12 de Abril de 2017
Miguel do Rosário
Miguel do Rosário é editor do Cafezinho
Agora não precisa mais desenhar, né?
As grandes petroleiras, associadas ao governo americano, planejaram o golpe no Brasil pra assumirem o controle da nossa produção de petróleo e de todos os setores associados (infra-estrutura, oleodutos, refinarias, etc). É um mercado, pensando somente no Brasil, de centenas de bilhões de dólares por ano.
Depois de destruir o Iraque e financiar “revoluções” na Síria e na Líbia, o grande capital – via Lava Jato e Globo – agora assumiu o controle político do Brasil.
A guisa de ilustração, eu reproduzo abaixo dois gráficos extraídos de um estudo mais ou menos recente sobre a evolução da produção brasileira de petróleo e a receita que seria gerada.
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No Jornal do Commercio
Opep diz que Brasil terá maior alta da produção de petróleo no mundo em 2017
O Brasil apresentará o maior crescimento da produção de petróleo este ano no mundo ST/AG. PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC O Brasil terá o maior crescimento da produção de petróleo em 2017 no mundo, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Apesar da Opep anunciar, nesta quarta-feira (12), que a oferta do óleo pelo Brasil reduzirá em 56 mil barris por dia (bpd) este ano, mesmo assim a produção ainda será considerável, com alta de 201 milhões de bpd. O País alcançar 3,35 milhões de barris por dia este ano. Com este volume, o Brasil ficará atrás apenas da produção de petróleo dos Estados Unidos.
Um dos motivos que levaram à revisão da projeção brasileira foi o tempo maior de manutenção de algumas unidades e a expectativa de que o campo Norte de Lula comece a operar apenas no final de 2017. “O Brasil continua a ser o principal contribuinte para o crescimento, sendo o diesel e a gasolina os produtos de maior potencial de expansão, alimentando os setores industrial e de transportes”, considerou a Organização em relatório mensal divulgado nesta quarta, referindo-se à expectativa de crescimento.
Desde meados do ano passado, a entidade tem buscado dentro do cartel e também com produtores de fora da Opep reduzir os volumes de produção. A estratégia de diminuir a oferta da commodity tem dado certo em relação ao objetivo de estancar a queda dos preços que vinha sendo vista há mais de dois anos.
Atualmente, a trajetória é de alta dos valores, acentuada também por conflitos no Oriente Médio. “Do ponto de vista da oferta, é evidente que existem muitos projetos à espera de entrar em funcionamento nos próximos anos. O período 2017 a 2019 provavelmente verá o maior aumento da produção de megaprojetos na história da indústria.” Entre os países em que haverá grandes investimentos, a Opep cita Brasil, Rússia, Canadá e México.
Pelos cálculos da entidades, combinados com a nova produção de xisto, esses projetos poderiam adicionar mais 1 milhão de barris diários à produção nos próximos anos.
“Muitos desses projetos, que custaram bilhões de dólares e levando muitos anos para terem retorno, foram retomados quando os preços do petróleo voltaram a ser negociados a US$ 100, o barril”, destacou a entidade no relatório para enfatizar sua atuação positiva nos últimos meses.
Em relação aos principais contribuintes para o crescimento da oferta em 2017, o relatório da Organização menciona os Estados Unidos, com 540 mil bpd, seguido por Brasil e Canadá – ambos com 210 mil barris por dia – e o Casaquistão com 140 mil bpd. Na sequência, vêm Gana (50 mil bpd), Rússia (40 mil bpd) e Congo (30 mil bpd). Já outros países devem exibir queda da produção este ano na comparação com 2016, como a China (18 mil bpd), Azerbaijão (7 mil bpd) e Indonésia (5 mil bpd).
Com informações da Agência Estado.
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