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domingo, 16 de maio de 2010

Até quando DataFolha e IBOPE continuarão a inflar Serra nas pesquisas?

 Meus queridos e minhas queridas, este blog não leva muito a sério as pesquisas de intenções de voto neste país, que tem uma finalidade maior: capturar o voto cacareco e útil de uma parte do eleitorado brasileiro.

A despeito da intenção da mídia brasileira de despolizar as eleições de 2010, o que está em jogo é sim um modelo de Brasil implantado pela politica de valorização do povo brasileiro, da soberania do Brasil no mundo pelo governo Lula. De outro temos um modelo aliado incondicionalmente aos interesses dos americanos.

Quando Serra critica o Mercosul e a política externa brasileira, assim como a política econômica, princiapalmente a macroeconomia, é porque pretende tirar do saco  a ALCA do armário.

Na verdade, Dilma acerta ao chamar o candidato da oposição de biruta de aeroporto porque a cada esquina diz uma coisa diferente e sem nexo com nada.

E Lula vai mais longe: acusa o candidato Serra de saber tudo agora, o que não sabia durante o governo FHC.

E como ministro do planejamento de FHC não se sabe o que o "excelente gestor" chamado pela mídia asquerosa deste país (Organizações Globo, Folha, Veja, Estadão e assemelhadas)  fez de grandioso na era FHC.
O que se tem notícia é que, por falta de planejamento, o país foi entrou no apagão e que todo mundo sabe o sacrifício que foi realizado pelo povo brasileiro. 

Por isso, é importante perguntar, até quando DataFolha e IBOPE continuarão a inflar Serra nas pesquisas?

Vamos ler agora a excelente contribuição e análise da pesquisa do Vox Populi pelo blog Tijolaço do excelente deputado Brizola Neto


Serra teve razões para o ataque de nervos

Está explicado porque José Serra passou a semana distribuindo coices até em jornalistas “amigos”. Nós, pobres mortais só temos informações pelos jornais. Mas candidatos com poder (e poder econômico, sobretudo) têm pesquisas permanentes à disposição, tanto as quantitativas – de intenção de voto – quanto as qualitativas, que são aquelas em que um grupo selecionado é estimulado a conversar e opinar sobre algo e do outro lado de uma parede espelhada fica o marqueteiro vendo o que está pegando bem e o que está pegando mal.
José Serra sabe que sua “confortável liderança” só existe no “conto de fadas” do Datafolha. O que o Vox Populi mostrou hoje, ele já sabia. Mas aconteceu o pior: o que todas as pesquisas mostravam não se atenuou, mas – do ponto de vista dele – agravou-se.
Começo analisando a base sobre a qual se assenta o crescimento da candidatura Dilma, que é a avaliação do Governo Lula. A melhora da avaliação do presidente é significativa e contínua.
E quando a pergunta passa a ser como essa avaliação se transfere para a decisão de voto, a coisa é ainda pior para Serra. Tomando as mesmas pesquisas, de agosto do ano passado, janeiro e maio deste ano,a resposta à pergunta “Se o Presidente Lula apoiar um candidato a Presidente e pedir para as pessoas votarem nele, voce…” , Bem, a resposta “com certeza votaria” subiu de 29% para 33%. E o “com certeza não votaria” baixou de 12% para 10%.
Intenção de voto espontânea, sem apresentação de cartela.  Dilma sai de 3% em agosto para 9% em janeiro e 19% agora. Serra tinha 5%, empata com Dilma nos mesmos 9% em janeiro , mas só chega a 15% agora. E o estoque de votos “no Lula” – tranferíveis a Dilma, portanto -  que era de 22% e é agora é de 10% ” gastou só 12% para um crescimento de 16% da candidata lulista. Traduzindo mais claramente: a soma de votos espontâneos Dilma + Lula era de 25% em janeiro, é de 29% agora.
O desconhecimento de Dilma permanece alto. A soma dos que conhecem só de nome  e dos que não conhecem, para Dilma, é de 44%. Para Serra, 25%. A tal “antipatia” de Dilma, tão falada na mídia, não se confirma na pratica. Este os que já conhecem os candidatos, ela desperta uma impressão positiva ou miuto positiva em 57%, contra 50% de Serra. E as opiniões  negativas ou muito negativas, neste mesmo universo, ficam muito mais fortes para Serra – 15% – do que para Dilma, que tem 10%.
O contrário do que toda a midia diz, não é?
Tanto é que a rejeição o confirma. A rejeição de Dilma baixou de 17 para 15%, a de Serra subiu de 16% para 20%.
Marina não dá sinais de um crescimento maior. Pode até crescer um pouco mais, mas ao que parece não vai virar “onda” . Não foi para ela ou pra ele próprio, ao que parece, que a saída de Ciro da disputa transferiu intenções de voto.
Mas a análise dos números ainda tem coisas piores para José Serra.
No possível confronto de segundo turno, ele perde a confortável vantagem que tinha antes. Serra ganharia de Dilma no turno decisivo, por 46% a 32% em agosto passado, seguiria com larga frente em janeiro (46% a 35%), mas passa agora a ser derrotado por 40% a 38%. Isso e mais a importantíssima questão feita sobre quem é o candidato que o entrevistado acha que vai vencer a eleição – algo essencial para definir a migração para o “voto vencedor” -  mostram que a maré de percepção do sucesso eleitoral virou e favorece a candidata petista. Em janeiro, só 30% achavam que ela venceria, contra 43% que emprestavam a Serra a condição de vencedor. Agora, os números são o contrário: ela tem 40% d percepção de vitória, contra 39% de Serra.
Por último,  é bom que se esclareça que os números que estão dendo comentados (38 a 35% em favor de Dilma) se referem a uma simulação onde só os dois, além de marina Silva, são apresentados aos entrevistados. Quando entram todos os candidatos dos partidos pequenos, o resultado passa a ser Dilma, 37% e Serra, 34%. Prefirou usar este número porque a eleição se fará com todos eles.

Os dados completos da pesquisa você encontra aqui.

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