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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brasil decide apoiar palestinos na ONU e irrita Israel


Penso que o Brasil está correto em apoiar palestino na ONU. Está mais do que na hora do mundo resolver esse problema secular e buscar a paz efetiva no Oriente Médio. É hora de vencer os extremistas judeus e árabes e também e por que não os cristãos para que a paz possa possa iluminar o mundo. 

Brasil decide apoiar palestinos na ONU e irrita Israel

O governo Dilma Rousseff já se decidiu: em setembro, quando a Autoridade Palestina pedir para se tornar o 194.º país-membro da ONU, terá o voto brasileiro. A garantia de apoio foi passada ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, por um mensageiro especial de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, há menos de um mês. Lula prontificou-se ainda a pessoalmente ajudar Ramallah a conquistar votos de países em desenvolvimento.


Israel, do outro lado, tenta agora uma ofensiva para "contenção de danos". Dois integrantes do primeiro escalão do governo estão a caminho do Brasil. Um deles, Moshe Yaalon, vice do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, solicitou um encontro com Dilma - que deverá ser recusado pelo Planalto.

Os israelenses sabem que ao final não conseguirão reverter a decisão brasileira, mas querem evitar que Brasília "puxe votos" contra Israel.

"O objetivo do Brasil é ajudar a criar um fato político que empurre israelenses e palestinos para uma negociação direta. Do jeito que está, o conflito tende a se eternizar", explicou ao Estado o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia. "A questão palestino-israelense é o foco de desestabilização do Oriente Médio", defendeu Garcia.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o chanceler Antonio Patriota havia indicado que o Brasil "não terá dificuldades em votar a favor" do reconhecimento do Estado palestino pelas Nações Unidas.

Dilma discursará na sessão anual da Assembleia-Geral da ONU, quando virá à baila a questão. Ela será a primeira a subir à tribuna em Nova York, conforme a tradição que, desde 1947, reserva ao Brasil a abertura dos discursos de chefes de Estado, ministros e demais autoridades nacionais na plenária.

O reconhecimento dos palestinos pela ONU, porém, deverá passar ainda pelo Conselho de Segurança, onde provavelmente acabará vetado pelos EUA.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

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