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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Na reta final, Dilma chama a militância, e Lula mantém otimismo


Portal Vermelho

A cinco dias das eleições e mesmo com a indicação da possibilidade de um segundo turno na corrida presidencial, a candidata Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, não perdeu o ânimo. Com 51% dos votos válidos na pesquisa Datafolha, Dilma minimizou as oscilações e reforçou o chamamento à militância para a reta final da campanha.

Na pesquisa Datafolha de segunda-feira (27), Dilma aparece com 46% das intenções de votos totais, seguida pelo tucano José Serra, com 28%. O levantamento apontou ainda crescimento de Marina Silva (PV), que apareceu com 14%. Na opinião de Dilma, como haverá pesquisas todos os dias, até sábado, véspera das eleições, as mudanças são absolutamente naturais.



“Estamos em um momento das eleições em que é normal que haja subidas e descidas. Temos que aguardar o que vai acontecer daqui para frente”, disse a candidata, nesta terça-feira (28), ao fazer campanha na rodoviária de Brasília. Ela estava acompanhada do candidato ao governo do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e dos candidatos ao Senado Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rolemberg (PSB).

“O que eu queria fazer nesse momento é um apelo para minha militância, para não esmorecer, ir para as ruas, disputar voto a voto”, ressaltou Dilma, ainda rouca, um dia depois de discursar sob chuva no “comício da vitória”, que reuniu 35 mil pessoas em São Paulo. “Para alcançar a vitória, tem de ser a vitória da paz, da democracia e do amor pelo Brasil”, agregou.

Dilma aconselhou a militância a não aceitar provocações. “Peço três coisas: serenidade, determinação e muito amor do coração. Temos que continuar tendo uma atitude serena em todo processo eleitoral, manter o nível, não brigar, não ter baixaria”, declarou.

Em sua opinião, “é por isso que não pode subir no salto alto. É por isso que não pode achar que já ganhou. O primeiro turno é dia 3. Pra saber o que vai acontecer, qualquer um de nós vai ter que esperar a urna, respeitar o eleitor, contar os votos.”

Lula

Já o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha — que se reuniu nesta terça (28) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva — garantiu que o otimismo continua em alta. Segundo ele, Lula “está muito confiante” no resultado do pleito, devido aos avanços promovidos pelo governo federal nos últimos anos, como a melhoria da renda e o crescimento da economia.

“Vamos colher esse resultado com a grande vitória dos partidos da base aliada do governo”, afirmou. O ministro disse que, a exemplo de Lula, também acredita que as urnas darão vitória para a base aliada.

Da Redação, com informações da Agência Brasil

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