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sábado, 11 de setembro de 2010

Dilma: Meu adversário perdeu as estribeiras

Portal Vermelho

"Meu adversário tem perdido todas as estribeiras", afirmou Dilma Rousseff, na tarde deste sábado (11), se referindo assim às acusações perpretradas pela revista Veja contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que teoricamente beneficiariam a candidatura do oposicionista José Serra.

Antes de visitar o vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir de um tezxxto publicado pela revista Veja.

"Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras... periga passar as eleições chamado de caluniador", advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil.

"Até hoje ela tem a minha confiança... Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido", disse.

Dilma disse que estão fazendo coisas "do arco da velha". "Espero que essa campanha não se paute por isso", comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias.

Empresário divulga nota desmentindo Veja

O empresário Fábio Baracat divulgou nota na tarde deste sábado desmentindo o texto publicado na Veja. No texto, a revista escreve um relato que atribuiu ao empresário sobre uma suposta negociação com o filho da ministra Erenice Guerra, da Casa Civil.

Leia abaixo a nota divulgada pelo empresário:

"Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.


Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.


Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.


Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.

 
Erenice Guerra, ministra da Casa Civil, também divulgou nota classificando a matéria de Veja como caluniosa. "lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos", finaliza na nota Erenice.


Leia abaixo a íntegra da nota distribuída pela Casa Civil:

Nota à Imprensa - Casa Civil


Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:


1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares - as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;


2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;


3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;


4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.


Brasília, 11 de setembro de 2010.


Erenice Guerra

Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República


Da redação, com agências

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