Entendo que a transformação que o Brasil está passando é dramática em todos os sentidos. É dramática, por exemplo, porque o próprio Brasil não está preparado para tal transformação. Infelizmente faltou visão estratégica nas duas últimas décadas para esse país.
É dramática no sentido de que nem os brasileiros estão compreendendo esse novo Brasil que está nascendo. E é dramático no bom sentido, quando as famílias brasileiras percebem a prosperidade de seus filhos que um dia era apenas um sonho.
E o texto abaixo de Correio Braziliense (não entendo o z) é apenas uma variável do novo Brasil que está brotando e que em 2014 (como quinta economia do planeta) terá grandes desafios ainda a serem vencidos, onde o povo decidirá entre o novo Brasil e o velho Brasil que ainda turva a mente de demotucanos e de sua velha mídia (Rede Globo, Folha, Estadão, Veja e assemelhados) com pensamento colonizado e americanófilo.
Gabriela teve mais oportunidades que os pais e se tornou a principal referência para os familiares decidirem em quem votar
Foto: Correio Braziliense
Igor Silveira - Leonardo Cavalcanti
Gabriela Carvalho, 26 anos, não esconde o orgulho quando se lembra das conquistas pessoais. Filha de um porteiro e de uma manicure — ambos migrantes cearenses —, estudou a vida inteira no ensino público até cursar uma faculdade de jornalismo particular, concluída graças ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Em relação aos pais, teve oportunidade de estudar mais, de conquistar acesso amplo a informações e transformou-se na formadora de opinião da família. Ela integra a nova classe média brasileira, composta por famílias com renda mensal domiciliar total entre R$ 1.064 e R$ 4.561. Em 2014, o grupo que envolve a jornalista e outros 29,4 milhões de jovens entre 18 e 34 anos da classe C será maior que o total de eleitores das classes A e B juntas (23,7 milhões).
Esse dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Data Popular e que será apresentada, em 8 de agosto, na capital federal, no seminário Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, idealizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). O governo tem uma preocupação social com essa fatia da população, principalmente para não haver retrocesso econômico na vida dela. Isso, claro, poderia trazer um prejuízo eleitoral enorme.
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É de praxe que a classe média seja o fiel da balança nas eleições de vários países. No Brasil, porém, isso é diferente. A classe C tem a maioria absoluta. Em 2010, essa fatia correspondia a 52% dos eleitores. Em 2014, a porcentagem será ainda maior: 57%. Isso significa que os 71,25 milhões de brasileiros da classe C podem decidir sozinhos o próximo presidente do país e toda a configuração do Congresso.
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