Consciências tolas acham que encontraram um "Messias" para Russas.

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SOU CRISTÃO, EDUCADOR E NÃO APRECIO O ÓDIO ENTRE AS PESSOAS.

Apenas escrevo para provocar nas pessoas as perguntas fundamentais sobre a vida e sobre os problemas e possibilidades de Russas.

O meu objetivo é despersonalizar a política russana para entrar no campo das ideias, das propostas, principalmente na discussão de um projeto de Gestão Pública inovadora, que contemple os conceitos de cidade Inteligente, Sustentável e Transparência Pública através da Tecnologia da Informação e Governo Eletrônico (e-gov).

No entanto, alguns tolos querem um Messias para Russas.

Amigos e Amigas de Russas,

É impublicável o que tenho recebido de mensagens me atacando. São hostilidades dignas de gente da pior espécie. São palavras que, em vez de promoverem a argumentação em torno das questões da nossa terra, objetivam apenas o ódio. Sequer ousam refutar as minhas propostas e as minhas críticas.

Quando muito, falam mal, falam mal, falam mal e falam mal, mas não dizem coisa alguma que possa abalar a minha consciência política, minha cidadania, mas principalmente: que apontem caminhos de transformação para uma Russas Inteligente e Sustentável.

Até agora não recebi uma contra-argumentação que me fizesse meditar. Apenas agressões verbais de uma turma que pensa ter encontrado um novo “Messias”, que não pode ser criticado, principalmente mostrar o seu copo meio vazio.

Fiz da militância política uma opção de vida. Participei de todos os processos eleitorais de forma ativa desde a redemocratização desse país. São quase 30 anos de militância politica, no mesmo partido, sempre afirmando os princípios que nortearam a minha vida nesse planeta.

De certa forma, muito do que o Brasil está ganhando com as políticas públicas do PT, Lula e agora Dilma tem um pouco da minha opção da militância política de esquerda, socialista e ambientalista.

Estou muito feliz porque muito daquilo que sonhamos e lutamos anos 80 e 90 está acontecendo nesse país: menos injustiça, maior distribuição de renda e principalmente políticas públicas que tiraram milhões de brasileiros da miséria.

Hoje somos a sexta economia do planeta, mas crescendo com distribuição de renda, gerando empregos e rendas. Temos o menor índice de desemprego da história desse país.

O Brasileiro está mais feliz e mais satisfeito com o seu país, enquanto isso a Europa está envolta em uma grande crise, onde o desemprego tem levado milhões de europeus ao desespero. O Brasil deixa de ser devedor e passa a ser credor do FMI. O que foi isso? Gestão Pública?

E nesse contexto Russas tem se desenvolvido como o décimo sexto município mais importante do estado do Ceará, a despeito da Gestão Pública ainda deficiente, no que diz respeito a uma melhor utilização dos recursos públicos.

Tenho aqui proposto uma série de textos para que os russanos possam refletir da possibilidade de transformar Russas em uma Cidade Inteligente e Sustentável, aqui, aqui e aqui.

Pois bem, certos "adoradores" de um suposto Messias que está a prometer uma Nova Terra, solicitaram-me a parar de escrever, de fazer os meus textos, como se ainda estivéssemos na ditadura militar, quando jornais eram queimados e jornalistas presos, torturados e mortos.

Senti até um ar de ameaça, mas a minha consciência fala muito mais alto do que meros devaneios de consciências tolas, que acham que encontraram um Messias para Russas.

Pois bem, o único compromisso que tenho é com a minha consciência. Só isso, principalmente da minha cidadania de estar escrevendo para provocar nas pessoas as perguntas fundamentais sobre as coisas, como se uma nova realidade não se pudesse construir?

Com já disse José Saramago: tudo no mundo está dando respostas, o que falta é o tempo das perguntas. E você meu caro leitor, que perguntas fundamentais você faria nessas eleições municipais.

Você está preso na caverna? Quem não está querendo experimentar a luz da vida e da sabedoria? Será que certa turma encontrou o Messias, a ponto de considerá-lo intocável, imaculado?

Chego a pensar o que tais pessoas fizeram durante anos freqüentando escolas, universidades e outros meios sociais. Não condizem essas pessoas com o verdadeiro espírito de convivência social.

Felizmente, sou de formação adequada, tendo adquirido isso tanto dentro quanto fora das instituições educacionais.

Mas algo sempre foi fundamental nesse processo: as escolhas que a minha consciência fez. Portanto, aos que me atacam, devo comunicar que não há como eu descer aos níveis de “pensamento” e de ódio em que estes desenvolvem suas miseráveis vidas.

Tenho pena de que, no mundo, ainda haja espíritos tão afundados na lama. Mas essa é uma escolha dessas pessoas. É a consciência delas quem determina isso. Temos o livre-arbítrio, vale lembrar!

Se, por um lado, recebo mensagens de ódio, por outro recebo de apoio e solidariedade. Estas partem de pessoas bem educadas (no sentido de consciência política e social, além de pessoal) e propõem que continuemos todos seguindo o caminho de alegria e da sinceridade, caminho que escolhemos para as nossas vidas. Sinto-me, pois, reconfortado.

Sobre os mensageiros do ódio ― que dizem amar Russas e estão com seus fígados prontos para fabricar um novo lote de veneno ―, desejo que encontrem a luz e saiam da ignorância, despertem o profundo sentido que habita todas as humanas almas.

Nós fazemos escolhas e elas determinam quem somos. Confundir a cidadania política com fuxico e palavras de ódio não é comigo. Devemos ser críticos e apresentar fundamentação e segurança.

Que Deus, na sua infinita sabedoria guie os russanos para escolher o melhor projeto de Gestão Pública para Russas. É o que eu verdadeiramente desejo e busco, principalmente que nos afaste de falsos profetas e falsos Messias. E que nos afaste desse cálice.

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