo em quase todos os estados da Federação.

Dilma Roussef ganhará a eleição. Nisso creio eu e mais de 80% dos brasileiros, inclusive a maioria dos tucanos. Cenário muito ruim para o PSDB. Só que o cenário mais devastador e letal para a oposição começa a se desenhar: Lula, além de eleger Dilma, elegerá uma maioria esmagadora na Câmara e no Senado. Uma verdadeira onda vermelha, que reedita a onda oposicionista que o MDB emplacou em 1974. Essa sim, é uma péssima notícia para a oposição e mídia golpistas. E uma ótima notícia para o Brasil e os brasileiros.


Lambido do ótimo Terra Goyazes, acessem este blog.

A ousadia de Lula



O vídeo mostra, de forma muito didática, a ousadia de Lula para evitar que os brasileiros perdessem os seus empregos. E o texto abaixo de Carta Capital colabora com este esclarecimento. E no sentido contrário, você percebe a midia e SERRA na contramão de Lula e seu governo.

Diante de uma crise que afetou a confiança, o presidente soube evitar que os empresários jogassem na retranca e salvou empregos no País
Uma das grandes diferenças que marcaram as tentativas de recuperação econômica do Brasil em relação ao resto do mundo durante a crise de 2008/2009 foi a sustentação do emprego. A rede de proteção que se estabeleceu com a exoneração tributária para que as empresas pudessem continuar trabalhando resultou na manutenção dos empregos e dos níveis de consumo.
Foi a recuperação da confiança no funcionamento da economia que permitiu o forte crescimento do PIB já no primeiro trimestre de 2010, acompanhado de um persistente aumento
do nível de emprego. Isso não aconteceu em nenhum país. Nem nos EUA nem na Europa, talvez com uma única exceção na Alemanha.
O fator confiança é fundamental para dar maior tranquilidade à economia, porque, quando o trabalhador não sente medo de perder o emprego, ele fica um pouco mais ousado nos seus hábitos de consumo. A expansão do consumo, como está acontecendo no Brasil, é fundamental para restabelecer o dinamismo do circuito econômico.
A característica principal das crises econômicas, especialmente quando derrubam rapidamente os mercados financeiros, é a falta de confiança que toma conta das pessoas. A primeira vítima é sempre o emprego. Na atual crise, 30 milhões de postos de trabalho ao redor do mundo deixaram de existir, a economia mundial entrou em recessão e o consumo desabou, porque: 1. Como você não confia em mim, eu não confio em você. 2. Logo, quando recebo o salário, compro menos do que preciso e guardo um restinho, com medo de perder o emprego. Mas, ao não gastar um pedaço do salário, eu deixo de dar emprego para alguém que estaria produzindo o bem que eu compraria, mas não comprei. Recebi o salário na fábrica de tratores; vou comprar feijão, arroz, roupas. Se eu deixar de comprar roupas, o produtor de algodão, do fio, o fabricante do tecido e os que vendem a roupa recebem menos recursos.
Todos passam a ter atitudes mais cautelosas em relação ao consumo, ou seja, o medo se estabelece no nosso meio. Perdemos a confiança uns nos outros. A crise é essa coisa simples que muitos países ainda não levaram em conta desde o começo da tragédia.
O Brasil enfrentou a crise, a economia resistiu ao tranco e se recuperou por uma ousadia do presidente Lula. Naqueles momentos de grande constrangimento, quando todo mundo só pensava em se proteger, em guardar, em ficar líquido, o trabalhador evitando gastar, o empresário adiando investimentos, o banqueiro sem emprestar, ele veio e disse: “Não, nada disso, vamos tocar para frente que a coisa vai funcionar. Se você, por medo de perder o emprego, deixar de comprar, aí, sim, você vai ficar desempregado”.
A aceitação dessa forma de comportamento restabeleceu o circuito econômico: eu pago você, que paga ao Joaquim, que empresta ao José, que me paga… e, assim, esse circuito foi retomando a atividade. É por isso que a engrenagem da economia brasileira não deixou de funcionar, quando quase todo mundo derrapava e ainda luta para reencontrar a trilha.
Em termos bastante simples, foi o que aconteceu no Brasil, melhor do que aconteceu no restante do mundo. Restabeleceu-se a confiança entre os brasileiros muito mais rapidamente do que nos demais países e esse, inegavelmente, foi o fator decisivo. Hoje podemos comparar os resultados e dizer que demos um belo tombo nos analistas e especuladores que apostaram pesado contra a estratégia brasileira.
Não adianta tentar esconder que, aqui, o fator catalítico foi a ousadia do presidente Lula. Diante do assédio externo, ele se apoiou naquele mandamento do esporte predileto dos brasileiros, segundo o qual, a melhor defesa é o ataque, para neutralizar o desafio da onda corrosiva que invadira os mercados financeiros, fechando empresas e consumindo empregos.
Antes que os empresários passassem a jogar na retranca, ele mobilizou as equipes dos ministérios econômicos para desengavetar rapidamente a cenoura do diferimento de impostos, oferecendo-a como contrapartida da garantia da manutenção dos empregos. E não hesitou em endurecer o jogo nas poucas ocasiões em que o governo não encontrou a receptividade esperada.
Lula arriscou todo o seu capital de popularidade com uma mensagem direta, sem rodeios, acolhida rapidamente pelos trabalhadores, empresários e pela população em geral. Venceu a descrença inicial, atropelou a oposição de comentaristas e analistas econômicos que acreditaram na virada de jogo contra o Brasil, mas perderam o fôlego ante a subida espetacular dos índices de aceitação de seu governo.

PHA: Brasil é maior que a França e a Inglaterra. Bye-bye Serra forever

 por Paulo Henrique Amorim
Mantega: o Brasil incorporou a Argentina e o Chile à classe C.

O Governo Lula incorporou 50 milhões de brasileiros ao mercado de consumo.

A classe C foi a que mais cresceu.

Tem hoje 104 milhões de pessoas.

A capacidade de consumo da classe C é de 500 bilhões de reais por ano.

A classe C é aquela com uma renda mensal entre mil reais e cinco mil reais.

A classe D tem um poder de consumo de 380 bilhões de reais.

50 milhões de pessoas incorporadas à classe C é o mesmo que dizer que uma Argentina, somada a um Chile, compõe a classe C.

O PIB deve crescer este ano 7%.

Será o maior crescimento anual do PIB dos últimos 24 anos.

O crescimento do PIB de 7% fará com que a economia brasileira seja maior que a da Inglaterra e também a da França.

Na Europa, só a Alemanha ainda é maior que o Brasil.

No ano que vem, a economia brasileira crescerá 5,5%.

Essas são informações que Guido Mantega, Ministro da Fazenda, deu hoje à Fátima Turci e Paulo Henrique Amorim, que serão veiculadas hoje e amanhã na Record News.

O Brasil hoje tem 260 bilhões de dólares de reservas cambiais e dívidas de 220.
Paulo Henrique Amorim

“São Paulo não é fortaleza impenetrável do PSDB”


Carta Capital.Depois da série de crises que derrubou os candidatos naturais do PT à sucessão de Lula, o nome de Marta Suplicy passou a frequentar todas as listas de apostas para a disputa ao Palácio do Planalto em 2010.
Ela sabia disso e, na época, alimentava esse sonho.
Foi em uma conversa reservada com o presidente Lula que a então ministra do Turismo foi uma das primeiras a saber da boa nova: o partido teria uma candidata à Presidência. ”Eu pensei: Marina, Dilma ou eu. Mas logo percebi que seria a Dilma e achei muito bom”, diz.
O mundo da política deu muitas voltas desde então e Marta hoje lidera com folga todas as pesquisas para o Senado em São Paulo.
Ela integra a seletíssima lista de candidatos prioritários do PT que disputam essa raia nobre do parlamento. Se Marta e Dilma vencerem, a ideia é que a ex-prefeita integre uma espécie de “Tropa de Elite” da base do governo.
“Quero ser o braço direito de Dilma”, diz. Nessa entrevista exclusiva ao Brasil Econômico, Marta Suplicy analisa o cenário em São Paulo e fala de seus planos para o futuro.
Como a senhora explica a força do PSDB em São Paulo e a dificuldade do PT em avançar no estado, especialmente no interior ?
A densidade que o PT está tendo em outras regiões amenizou o peso de São Paulo, que é muito grande. Sempre tivemos dificuldade aqui. A única vez que o Lula ganhou (no estado) para presidente foi quando eu era prefeita. Mas sinto que isso está em transformação. Há uns três meses atrás eu diria que São Paulo seria uma pedreira para a Dilma, especialmente no interior. Mas há um mês e meio notei que as coisas tinham mudado completamente. Era o peso das pessoas querendo a continuidade do Lula.
O PT já governou cidades na Baixada Santista, no interior, ABC e Vale do Paraíba, mas nunca conseguiu votações expressivas para governador…
Na medida que o PSDB fincou raízes, criou-se uma máquina muito grande. As disputas em São Paulo, em termos financeiros, sempre foram desiguais. Não podemos esquecer que São Paulo é o centro do PIB nacional. O peso da máquina é um fato. Mas São Paulo não é uma fortaleza impenetrável do PSDB.
Sua principal base, hoje, é a periferia paulistana?
A periferia é muito grata pelo CEU e pelo bilhete único. Mas, para minha surpresa, estou muito bem em cidades onde fui muito pouco, como Ribeirão Preto e Araçatuba. O voto é um mistério, por mais que os marqueteiros tentem explicar. Eu discordo, por exemplo, dessa tese de que o Tiririca terá 1 milhão de votos. Com o Lula presidente, as pessoas viram o que o voto bem dado pode fazer e passaram a olhar com cuidado as eleições. Eu tenho visto pessoas pouco politizadas indignadas e ofendidas com certas propagandas eleitorais. O povo está mais exigente.
Mas o Tiririca está na sua coligação. Na propaganda dele na TV, o nome do Mercadante aparece com destaque. Isso é um constrangimento para o PT?
Na minha opinião, é sim um constrangimento. Até porque o PT optou por divulgar sua bandeira apenas com o número em vez de nomes. Acho isso interessante. Só que logo depois da nossa propaganda vem a dos outros partidos aliados. Fica parecendo que são nossos candidatos. Alguns fazem troça, o que é um desrespeito ao cidadão. Ele (Tiririca) faz parte de uma coligação, e nós não temos controle sobre isso.
A campanha do José Serra está pregando que, se o PT vencer, nomes envolvidos no mensalão voltarão ao governo. A senhora vê algum problema no retorno deles? Ficou algum trauma no PT dos casos do “mensalão” e do caseiro?
Essa propaganda que está no ar é absolutamente ridícula e apelativa. O “mensalão” está na mente de todos nós, inclusive dos petistas. Mas essa apelação é um tiro no pé. As pessoas percebem que é oportunismo. Ninguém está preocupado com as pessoas do “mensalão”. Só querem que a Dilma faça um bom governo e esteja à altura do que foi o governo Lula.
A senhora tem planos de disputar a prefeitura em 2012?
Estou encarando o Senado como um desafio extraordinário na minha vida. Espero poder ser, como senadora, o braço direito da Dilma. Não tem por que disputar nada.
Caso seja derrotado agora, o Mercadante é o nome natural do partido para disputar a prefeitura?
Espero que ele reverta a eleição. Essa pergunta é precipitada.
Que tipo de reforma política a senhora defende?
Essa será a primeira preocupação da presidenta e dos eleitos ao Senado. Vamos ter que discutir primeiro se vamos ter uma constituinte focada para isso ou se a reforma será dentro do Congresso. Essa escolha vai determinar se ela será ampla e revolucionária ou um arranjo melhor do que é hoje.
O que mudaria no estilo de gestão no caso de uma mulher presidente?
Será fantástico. As meninas vão ver todos os dias na TV que a pessoa mais importante do país é uma mulher. Isso vai ter um impacto grande na cabeça delas. Não teremos teto para nada. O simbolismo disso é gigantesco. As pessoas não perceberam ainda.
Qual será o futuro do PT? A eleição vai mudar a vida orgânica do partido?
O partido tende a se fortalecer cada vez mais. O PT já é o preferido da maioria do povo brasileiro, com uma diferença enorme em relação ao PSDB.
Que futuro vislumbra para o PSDB, caso ele perca a eleição presidencial?
Vamos ter que esperar a eleição para ver o tamanho deles. Se perderem em São Paulo e Minas, vão sumir. O quadro para o PT é mais definido. Podemos ter o maior número no Senado.
Algumas alianças que o PT fez este ano pegaram os militantes de surpresa. Não acha forte demais a imagem de Collor e Lula no mesmo palanque, especialmente para quem viveu a eleição de 1989?
Isso foi um amadurecimento do PT. Nós percebemos que não se governa sozinho, especialmente em um sistema como o nosso. O PT acertou no Maranhão e em Alagoas (onde apoia Roseana Sarney). Se você tem um projeto para o Brasil, ele só pode ser implantado com alianças. Não adianta ser um Don Quixote solitário.
O malufismo morreu?
Não, mas está em decadência. Basta ver os gráficos do Maluf em cada pleito. Mas ele ainda é um homem com muitos votos e seguidores. Mas acho que não tem condições de voltar a ter um cargo majoritário.
O Celso Russomanno é um subproduto do malufismo?
Eu não usaria essa palavra. Eu diria que ele representa um setor que tem apoiadores do Maluf, mas não é o Maluf.
Antes da Dilma ser escolhida para disputar o Palácio do Planalto, o nome da senhora foi cogitado. Ser presidente é um sonho?
Não tenho mais. Antes de escolher (a Dilma), um dia o Lula me falou: “Marta, a presidente do Brasil será uma mulher”. Eu pensei: Marina, Dilma ou eu. Mas logo percebi que seria ela e achei muito bom. Dilma acompanhou os momentos mais difíceis e as grandes decisões. Foi o braço direito do Lula nos oitos anos. Essa simpatia mútua que nós temos vem da percepção que ela teve do meu engajamento de corpo e alma. Em nenhum momento cogitei competir nesse quesito. Desde o primeiro momento em São Paulo apresentei ela para deputados estaduais e federais, além de personalidades da mídia. Depois fiz uma apresentação dela à sociedade paulista no Jóquei. Não tenho nenhuma competição com ela. Estou no barco para ajudar.
A senhora está fazendo campanha junto com o Netinho de Paula. O fato de ele ter agredido a ex-mulher não é uma saia justa?
Sempre é algo pesado, mas ele pediu desculpas e creio que tenha a compreensão e o arrependimento do que fez. O eleitor é que vai dizer se considera o episódio superado em vista do arrependimento, da contribuição que ele possa dar para melhorar o Brasil.

Vamos acreditar sim, que é possível Mercadante ganhar as eleições.


Mercadante cresce 9 pontos na pesquisa IBOPE! Alckmin cai 3.

Fonte do gráfico: Terra

O efeito #OndaVermelha e o efeito Lula deram a largada para Mercadante. A virada começou.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta, 27/08, Alckmin manteve 54%, Mercadante subiu de 16% para 20% e Russomano caiu de 11% para 7%, o que mostra que Russomano perdeu votos para Mercadante, o que não parece fazer muito sentido, já que Russomano é bem conhecido pelo público, por isso tende a manter fiel seu eleitorado. De todo modo, a pesquisa mostra que Mercadante subiu 4 pontos.
Já segundo o IBOPE divulgado divulgado neste sábado, 28/08, Alckmin caiu 3 pontos, indo de 50% para 47%, enquanto Mercadante subiu 9 pontos, indo de 14% para 23%.

Mercadante é o candidato de Lula e Dilma. Mercadante vai mudar São Paulo como Lula mudou o Brasil. Agora é a hora da arrancada! Vamos juntos eleger Mercadante Governador!

Em SP, governos tucanos não cumprem as metas que eles próprios estabelecem

 Blog do Mercadante.
Foto: Blog do Noblat

Fonte: PT Alesp
Levantamentos apontam que os tucanos Geraldo Alckmin (2003-2006) e José Serra (2007-2010) no governo de São Paulo não cumpriram as metas prioritárias estabelecidas por suas gestões.

Em auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) nas contas estaduais em 2006, descobriu-se que o governo Geraldo Alckmin realizou apenas 50% dos doze principais projetos estratégicos selecionados.
A carteira de projetos auditados possuía R$ 6 bilhões previstos no orçamento estadual daquele ano, sendo efetivamente gastos apenas R$ 3 bilhões e os investimentos ficaram bem abaixo do previsto nos projetos estratégicos são ligados à educação, à habitação, ao sistema prisional e ao transporte metropolitano.

Na educação, os programas “escola da família” e “expansão do ensino médio” realizaram menos de 50% dos recursos previstos, refletindo a pouca prioridade do tucano com o setor. Também na habitação, apenas 14,29% dos recursos no programa “Prolar” foram efetivamente gastos, com descumprimento das metas físicas em todas as ações – atuação em cortiços, autoconstrução, mutirão associativo, núcleos habitacionais por empreitada, etc

Na área do transporte metropolitano, tanto a CPTM quanto o Metrô, o tucano investiu em seus projetos estratégicos valores muito inferiores ao previsto. Dos investimentos previstos na Linha 2 e na Linha 4 do Metrô, apenas 28,11% dos valores previstos foram efetivamente repassados e pagos pelo governo Geraldo Alckmin à empresa. Na CPTM, o programa de “recapacitação da Linha F” teve irrisórios 2,2% dos recursos previstos efetivamente gastos.

O governo Geraldo Alckmin também investiu muito pouco no sistema prisional. Apenas 25,6% dos recursos previstos no orçamento com a “modernização e ampliação do sistema penitenciário” foi efetivamente gasto.

Serra desprezou programas sociais

Das 805 ações previstas no orçamento de 2009 para programas sociais, no combate à criminalidade e também em infra-estrutura., Serra deixou de executar 133 e executou apenas parcialmente 732, segundo relatório produzido pela assessoria financeira do PT na Assembleia Legislativa.
A gestão Serra previu investimento de R$ 1,29 bilhão para a melhoria das estradas vicinais, mas investiu somente R$ 617 milhões – menos da metade. Na área da saúde, o programa Dose Certa, que fornece remédios gratuitamente à população pobre, recebeu R$ 12 milhões menos do que o orçamento previa. Serra também deixou de aplicar R$ 28 milhões destinados ao Programa Ler e Escrever, R$ 92 milhões previstos para a reforma de fóruns e R$ 59 bilhões que reservara no orçamento para o Programa Inteligência Policial.
Em outras áreas, o Governo Serra se omitiu inteiramente. Não investiu nenhum centavo, por exemplo, em ações para redução da mortalidade materna e infantil; em projetos do fundo paulista de habitação de interesse social, na concessão de subsídios habitacionais; na inclusão de jovens e adultos no ensino médio/EJA; em crédito para expansão no agronegócio paulista, na organização e realização de conferências de saúde e no monitoramento do sistema educacional paulista.

A FALSIDADE CONTINUADA CONTRA O PT


Por José Eduardo Dutra

O Partido dos Trabalhadores se constituiu na luta pela redemocratização do país, tendo como primado a vigência do Estado de Direito. Foi o exercício contínuo da democracia, com liberdade de expressão, de crítica e de imprensa, que conduziu o PT à Presidência da República, em eleições que expressaram a vontade soberana da maioria da população.

Foi a Democracia que nos trouxe até aqui e dela não vamos nos afastar jamais. Ao longo de sua existência, o PT esteve à frente de todas as iniciativas destinadas a aperfeiçoar e consolidar as práticas democráticas entre nós – desde a luta pelo restabelecimento do direito de greve e da liberdade de organização sindical e política, passando pela campanha das Diretas, a convocação da Assembléia Constituinte, até o aperfeiçoamento da legislação eleitoral.

O governo do presidente Lula vem atuando de forma republicana na reconstituição de instituições públicas essenciais que haviam sido esvaziadas, de maneira irresponsável, em governos passados. Por meio de concursos públicos e de investimentos submetidos à fiscalização do Congresso e do Ministério Público, o governo do PT está reconstituindo a capacidade do Estado para atender às demandas do país por saúde, educação, infra-estrutura, segurança, desenvolvimento científico e tecnológico e proteção ambiental, dentre outras.

Compreendemos que outros partidos e setores da sociedade tenham visão distinta sobre a melhor maneira de colocar o Estado a serviço do desenvolvimento econômico e social do país. Mas não podemos aceitar que o legítimo debate político desborde para a agressão, a injúria e a calúnia, como faz o editorial do Estado de S. Paulo de 27 de agosto.

Não é verdade que o PT ou a campanha da nossa candidata, Dilma Rousseff, tenham buscado ou recebido, por meios ilegais, informações sobre políticos e homens de negócios ligados ao candidato da oposição – nem mesmo por interpostas pessoas, como diz o editorial.

Se a Folha de S. Paulo, em quem se socorre o editorial para repetir a afirmação infamante, teve acesso a dados sigilosos de quem quer que seja, cabe a ela apontar sua origem, antes de acusar o PT e a campanha. Repetir sistematicamente que tenham “circulado na campanha” ou conformem um dossiê que ninguém viu; repetir sem amparo em fontes, provas, sequer indícios, é mau jornalismo. É antiético. É uma continuada falsidade.
O PT não fez, não fará nem autoriza que em seu nome se faça qualquer ação fora da lei. Diante da notícia de vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, fomos nós, do PT, que solicitamos a abertura de inquérito na Polícia Federal para esclarecer o fato. Buscamos a verdade.

Tomamos essa iniciativa porque consideramos incompatível com o Estado de Direito democrático a violação de direitos protegidos pela Constituição, não importando a motivação nem a preferência partidária de quem perpetra esse crime.

Agimos assim, à luz do dia e da lei, para que não se repitam episódios como a violação das dívidas com o Banco do Brasil de nove deputados do antigo PPB, que à época (1996) eram constrangidos a apoiar a emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Agimos assim para que não se repita a manipulação da Polícia Federal em benefício de intrigas palacianas, como ocorreu em 1995, quando um embaixador da confiança do ex-presidente teve seu telefone grampeado e suas conversas expostas.

Agimos assim em defesa das instituições em que acreditamos e dos cidadãos que representamos. Para que crimes como esses não fiquem impunes, como não deverá ficar impune a violação do sigilo fiscal dos diretores da Petrobras, devassado em junho do ano passado.

Certas vozes que hoje apontam, sem qualquer fundamento, uma suposta manipulação de setores do Estado no caso da Delegacia da Receita de Mauá, foram as primeiras a fazer exploração política do crime cometido contra os diretores da Petrobras. É uma seletividade que desqualifica a indignação.

Oferecemos esse artigo para publicação em respeito aos leitores, em defesa da verdade e em consonância com o equilíbrio editorial que notabilizou o Estado de S. Paulo ao longo de sua história. A seção de editoriais do jornal – que em outros tempos foi exemplo de independência e coragem política – recusou-se a fazê-lo, interditando o debate de argumentos no mesmo espaço em que fomos caluniados. Como diriam os editorialistas que sabiam polemizar sem recorrer ao sofisma e à desfaçatez: Sic transit gloria mundi.

***

“O crime continuado do PT”

O editorial do Estadão de 27/8 (A3) é uma agressão à verdade e uma ofensa ao PT, aos seus dirigentes e à nossa candidata Dilma Rousseff. Ao contrário do que ali se afirma, sem nenhuma base de realidade, nem o PT nem a nossa coligação jamais buscaram, tentaram buscar ou receberam, por meios ilegais, informações sobre políticos e homens de negócios ligados ao candidato da oposição – nem mesmo por interpostas pessoas. Repetir sistematicamente que tais dados tenham “circulado na campanha” ou conformem um dossiê que ninguém viu; repetir sem amparo em fontes, provas, sequer indícios, é mau jornalismo. É uma falsidade continuada contra o PT. O PT não fez, não fará nem autoriza que em seu nome se faça qualquer ação fora da lei. Fomos nós, do PT, que solicitamos inquérito da Polícia Federal para esclarecer os fatos. Da mesma forma que exigimos o esclarecimento da violação dos dados fiscais dos diretores da Petrobrás, objeto de exploração política por parte da oposição em junho do ano passado. A indignação, quando seletiva, é desqualificada. O PT constituiu-se na luta pela redemocratização do País, pela vigência plena do Estado de Direito. São valores incompatíveis com a violação de salvaguardas constitucionais dos cidadãos, não importando o motivo ou o partido de quem o faça. A nós interessa a verdade.

JOSÉ EDUARDO DUTRA, presidente nacional do PT
São Paulo

domingo, 29 de agosto de 2010

Peninha - sozinho

Carta aos gaúchos e gaúchas. Divulgue o vídeo.

Porque nós, nordestinos, votamos em Dilma

Texto do blog Moabe Giudice
Não é novidade que a popularidade e aprovação do governo Lula no Nordeste é a maior do país. O resultado mais óbvio é que Dilma, a candidata do presidente, ganha em toda a região. Na Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, a candidata petista está com 60% das intenções de votos. De cada três baianos, dois votarão em Dilma.
Essa notícia poderia ser excelente se, junto com ela não viessem críticas preconceituosas como: o Nordeste vota em Dilma por causa do bolsa-família; o nordestino não tem acesso a educação por isso é ignorante e apoia o governo Lula e, por aí vai. O fato é que, mesmo morando atualmente no Canadá, estou farto de lê críticas ao meu povo por apoiar o lulismo. Por isto, este texto. Pretendo esclarecer o real motivo de votamos em Dilma.
É fato que a Bahia foi, durante muitos anos, o reduto político do carlismo. O DEM e o PSDB esteve por décadas no controle político de quase todos os Estados nordestinos. Pensar em um governo petista, há alguns anos, no controle destas regiões era no mínimo uma utopia, daquelas bem loucas.
Porém, os anos do governo de direita por aqui nos escravizaram na miséria. Lembro-me das inúmeras vezes que meu povo vendeu sua cidadania por sacos de cimento, por cestas básicas ou, ainda, por uma consulta médica. Benefícios estes que só chegavam em ano eleitoral. Nos seguintes, restavam sonhar com a próxima campanha política onde empregos seriam prometidos e esmolas distribuídas. Para quem não tinha muitas opções, as esmolas até que serviam. Quando um povo vive na miséria, qualquer promessa de futuro vira realidade em sua utopia.
Lembro-me também dos inúmeros amigos que partiram buscando melhorar de vida no sudeste e sul do país. Já que, no nordeste, a geração de emprego era zero. Eles, sonhavam com uma vida melhor. Foi mudido de coragem que migraram deixando para trás somente pessoas, ja que em suas cidades não construíram nada, além de afeto.
Foi então que em 2003 veio o governo Lula e a promessa de um futuro melhor. Durante os oito anos que o PT governou este país, o Nordeste deixou de ser uma região esquecida. Isto porque as políticas sociais e de crédito permitiu a inclusão e, a economia nordestina se acelerou. Parafraseando José Roberto de Toledo o Nordeste saiu de um arrastado bolero para um rápido xote.
Para que fique claro este crescimento, o Nordeste gerou no governo Lula, mais emprego formal que a média nacional. Só Alagoas, que é governado por um tucano, gerou déficit de emprego. Isto possibilitou o retorno de milagres de nordestinos que viviam em São Paulo vítimas de preconceitos e manifestos como o anti-nordestino.
Falando um pouco sobre o bolsa-família, principal alvo dos críticos, o programa assistencialista está muito longe de ser uma bolsa esmola. Primeiro, porque de esmolas nós nordestinos estamos calejados, afinal foi isto que recebemos na administração demotucana. E, segundo, porque entendemos que a política assistencialista do PT se traduz em um projeto de distribuição de renda que visa socorrer a região que durante anos esteve esquecida.  
Que fique esclarecido, para os precipitados, que nós, nordestinos, não queremos e nem aceitamos esmolas. Votamos em Dilma porque não vendemos nossa cidadania e porque o sonho de igualdade  e autonomia parece-nos acessível.

BRIZOLA NETO: Serra mente e Kassab o desmente

Depois de reclamar que Dilma estaria “sentando na cadeira antes da hora” – quem fez isso foi seu ex-guru Fernando Henrique, antes de perder a prefeitura paulista para Jânio Quadros – , José Serra aproveitou a oportunidade de visitar uma associação de nordestinos – aqueles mesmo a quem queria dar o seu Bolsa-Dá o Fora – para fazer o que é a tônica de sua campanha: mentir.
Desta vez, ao dizer que as obras que existem nas comunidades de Heliópolis e Paraisópolis, em São Paulo não são obras federais ou que pouco o Governo federal tem a ver com elas.
Sobre a ida de Lula a Heliópolis, disse que não há nada a ser inaugurado lá:  “Eles não fizeram nada por lá (Heliópolis), anunciaram que o Lula irá visitar a comunidade para inaugurar um conjunto habitacional. Tem um dinheirinho federal lá que não deve passar de 20% a 30% (do montante total investido no projeto pela administração tucana).“, disse ele no Estadão.
Já no portal Terra, Serra afirma que “o investimento federal em Paraisópolis foi insignificante. O grosso de tudo que foi feito lá vem do Estado e do município”.
Bem, vamos ver o que diz o site oficial da Prefeitura de São Paulo sobre os convênios para obras nas duas comunidades:
“O complexo de Heliópolis, com cerca de 60 mil moradores, receberá investimentos de R$ 175,5 milhões, sendo R$ 65 milhões da Prefeitura e R$ 110,5 milhões do Governo Federal.
Ou seja, o “dinheirinho federal”, que não passa de “20 ou 30%”, representa ” só″ 63% do valor a ser investido. E, como a gente não é mentiroso, registra que o Estado entrou com parcerias com a prefeitura para uma escola, uma escola técnica e três creches.
E quanto foi o dinheiro “insignificante” do Governo federal em Paraisópolis? Voltemos ao site da Prefeitura paulistana :
“Já na área de Paraisópolis, também na Zona Sul, será iniciada obra de urbanização, beneficiando 28,8 mil famílias que residem nas comunidades de Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro. As melhorias estão orçadas em R$ 172,9 milhões, com repasse de R$ 60 milhões do Governo Federal e contrapartida de R$ 112,9 milhões da Prefeitura.
Aliás, para ajudar José Serra a se lembrar, posto a lista dos investimentos, divulgada pela prefeitura:
Pelos acordos firmados com os governos Federal e Estadual, serão executadas obras nos seguintes locais:
- Jardim São Francisco (com a construção de 900 unidades habitacionais): R$ 114,4 milhões, sendo R$ 55 milhões da União e R$ 59,4 milhões da Prefeitura;
- Boa Esperança/Guarani (com a construção de 165 unidades habitacionais): R$ 25,5 milhões, sendo R$ 17,8 milhões da União e R$ 7,6 milhões da Prefeitura;
- Tiro ao Pombo (com a construção de 192 unidades habitacionais): R$ 17,5 milhões, sendo R$ 12,5 milhões da União e R$ 5,2 milhões da Prefeitura.
- Jardim Nazareth (com a construção de 98 unidades habitacionais): R$ 27,5 milhões, sendo R$ 19,2 milhões da União e R$ 8,2 milhões da Prefeitura;
- Cidade Azul (com a construção de 195 unidades habitacionais): R$ 19,8 milhões, sendo R$ 13,8 milhões da União e R$ 5,9 milhões da Prefeitura;
- Jardim Irene/Rosas/Parque Fernanda (com a construção de 796 unidades habitacionais): R$ 70,8 milhões, sendo R$ 49,6 milhões da União e R$ 21,2 milhões da Prefeitura.

O ZÉ acusa Dilma de 'sentar na cadeira' presidencial antes do pleito

José Serra pirou de vez

Serra acusa Dilma de 'sentar na cadeira' presidencial antes do pleito



Já vi que o gardenal, o diazepan, o ampctril, o frontal, o rivotril não estão surtindo efeito.Um conselho do Terror:Serra, é só aumentar a dosagem!
Agência Estado


SÃO PAULO - A uma plateia de cerca de 300 pessoas, na maioria formada por nordestinos, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, acusou a adversária do PT, Dilma Rousseff, de já ter sentado na cadeira presidencial um mês antes da eleição e advertiu que essa atitude pode demonstrar falta de respeito com os eleitores. "Sentar na cadeira um mês antes da eleição é uma atitude que talvez seja falta de respeito com os eleitores", alfinetou o tucano. "Quem decide quem vai sentar na cadeira é o povo e não o candidato."

Werther Santana/AETucano conversa com membros de associaçãoSerra, que participou na tarde deste domingo de conversa com membros da Associação dos Nordestinos do Estado de São Paulo, na Capital paulista, ao lado da esposa Mônica, prometeu dar moradia às famílias que ganham até 3 salários mínimos, caso seja eleito. De acordo com o presidenciável, os programas do governo federal não funcionaram para essa faixa de renda. "Nós fizemos muita moradia, o programa federal que tem sido muito apresentado não está atendendo as famílias que ganham até 3 salários mínimos." E questionou a eficácia do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo Lula: "Eles disseram que iam entregar 1 milhão de casas, não vão entregar mais do que 1/5 disso."

Ainda nas críticas, Serra apontou que o governo Lula não fez nada pela favela de Heliópolis, que aparece na propaganda do horário eleitoral gratuito de Dilma Rousseff. Segundo ele, os programas de moradia dessa favela foram implementados pelo governo estadual tucano de São Paulo. "Sabe quem está querendo faturar com isso? É a candidata federal, a Dilma", ironizou. "Eles não fizeram nada por lá (Heliópolis), anunciaram que o Lula irá visitar a comunidade para inaugurar um conjunto habitacional. Tem um dinheirinho federal lá que não deve passar de 20% a 30% (do montante total investido no projeto pela administração tucana)." 

Carta aos gaúchos e gaúchas é lançada com grande apoio da militância

Carta-compromisso foi apresentada por Tarso Genro neste domingo
Foi num grande ato político, que reuniu mais de 400 pessoas, entre militantes e representantes de diversos setores da sociedade, que Tarso Genro e Beto Grill, candidatos ao governo do Estado pela Unidade Popular
Pelo Rio Grande, lançaram, neste domingo (29) pela manhã, a Carta aos Gaúchos e Gaúchas. No documento, Tarso assume compromissos “sérios e irrevogáveis” e anuncia metas e projetos para, caso seja eleito, implantar no seu governo à frente do Estado. A Carta, segundo ele, é o compromisso assumido em construir propostas concretas para o desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Sul.
O documento detalha projetos, inclusive, apontando origem e destino dos recursos e, para confirmar sua determinação em cumpri-los, já anexa o texto de minutas de Projeto-de-lei. O primeiro deles prevê a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul e outro, que institui o Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em gás natural, petróleo e indústria naval do Rio Grande do Sul. E, além disso, assume o compromisso de reimplantar o Orçamento Participativo no Estado.
A Carta apresenta o ProRedes RS (Programa de Retomada do Desenvolvimento Econômico Social do Rio Grande do Sul), um programa para o Rio Grande crescer no ritmo do Brasil. O ProRedes abrange todas as áreas de desenvolvimento do Estado. São compromissos com o desenvolvimento social e políticas públicas, com o desenvolvimento econômico e o crescimento sustentável, com o desenvolvimento humano, inclusão e emergências sociais.
No ato de lançamento, Tarso Genro salientou que a Carta é uma “plataforma para a construção de um novo Rio Grande, para o qual nós convocamos todas as forças políticas democráticas que querem mudar o Rio Grande, tirá-lo do atraso e da letargia”. Tarso também disse que o documento apresenta metas determinadas e convoca gaúchos e gaúchas para construírem um novo Rio Grande.
A Carta aos Gaúchos e as Gaúchas tem como marca a participação de todos os segmentos da sociedade e foi resultado de mais de seis meses de debates das Caravanas pelo Rio Grande, que envolveram mais de 20 mil pessoas em todas as regiões do Estado. Também contou com a participação dos partidos que fazem parte da Unidade Popular, das 150 Plenárias Livres e do estudo técnico de viabilidade pelos técnicos dos partidos.
Do ato participaram representantes de todos os partidos da Unidade Popular e de todos os vários segmentos da sociedade como o das mulheres trabalhadoras na construção civil, do movimento tradicionalista gaúcho e do movimento de pessoas portadoras de deficiência.
No ato, também foi divulgado um caderno atualizado do Programa de Governo, já com as propostas encaminhadas pelos partidos que integram a coligação, pela população e segmentos sociais, durante a primeira fase da campanha eleitoral.
Antes do ato, os militantes da Unidade Popular pelo Rio Grande realizaram uma bicicleata, batizada de “Bicicletarso”, passeio liderado pelo ex-governador Olívio Dutra, que se deslocou da sua casa, na Av Assis Brasil, até a Redenção, na sua bicicleta e, depois, se dirigiu ao comitê também de bicicleta

Fracassou a Operação Condor do ditador Serra contra a blogosfera

Todo mundo achou sinistro quando José Serra (PSDB) censurou a imprensa de acompanhar sua palestra no Clube da Aeronáutica.

As especulações despertaram teorias conspiratórias, mas no final tudo não passou de mais uma picaretagem, percebida pelos próprios militares, e mais um vexame do demo-tucano ao tentar negar seu passado, e recorrer a discurso golpista, para agradar a platéia.

Serra tentou fazer um discurso para, talvez, incitar declarações de militares contra a adversária, para criar um factóide de mal-estar com as Forças Armadas, que seria explorado no PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Não deu certo. Há tempos que as Forças Armadas, por mais que um ou outro membro faça alguma declaração destemperada de vez em quando, não aceitam fazer o papel de bucha-de-canhão para projetos político-eleitorais, nem para lobistas.

Com um discurso assumindo posições contrárias aos direitos humanos expressos no PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos), recorrendo a factóides das FARC's, do sigilo fiscal de tucanos envolvidos em escândalos de corrupção no FHC, disparando preconceitos ideológicos contra países vizinhos, o vexame de Serra chegou ao fundo do poço ao assumir teorias conspiratórias como uma suposta "república sindicalista" a ser combatida, o mesmo argumento usado por golpistas de 1964 para derrubar o presidente João Goulart:

"Em 64, uma grande motivação para a derrubada do Jango era a idéia da república sindicalista. Quem estava por dentro sabia que isso não tinha a menor possibilidade de acontecer. Mas, eles [do PT] fizeram agora a verdadeira república sindicalista. Mas, não é pra fazer socialismo, estatismo, nada disso. É para curtir, e é uma máquina poderosa, que conta com internet, etc" - disse Serra.

É lamentável que o demo-tucano, a esta altura da vida, em pleno século XXI, adote teses fascistas e seja contra sindicatos de trabalhadores livres e com direito de autonomia política. É também lamentável que queira alijar trabalhadores de participar do processo político e de governos democráticos.

Mas o mais curioso é sua menção a internet. Finalmente, quando segmentos sociais que nunca tiveram voz na imprensa, conseguem um lugar totalmente democrático, como a internet, onde podem soltar a sua voz, Serra considera isso uma ameaça?

A certa altura o tenente-brigadeiro Carlos Almeida Batista repreendeu Serra por "cometer os mesmos erros de Geraldo Alckmin na campanha passada", e indagou: "Por quê o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não engaja em sua campanha como faz o Lula com a Dilma?"

Serra respondeu que "são temas que não emocionam a população" e que "a internet é usada para a propagação da mentira"...

É curiosa a versão de Serra da internet, porque é onde a mentira tem pernas curtas. Simplesmente porque a informação não tem dono, não tem filtro que possa barrar. Ou mata-se a cobra e mostra a cobra morta, ou não tem como sustentar um factóide diante do contraponto que fatalmente, vem à tona. É o velho dito popular: "contra fatos não há argumentos".

Perde na internet quem não tem argumentos que correspondem aos fatos. Por isso Serra perde: sua competência é falsa, sua capacidade foi falsamente alardeada, sua biografia é falsa ao se apropriar de feitos alheios e negar o que fez. O que ele pensa de verdade, não é o que ele diz. Sua imagem era falsa, e a internet proporciona a verdade, a qualquer um que quiser pesquisar.

Não por acaso, o senador Eduardo Azeredo (PSDB), do mensalão tucano, do partido de Serra, tentou implantar o AI-5 digital na internet. Além disso, a turma do Serra denunciou ao Ministério Público Eleitoral para tentarem retirar nosso blog do ar.

Do discurso de Serra, fica a impressão de que ele considera a internet uma ameaça ao seu poder, antes exercido através do controle da imprensa. E fica a impressão de que gostaria de convocar as Forças Armadas para fazer uma espécie de "Operação Condor", para fazer desaparecer a blogosfera. (Com informações da Rede Brasil Atual)

Quem perde com a eleição


Três de outubro se aproxima e a se confirmarem os resultados das pesquisas indicando uma vitória avassaladora de Dilma Roussef já no primeiro turno, as análises a serem feitas devem transcender o aspecto político partidário propriamente dito e o significado do fenômeno Lula na história brasileira.


O Presidente da República, segundo indicam as pesquisas, em termos de popularidade ultrapassou Getúlio Vargas em sua época. O então líder trabalhista, além de se eleger em 1950 enfrentando os ancestrais do PSDB e Demo, poucos anos antes elegeu quem parecia inelegível, ou seja, o seu ex-ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, que acabou se tornando um dos piores presidentes que o Brasil já teve, comparável a FHC, inclusive traindo compromissos assumidos durante a campanha.


Tais fatos pertencem à história, mas o principal neste momento é analisar a derrota acachapante que vem sofrendo a mídia de mercado tipo Veja, O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, TV Globo e outros veículos de imprensa que diariamente se opõem a Lula e a sua candidata. Ou seja, apesar disso, Lula está transferindo praticamente cem por cento dos seus votos para Dilma Roussef, o que os analistas de plantão diziam que jamais aconteceria.


Tanto a mídia de mercado quanto o candidato de oposição de direita, José Serra, esgotaram o estoque de acusações infundadas contra a candidata Dilma Roussef. A aliança PSDB-Dem-PPS desencavou até o emergente da Barra de sobrenome da Costa como vice, para caluniar com base em mentiras. Não satisfeito com as baixarias, encampadas por Serra, da Costa gratuitamente passou a fazer críticas grosseiras a Leonel Brizola, o governador do Estado do Rio de Janeiro por duas vezes, falecido em junho de 2004.


Da Costa e Serra são exemplos típicos da baixa política. Serão julgados pelos mais de 135 milhões de eleitores aptos a votar em 3 de outubro. Da Costa foi indicado para vice por ordem de Cesar Maia, numa estratégia para lançá-lo candidato a Prefeito do Rio de Janeiro em 2012. Para aparecer nas páginas e na TV, o vice de Serra baixou tanto o nível que acabou tirando votos do próprio cabeça de chapa.


O Rio de Janeiro daqui a dois anos terá de dar um novo recado nas urnas para a escolha do Prefeito e o quadro que se apresenta, pelo menos até agora, chega a ser vergonhoso. Da Costa de um lado e Eduardo Paes de outro, cujos projetos, apesar das rivalidades eleitorais, não estão tão distantes assim.


Para se ter uma ideia, basta comparar o que Paes vem fazendo atualmente na área da educação, repetindo o receituário do Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do Dem. Tendo como titular da pasta a senhora Claudia Costin, egressa do PSDB, e prestadora de serviços ao governo FHC na reforma administrativa, a atual secretária de Educação do município do Rio de Janeiro tenta executar um projeto que tem a chancela do Banco Mundial e que terá reflexos negativos não só para os professores, como também para todos os servidores municipais.


Em troca de um empréstimo de 1,9 bilhão de dólares para o Rio, o Banco Mundial exigiu, e Paes está tentando colocar em execução com a ajuda de sua bancada na Câmara dos Vereadores, uma reforma da previdência municipal que prevê a quebra da paridade e diminuição nos vencimentos de aposentados e pensionistas. Ou seja, Paes está querendo ir até as últimas consequências com o receituário neoliberal, que sempre defendeu desde os tempos em que militava no PSDB, o mesmo partido que durante muitos anos abrigou o atual governador Sergio Cabral.


Leitores e telespectadores desconhecem também o que vem acontecendo no Rio de Janeiro, como, por exemplo, que a senhora Costin está tentando incrementar uma formula para os professores do município do Rio idêntico ao existente em São Paulo: a chamada meritocracia em que os trabalhadores no setor de educação serão avaliados por uma comissão que dirá quem vai ganhar mais ou não, graças a vários critérios, inclusive a nota dos alunos. Em função disso, em São Paulo os professores foram divididos em sete categorias. E assim vai, no fundo, o objetivo maior é a competição desenfreada em que a qualidade do ensino propriamente dito é o último a contar, embora Costin diga ao contrário nas páginas da mídia de mercado.


Em recente entrevista a um jornal de São Paulo, Diane Ravitch, ex-secretária adjunta de Educação do governo Bill Clinton criticou com veemência a política de meritocracia, por ela seguida. Segundo Ravitch, o ensino não melhorou e foram detectadas fraudes no processo de avaliação do desempenho dos professores. Quer dizer, Costin copiou um esquema que sabidamente não deu certo nos Estados Unidos e insiste em algo que não resultará em melhora para o ensino, muito pelo contrário.


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

Nassif: Os erros fatais da aposta na teoria do "poste"

portal Vermelho

 Mais sábio dos estrategistas do DEM, no segundo semestre do ano passado o ex-deputado Saulo Queiroz confidenciava a jornalistas: quando Dilma começar a aparecer na campanha, estaremos perdidos. Saulo estava empenhado em demonstrar ao partido que Aécio Neves seria o único candidato competitivo. Mas pegara a fantasia da mídia de que o "poste" Dilma Rousseff jamais decolaria.

Por Luís Nassif, em seu blog

O desesperado Saulo tentava desviar o Titanic do iceberg que se avizinhava. Fazendo tratamento quimioterápico, com peruca para esconder a perda de cabelos, Dilma já estava saindo da toca. Imagine quando tiver os cabelos de volta, todo arrumadinhos e começar a soltar a prosa mineira com naturalidade, insistia ele, em pânico porque, na outra ponta, o que se tinha a oferecer era José Serra.

Em vão! Assim como acreditou nos analistas econômicos em 1998, e não se preveniu para a maxidesvalorização, agora a mídia acreditava cegamente nos analistas políticos e a oposição acreditava cegamente na mídia - e insistia que bastaria o "poste" ser exposto à luz da campanha para desaparecer.

Até duas semanas atrás, dia sim, dia não, os gênios da análise política diziam - e Serra repetia - que a campanha estava escondendo Dilma. A candidata saía de um tiroteio na CBN. E era acusada de estar sendo escondida. Enfrentava o Roda Viva, e a acusação persistia.

Diziam isso ao mesmo tempo em que acusavam Lula de dar super-exposição a Dilma.

Agora, Dilma aparece... para eles. Conclusão: pegou a herança de votos de Lula e começa a ampliar com seus próprios votos. Em São Paulo, Lula atrai o voto petista; Dilma está avançando nos votos tucanos.

E está a inspirar os analistas póstumos do jornal que, ironicamente, falam em "modas impulsionadas pelo marketing".

Da Folha:

Imagem de Dilma perante o eleitor mostra avanço além da tutela de Lula


Mauro Paulino

Diretor-geral do Datafolha

Alessandro Janoni

Diretor de Pesquisas do Datafolha


Na última pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff (PT) abriu 20 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência. Ela ampliou seu alcance a todos os segmentos sociais, tornou-se mais conhecida, cristalizou o vínculo com Lula e começa a transmitir, de acordo com os dados publicados hoje, que tem luz própria.


A simpatia pela candidatura petista espraiou-se inclusive em redutos sagrados do tucanato, como o Estado de São Paulo, sua capital e os segmentos mais elitizados do eleitorado. E essa evolução, principalmente em território inimigo, dá-se mais pela imagem da criatura do que pela tutela de seu criador.


O grupo de eleitores que quer votar na candidata de Lula, mas não o faz por desconhecer Dilma, é hoje residual. Dos oito pontos que a ex-ministra ganhou no último mês, apenas três vieram do estrato fiel ao presidente. A maior parte chegou de subconjuntos que não são totalmente favoráveis a Lula.


A petista conseguiu, nesse espaço de tempo, comunicar a segurança da continuidade e associar sua imagem à capacidade técnica necessária para assumir o cargo que pleiteia, sem o contraponto de uma oposição clara e contundente a essas mensagens.


Sem considerar a cobertura jornalística, com entrevistas e agenda em horário nobre, e projetando-se apenas os 35% de brasileiros que dizem ter visto a propaganda petista na TV, tem-se cerca de 47 milhões de eleitores.


Eles viram a petista em seu momento mais confortável, sem o ruído negativo de, por exemplo, alguma pergunta incômoda. E para a maioria, segundo o Datafolha, Dilma é a candidata com melhor desempenho na TV.


O saldo é a percepção predominante, neste momento, de que a petista é a mais preparada para manter a estabilidade econômica, defender os pobres, combater a violência, cuidar da educação, combater o desemprego e até a mais simpática.


Sobraram a Serra, até aqui, o alento de sua experiência política, o recall da área da saúde e a pecha de defensor dos ricos.


Dizer que Dilma não é Lula é insuficiente. Neste momento, pode até ser positivo para a petista. A Dilma, por outro lado, basta manter a aura conquistada. A ex-ministra deve provar que não é efêmera, como qualquer moda impulsionada pelo marketing.