O portal IG, em parceria com a Band, passa a divulgar pesquisas diárias do Vox Populi sobre a sucessão presidencial. Em linguagem técnica, é o tal “tracking” – levantamento que normalmente ficava restrito aos partidos e a um ou outro jornalista bem relacionado com as cúpulas partidárias.
Pois bem: o primeiro “tracking” IG/Band/Vox mostra que o Serra vai precisar de umas trinta procurações falsas e umas dez edições extraordinárias da “Veja”, além de dez minutos diários no “JN” de Ratzinger, para equilibrar o jogo. A pesquisa mostra Dilma com 51%, Serra com 25% e Marina com 9%.
Serra não consegue estancar a sangria. O que chama atenção: o eleitorado de Marina parece razoavelmente consolidado: com pouco tempo na TV e uma campanha fraquinha, ela consegue se manter nos 8% ou 9% há vários meses. E daí? E daí, nada.
O que interessa: Serra já tem menos da metade das intenções de voto de Dilma.
A partir de agora, poderemos acompanhar dia após dia como a exploração de um escândalo pra lá de mal contado pode ou não influir na eleição. A impressão desse corinthiano feliz é de que isso não vai dar em nada.
A essa altura, os tucanos precisariam de um “fato novo” realmente bombástico. Como disse um amigo: agora, pros serristas, só se a adversária for flagrada numa suruba com crianças do Jardim da Infância, contando dólares ao lado do Delúbio Soares.
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