Caríssimos concondo o companheiro Padilha que Dilma terá as condições para fazer um governo melhor do que Lula.
A situação é melhor e os ventos na próxima década estarão sobrando em direção ao Brasil. Os olhos do mundo estarão voltados para este país, a começar com a Rio + 20 em 2012.
Creio que os brasileiros nunca da história deste país terão tantas possibilidades de melhorarem as suas vidas pelas grandes obras que deverão ser realizadas por ocasião dos dois maiores eventos esportivos do mundo no Brasil.
A minha luta para eleger Dilma é porque acredito nesta possibilidade. E eu tenho tanta certeza nisso que em 2014 não teremos concorrência que possa ameçar a reeleição da Dilma.
De outro lado, só muita incompetência e incapacidade gerencial pode fazer o Brasil retroceder da base sustentável de crescimento economico e distribuição de renda para o povo brasileiro.
Agora é hora de acreditar e ter muita fé em Deus e neste país de grandes oportunidades neste século, agora na segunda década.
blog do Rovai
Padilha: Dilma pode fazer governo melhor do que Lula
Segue a segunda parte da entrevista com o ministro Alexandre Padilha. A primeira, para quem não leu, está no post anterior.
O senhor participou ativamente da definição das alianças que estão dando sustentação à candidatura da ministra Dilma. Queria que o senhor fizesse uma avaliação das articulações regionais da campanha, em especial as que aconteceram em Minas e no Maranhão e que foram um tanto polêmicas.
Neste momento a avaliação é muito positiva. É lógico que depois das eleições é que serão feitas as avaliações das articulações regionais e locais com maior precisão. Mas naquilo que cabe à construção das alianças, tem sido muito positivo, porque essas alianças regionais construídas é que possibilitaram essa grande aliança nacional de apoio a Dilma. E que tem dado, inclusive, nesses dois estados que você citou (Maranhão e Minas Gerais), uma grande dianteira da candidatura dela nas pesquisas. No Maranhão, hoje Dilma coloca 60 pontos percentuais à frente do candidato de oposição. Em Minas Gerais, há pesquisas que apontam de 20 a 30 pontos percentuais de Dilma à frente do candidato de oposição. Então, a avaliação que podemos fazer neste momento é que essas alianças ajudaram a consolidar a aliança nacional. Tenho convicção de que elas também foram decisivas para se construir essa aliança grande nacional que tem dado sustentação para a candidatura da Dilma e que também têm garantido para o governo tranqüilidade, tanto na Câmara quanto no Senado, para que ele possa concluir a sua obra até o dia 31 de dezembro.
Ministro, o senhor tem dimensão hoje de quantos prefeitos no Brasil apoiam a candidatura Dilma?
Não tenho como numerar, porque a cada dia mais prefeitos e prefeitas têm vindo apoiar a Dilma. Isso é fruto de uma política federativa republicana construída desde 2003 nos governos do presidente Lula. Tanto prefeitos como governadores passaram a se sentir parte desse país que está sendo construído, parceiros de fato, nas políticas públicas, nas ações, na ampliação de investimento público no país.
O senhor acha que a Dilma, se eleita, vai fazer um governo diferente do presidente Lula. O senhor acha que ela vai conseguir fazer um governo mais à esquerda do que o do presidente Lula?
Não existe governo mais à esquerda do que um que tirou 30 milhões de pessoas da pobreza e que realizou conferências que envolveram milhões de pessoas, por exemplo. Acho que a Dilma vai conseguir fazer aquilo que o Lula tem dito, vai fazer um governo melhor do que o dele, pois as bases e as condições econômicas e sociais já foram construídas no Brasil para que se possa avançar cada vez mais.
Hoje, nossas relações com o mundo já estão sólidas e as bases estão construídas. Estamos ocupando um espaço de potência. Com a questão do pré-sal, então, poderemos investir na educação e em grandes coisas que o país precisa.
O Banco Mundial tem um estudo, que com certeza você conhece, que aponta que a cada 10% da ampliação de cobertura de acesso à banda larga, temos um crescimento potencial de 1,3% do PIB. E o governo tem um Plano Nacional de Banda Larga. São ações como essa que vão fazer com que nosso crescimento econômico seja melhor, pois será distribuído nacionalmente. Esse é o grande desejo do Lula para a Dilma. Ele espera que ela faça melhor que ele.
Hoje, nossas relações com o mundo já estão sólidas e as bases estão construídas. Estamos ocupando um espaço de potência. Com a questão do pré-sal, então, poderemos investir na educação e em grandes coisas que o país precisa.
O Banco Mundial tem um estudo, que com certeza você conhece, que aponta que a cada 10% da ampliação de cobertura de acesso à banda larga, temos um crescimento potencial de 1,3% do PIB. E o governo tem um Plano Nacional de Banda Larga. São ações como essa que vão fazer com que nosso crescimento econômico seja melhor, pois será distribuído nacionalmente. Esse é o grande desejo do Lula para a Dilma. Ele espera que ela faça melhor que ele.
Os ministros estão fazendo um balanço das ações de cada ministério pra entregar para a Casa Civil como legado deste governo para a transição. O que é preciso mudar na articulação política?
Se eleita, a Dilma vai ter conquistado o cargo com a maior coligação que o PT já teve. Em nenhuma eleição que disputou o Lula teve apoio de tantos partidos, como tem a candidatura da Dilma. Além disso, ela está tendo o apoio de um grande número de parlamentares e prefeitos. E ainda conta com a maior coligação social da história. Ela começou a campanha com o apoio das seis centrais sindicais, coisa que nem o Lula que foi uma grande liderança sindical teve. Ou seja, nós acreditamos que a Dilma vai sair desse processo como uma grande liderança e com grande votação, podendo, inclusive, suplantar o presidente Lula em número de votos. Essa é a primeira vantagem, são condições eleitorais que o presidente Lula não teve. Além disso, Dilma tem a vantagem do amadurecimento do conceito de construção de governabilidade que aconteceu no governo do presidente Lula. É uma ideia de governabilidade que faz com que o peso das relações que são normais, como a ocupação de cargos no espaço político, se reduza perante uma relação política consolidada.
No governo do presidente Lula, também houve o amadurecimento do primeiro para o segundo mandato, de que a coalizão deve ser construída com os líderes partidários, com os presidentes dos partidos. Se vencer, Dilma vai assumir o governo com a experiência do conceito de coalizão bastante amadurecido. Com condições melhores de avançar cada vez mais.
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