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sábado, 30 de julho de 2011

Não pode haver fim de casamento porque nunca houve.

Já dizia a minha avó que um sujo não pode falar de um "mal lavado". Na verdade, não tenho muitas simpatias para o jornalista Kfouri, admirador do grande "jestor" Zé Bolinha. 

O Lula nunca nutriu amores pelo Ricardo Teixeira, aliás o mérito do presidente Lula é manter diálogos com com todo tipo de pessoas, inclusive do tipo do presidente da CBF. 

Também vejo que Lula deveria ter dado um "chega para lá" no Ricardo Teixeira, assim como jornalistas do tipo Kfouri, que também resolveu fazer política partidária. 

No entanto, o Lula não veio contestar as coisas que encontrou nesse país, mas para transformá-lo, dentro de sua visão de mundo. 

Como ele disse: o seu sonho, em final de governo, era ver todo o brasileiro alimentando três vezes ao dia. E ele conseguiu tirar 40 milhões da pobreza. 

E a presidenta Dilma vai no mesmo caminho: acabar com a miséria. 

E você espera o Messias, capaz de enfrentar o sistema? Capaz de liquidar leões do tipo da Rede Globo e Ricardo Teixeira? Capaz de dizer não a uma plêiade de deputados, ansiosos por verbas do Orçamento?  

Creio que não, porque cabe a nós brasileiros, lutar pela transformação desse país. Por isso, estamos aqui. 


Fim do casamento?
CartaCapital 

Em entrevista recente a CartaCapital, o jornalista e apresentador Juca Kfouri, maior desafeto do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, narrou a frustração que sentiu ao ver o cartola de braços dados com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um amistoso da seleção brasileira contra o Haiti, em Porto Príncipe, em 2004.


A união entre o governo e Teixeira, no comando da entidade desde 1989 e desde então colecionador de acusações de todo tipo – como a de receber propina de uma empresa já falida em troca de publicidade durante a Copa do Mundo – contrastava com uma promessa feita quando Lula lançou o estatuto do torcedor e prometeu que nunca mais jornalistas como Kfouri se queixariam dos maltratos sofridos pelos fãs do futebol nos estádios do País.

Na mesma entrevista, porém, ele confidenciou um alento: o de que a atual presidenta, Dilma Rousseff, não nutria admiração alguma pelo mandatário do futebol, que distribuiu aliados – da filha ao assessor de imprensa – no comitê organizador da Copa do Mundo de 2014.

Se um gesto simbólico, naquela ocasião, indicava a aproximação, um outro aceno foi feito neste sábado 30, dia em que a Fifa realizou, no Rio de Janeiro, o sorteio das chaves para as Eliminatórias do Mundial.

Na cerimônia que reuniu artistas, políticos e alguns dos principais nomes do futebol nacional, como Ronaldo e Zico, Teixeira foi recebido com frieza dentro da própria festa. E a recepção foi feita por ninguém menos que a presidenta da República.

Como se confirmasse a percepção de que o cartola de fato não conta com a simpatia da presidenta, Dilma dispensou a ele apenas um tratamento protocolar. No discurso mais importante da tarde, o homem mais poderoso do futebol foi lembrado apenas como “senhor Ricardo Teixeira” – num ato falho da presidenta, proposital ou não, que não o citou sequer como presidente do comitê organizador do Mundial.

Alvo de protestos do lado de fora da Marina da Glória, onde foi realizada a cerimônia, Teixeira não foi nem chamado para o palco no início da apresentação. Ficou, com a cara de poucos amigos de sempre, sentado numa fileira ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blattler.

O gelo só foi derretido quando Dilma se dirigiu a Pelé, recém-nomeado embaixador da Copa no Brasil, e a quem a presidenta não poupou honrarias. Em sua fala, o Rei do Futebol foi lembrado como “meu querido” e “inesquecível”. O craque, que mantém relações instáveis com Teixeira, foi aplaudido de pé.

Foi dessa maneira que, na festa da cartolagem, a presidenta avisou, a seu jeito, que o futebol é feito por quem está, ou pelo menos já esteve, em campo.

“O Brasil continua a ser identificado como o país do futebol. E isso nos envaidece. Nós amamos o futebol. Ganhamos cinco Copas do Mundo e aqui nasceram muitos dos maiores craques de todos os tempos”, cutucou Dilma.

De acordo com a agência Reuters, durante a cerimônia a presidente criou um clima de constrangimento ao decidir inicialmente ficar isolada em uma sala VIP, para evitar contato com o presidente da CBF. Era uma resposta ao gelo dado pela CBF a Pelé, que só foi convidado para o sorteio da Fifa pelo Palácio do Planalto.

Convite

Em seu curto discurso, Dilma exaltou a situação econômica do País e convidou “os povos do mundo inteiro a conhecer o Brasil e os brasileiros”.

“Encontrarão um Brasil muito bem preparado para realizar a Copa. Com toda a infraestrutura necessária: transporte, tecnologia de comunicação e muita segurança”, prometeu.

“Estamos fazendo a nossa parte para que a Copa seja a melhor de todos os tempos. Estejam certos de que esse novo Brasil estará pronto para encantar o mundo em 2014”, finalizou a presidenta.


Fonte: CartaCapital com informações da Agência Brasil
Extraído do blog Terra Brasilis

2 comentários:

Profdiafonso disse...

Cumpadi Luís Moreira,

Sua manifestação foi devidamente publicada no Terra Brasilis.

Grande abraço e obrigado pela intervenção.

olhosdosertao disse...

Olá cumpadi Diafonso, agradecido pela sua valorosa e generosa atenção.

Abraços.
Luís Moreira