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domingo, 3 de junho de 2012

Você, caro cidadão, cara cidadã russana tem dentro de si uma águia. Deixe-a voar.


Eu sou suspeito, mas afirmo que Odilo Almeida terá a melhor proposta para Russas. E tudo que peço é que leia, escute, abre a sua mente e deixe a águia voar. E se no dia da eleição, a sua conscência apontar que Odilo Almeida é melhor para a nossa vote sem MEDO DE SER FELIZ, como o povo votou em LULA SEM MEDO DE SER FELIZ.

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Amigo e amiga russana, não deixe que a campanha eleitoral barulhenta e insana tome conta de Russas, como nas últimas eleições: 2000, 2004 e 2008. 

2012 precisa precisa e deve  a campanha eleitoral das propostas em direção à construção de uma cidade sustentável. 

E você meu amigo e minha amiga russana, precisa ser racional, para escolher a melhor proposta para Russas. 

Eu sou suspeito, mas afirmo que Odilo Almeida terá a melhor proposta para Russas.

Para inicio de conversa, leia texto do livro A ÁGUIA E A GALINHA  - Uma metáfora da condição humana - de Leonardo Boff

Cada um hospeda dentro de si uma águia. Sente-se portador de um projeto infinito. Quer romper os limites apertados de :eu arranjo existencial. Há movimentos na política, na educação e no processo de mundialização que pretendem reduzir-nos a simples galinhas, confinadas aos limites do terreiro. 

Como vamos dar asas à águia, ganhar altura, integrar também a galinha e sermos heróis de nossa própria saga? 

4ª capa:

Este livro sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.
E por essas reflexões meu caro cidadão, cara cidadã russana, acredito que você tem sonhos e quer o melhor para a nossa pólis. 


Todo ponto de vista é a vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para . entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da
compreensão sempre uma interpretação.
 
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.
Com estes pressupostos vamos contar a história de uma águia, criada como galinha. Essa história será lida e compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um lerá e relerá conforme forem seus olhos. Compreenderá e interpretará conforme for o chão que seus pés pisam.
 
Os antigos bem diziam: habent sua fata libelli, os livros têm seu próprio destino. Tinham razão, porque o destino dos livros está ligado ao destino dos leitores. E aí entram em cena a águia e a galinha, carregadas de significação, com veremos ao longo de nossa história.
Esperamos que para você a águia e a galinha se transformem também em símbolos e sacramentos da busca humana por integração e por equilíbrio dinâmico.

Desejamos que a águia sepultada desperte e voe, ganhando altura e ampliando os horizontes de sua releitura e compreensão de você mesmo e do mundo.
Convidamos você a fazer-se, junto com as forças diretivas do universo, coriador/co-criadora do mundo criado e por criar.
L.B. Querência de McKenzie/Padula, Sossego, MG, verão de 1997.

E você, o que sente agora, depois dessa reflexão?

Como diz Aristótele em ética a Nicômaco,

Não devemos, apesar de sermos homens, limitar-nos como querem alguns aos conhecimentos e sentimentos puramente humanos: nem reduzir-nos, mortais como somos, a uma condição mortal; é preciso, pelo contrário, que enquanto dependa de nós, nos desatemos os laços da condição mortal, e façamos todo o possível para viver conforme o melhor que em nós.

E por isso amigo e amiga russana, não deixe que a campanha eleitoral barulhenta e insana tome conta de Russas, como nas últimas eleições: 2000. 2004 e 2008. 

Como diz João Paulo II -  a humanidade possui hoje instrumentos que podem transformar o mundo num jardim ou reduzi-lo a um monte

Portanto, a campanha eleitoral de 2012 precisa ser a campanha da proposta, da escolha consciente e livre do povo russano. E não campanha da galinha, quando os políticos balançam  a cuia com milho novamente. A decisão é sua. 
 

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