O Brasil avança em marcha rápida para o círculo das economias mais representativas do planeta. Quer e vai se tornar uma nação de primeiro mundo. Seria um momento de orgulho ufanista esse que estamos iniciando. Mas não a este preço! Não quero um Brasil rico, grávido de uma gravidez que parirá uma minoria miserável que será massacrada diante de nossa cara e do silêncio conivente de nossa omissão. Para mim, país com economia assim, aleijada e cega, cria um tipo de ditadura econômica amparada pelas classes média e alta que, em sua omissão, legitima ações como a que vimos em Pinheirinho e em outras comunidades pobres pelo Brasil, que, sem a mesma repercussão, viveram a mesma covardia. Essa exclusão feita a baionetas contra os mais miseráveis ainda é pontual (embora sistêmica). Mas nosso consentimento tácito abre caminho para criarmos gulags para confinarmos os miseráveis, enquanto a indústria não construir os fornos como os que os nazistas usaram para incinerar os judeus. Há uma ditadura em andamento, não tenham dúvida, a pior e mais nefasta, que corrompe, silencia e mata: a econômica. Espero que os miseráveis não se deixem abater como esses animais que foram mortos em Pinheirinho. Espero que o povo brasileiro reaja enquanto há tempo. Não é a base de canhão que se resolve a realidade da exclusão social. Paulo da Vida Athos.
2 comentários:
O Brasil avança em marcha rápida para o círculo das economias mais representativas do planeta. Quer e vai se tornar uma nação de primeiro mundo. Seria um momento de orgulho ufanista esse que estamos iniciando. Mas não a este preço! Não quero um Brasil rico, grávido de uma gravidez que parirá uma minoria miserável que será massacrada diante de nossa cara e do silêncio conivente de nossa omissão. Para mim, país com economia assim, aleijada e cega, cria um tipo de ditadura econômica amparada pelas classes média e alta que, em sua omissão, legitima ações como a que vimos em Pinheirinho e em outras comunidades pobres pelo Brasil, que, sem a mesma repercussão, viveram a mesma covardia. Essa exclusão feita a baionetas contra os mais miseráveis ainda é pontual (embora sistêmica). Mas nosso consentimento tácito abre caminho para criarmos gulags para confinarmos os miseráveis, enquanto a indústria não construir os fornos como os que os nazistas usaram para incinerar os judeus. Há uma ditadura em andamento, não tenham dúvida, a pior e mais nefasta, que corrompe, silencia e mata: a econômica. Espero que os miseráveis não se deixem abater como esses animais que foram mortos em Pinheirinho. Espero que o povo brasileiro reaja enquanto há tempo. Não é a base de canhão que se resolve a realidade da exclusão social. Paulo da Vida Athos.
Prezado Paulo,
Agradecido pelo atenção e comentário. A sua participação enrique esse espaço de formação e informação sobre coisas do Brasil.
Abraços.
Luís Mroeira
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