Luiz Oswaldo Souza
L U T A
Nas manifestações de hoje, em QUIXADÁ, lembrei poema de meu mestre Belchior Maia de Athayde, filho do grande João Martins de
Athayde:
"AONDE VAIS, VELHO MARUJO,
DEPOIS DE TANTO ANCORAR,
ASMÁTICO, ENCARQUILHADO
COM O ROSTO EM ONDAS RIÇADO
E O CABELO SALPICADO
DA BRANCA ESPUMA DO MAR?
AONDE VAIS , VELHO MARUJO,
DEPOIS DE TANTO ANCORAR?"
Talvez que muitos, me vendo passar teimoso, entre os jovens, se fizessem também a mesma pergunta.
Respondi a mim mesmo: SÓ HÁ UM PORTO: O DEFINITIVO. OS OUTROS, APENAS PASSAGENS.
"LUTAR É PRECISO. VIVER NÃO É PRECISO."
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