Vejo que está muito complicado transformar informação em conhecimento porque as discussões estão embebecidas pela visões ideológicas da mídia brasileira, por exemplo.
Por isso, nunca foi tão fácil atuar como inocente útil porque acaba-se por reproduzir teses que não são nossas.
Sabe-se, por exemplo, quando se quer demonizar uma pessoa, tira-se uma frase ou palavra do contexto. Veja, por exemplo a seguinte informação: cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da extinta CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto.
E o povo aplaudiu a retirada de bilhões da saúde para dá para ricos, ou você acredita que a retirada da CPMF foi para melhorar a sua vida? Quantos milhões Tasso não economizou em suas empresas com a queda da CPMF?
E entende-se a lavagem cerebral que brasileiros recebem contra esse tributo.
Nesse sentido, nunca foi tão importante desenvolver conhecimentos de história, geografia política, economia, sociologia, meio ambiente, antropologia, para melhor estabelecer relações entre causas e efeitos dos problemas a serem analisados.
E nesse processo, através do inocente útil políticos vão se perpetuando no poder, empregando cunhados e toda a sorte de cabo eleitoral.
Por fim aparelhando a máquina pública em benefício próprio, enquanto isso os inocentes úteis continuam com as suas vidas vazias, pobres e alguns até comendo as migalhas que caem das mesas desses déspotas. Já diziam os antigos: em terra de cegos, quem tem um olho só é rei.
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