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domingo, 2 de maio de 2010

"O que Lula quer para o Brasil é o que nós costumávamos chamar de Sonho Americano"

Meus amigos foi notório o desconforto da mídia tupiniquim sobre a declaração da TIMES quando coloca o cara, como o líder mais influente do planeta. A mídia brasileira, especialmente Organizações Gobo, Folha, Veja, Estadão e assemelhados, vacila, não sabe o que diz, espera, fica torcendo por alguma informação da TIMES, a notícia já tinha corrido todo o Brasil.

Hoje, um trabalhador rural me pará no mercado e me pergunta: você viu? Ouvi no jornal que Lula é o homem mais influente do mundo. E a notícia se espalha. E outro pergunta: ele não pode continuar presidente? Eu respondo que não, mas respondo que segundo o presidente, o seu projeto de governo e de Brasil está apenas começando. E neste sentido, é preciso eleger a mulher.

A mulher do Lula? Respondo eu, não, a Dilma, ex ministra da Casa Civil. E as conversas vão e a certeza é que os trabalhadores vão de Dilma porque ele é continuidade do governo Lula e do seu projeto de Brasil.

Vamos, então, reler o fato da semana que passou.


Revista Time elege Lula um dos líderes "mais influentes" do mundo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos 25 líderes mais influentes do mundo, segundo a revista Time. A sétima lista anual da publicação — divulgada nesta quinta-feira (29) no site da revista que chega às bancas nesta sexta-feira — alça o presidente Lula, de 64 anos, no topo dos líderes mundiais.
“Lula é um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana, que esteve preso uma vez por liderar uma greve”, afirma o cineasta Michael Moore, que se encarregou de elaborar um perfil do presidente para a revista. O texto destaca as conquistas de Lula para levar o seu país "ao Primeiro Mundo".

“A grande ironia da presidência de Lula”, escreve Moore, “é que mesmo quando tenta impulsionar o Brasil para o Primeiro Mundo com programas sociais como o Fome Zero, destinado a acabar com a fome, e planos para melhorar a educação disponível à classe trabalhadora, os Estados Unidos se parecem a cada dia mais com o Terceiro Mundo”.

Segundo o cineasta, a concentração de renda nos Estados Unidos está aumentando e ameaça deteriorar a condição econômica dos mais pobres. “O que Lula quer para o Brasil é o que nós costumávamos chamar de ‘sonho americano’. Nós, nos EUA, ao contrário, onde a parcela de 1% dos mais ricos agora tem mais riqueza financeira do que o conjunto das 95% das pessoas juntas, estamos vivendo em uma sociedade que rapidamente está ficando muito mais parecida com o Brasil”, afirma.

Diretor do documentário Sicko — S.O.S Saúde, Moore procura nesse mesmo tema a explicação para a decisão de Lula de entrar para a política — e cita um trecho da biografia do presidente brasileiro registrada no filme Lula, o Filho do Brasil: “O que levou [Lula] à política em primeiro lugar? (...) Foi quando, com 25 anos de idade, ele viu sua mulher Maria morrer aos oito meses de gravidez, junto ao filho, porque eles não tinham acesso a um sistema de saúde decente”, afirma Moore.

O cineasta — que lança o filme Capitalism: a love story — acredita que Lula deixa “uma lição para os bilionários do mundo: permitam que as pessoas tenham bom atendimento à saúde, e elas causarão muito menos problemas a vocês”.

As pessoas mais influentes do mundo são escolhidas pelo grupo de editores da Time, após uma conversa com os correspondentes da revista no exterior. Tendo uma primeira versão da lista de nomes, os jornalistas falam com personalidades que têm alguma ligação com as atividades dos escolhidos. Depois, dividem os eleitos em categorias: Líderes, Artistas, Pensadores e Heróis.

Depois de Lula, aparecem na lista da Time o presidente da empresa de computadores pessoais Acer, J.T. Wang, e o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, o presidente americano, Barack Obama (que ocupa o quarto lugar) e a presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.

Entre os líderes em destaque também estão a ex- governadora do Alasca e ex-candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin; o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn; os primeiros-ministros japonês e palestino, Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, e o chefe do Governo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

Da Redação, com agências

Um comentário:

alex disse...

"Mentiroso, Safado, Caluniador, Canalha..."

- Seu jornal é mentiroso. Seu patrão é caluniador, mentiroso...

- Seu Patrão é Safado, MAlandro... Malandro é vc Quércia!

- Você está aqui pra fazer o jogo do seu Patrão...

Rui Xavier/Estadão: Você quer ganhar no grito. No grito não vai ganhar.

Orestes Quércia: Você que quer ganhar no grito.

Rui Xavier: Eu não enriqueci como o senhor.

Orestes Quércia: Você é um canalha!

Rui Xavier: Você que é um canalha e enriqueceu sem explicar.

Orestes Quércia: Malandro!

Rui Xavier: Malandro é você.

Foi o que aconteceu na entrevista de Orestes Quércia que era candidato a presidente da República em 1994, diante da pergunta do jornalista Rui Xavier do jornal O Estado de S. Paulo sobre as acusações de enriquecimento rápido, na época veiculadas por vários veículos de comunicação

http://www.youtube.com/watch?v=_qtxlOp5vf4&NR=1