Portal Vermelho
Reportagem desta sexta do jornal O Globo aponta que o diretor de Gestão Corporativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ibanês César Cássel, teria a estatal petrolífera como cliente de sua empresa particular de eventos. A matéria tenta dar ar de denúncia a uma situação onde não há absolutamente nenhuma irregularidade.
De acordo com o jornal, Cássel assinou dois contratos com a Petrobras no total de pouco mais de R$ 500 mil em 2008 por meio da Capacità Eventos. A empresa tem Cássel como sócio e a mulher dele, Eliana Azeredo, como diretora-geral. Em 2005, Cássel assumiu o cargo na EPE. Onde está a irregularidade? Nem o jornal O Globo conseguiu apontar.
O jornal, num exercício de péssimo jornalismo, sequer consultou as empresas para apurar as informações. Resultado: publicou mais uma denúncia vazia.
A Petrobras esclarece que, ao contrário do que a manchete de O Globo afirma, a Companhia não tem contratos vigentes com a empresa Capacità Eventos.
Em 2008, foi firmado contrato de prestação de serviços para o Batismo da P-53. A referida empresa foi responsável pela criação, produção, montagem e desmontagem da estrutura necessária para o evento. A contratação foi realizada por meio de processo licitatório na modalidade convite. Participaram seis empresas e a vencedora apresentou a proposta com menor preço. Todas as empresas participantes da licitação têm experiência de mercado na realização de eventos de grande porte.
Também em 2008, o evento Porto Alegre – Uma Visão de Futuro teve o patrocínio da Petrobras e de outras empresas por tratar-se de um debate público sobre o urbanismo sustentável e o desenvolvimento de políticas públicas para a capital gaúcha. O patrocínio da Petrobras foi de cerca de 10% do valor total, que contou com a participação de várias empresas como Banrisul, Rede Zafari entre outras. O projeto foi uma oportunidade para a Petrobras reforçar a sua imagem de empresa comprometida com a responsabilidade social e ambiental.
"É importante ressaltar que os patrocínios são firmados através de contratação direta, por inexigibilidade de licitação, de acordo com o Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998, que regula os procedimentos licitatórios da Petrobras. Como cada projeto é único, não há concorrência e, portanto, não cabe licitação. A Petrobras, portando, atuou de acordo com a regulamentação. A Companhia não “se valeu do decreto 2745 (…) para não abrir uma concorrência”, como erradamente afirma o jornal", esclarece a empresa.
Houve mais dois contratos com a referida empresa. Em 2007, foi realizada prestação de serviços de montagem e desemontagem de estande na Jornada Literária de Passo Fundo (RS), para a qual foi realizado processo licitatório na modalidade convite com a participação de três empresas, tendo a vencedora apresentado a proposta com menor preço. Em 2008, a Petrobras patrocinou a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, em Porto Alegre.
Com os esclarecimentos dados pela Petrobras, em seu blog Fatos e Dados, não sobrou absolutamente nada da falsa denúncia feita pelo O Globo. Mas, mesmo assim, outros veículos das organizações Globo, como o Jornal Nacional, utilizaram a falsa denúncia para atacar o governo e interferir na campanha eleitoral.
Dilma: sempre houve empresários no governo
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, classificou nesta sexta-feira como "especulação" este tipo de denúncia contra a Petrobras.
"Aquela matéria (do Globo) é ridícula. Eu quero saber se em algum momento nós questionamos os empresários que foram ministros do governo por ter empresas. Nós questionamos? Que eu saiba, não. Os dois mais recentes, Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura) e Furlan (Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento). Eram empresários, tinham empresas e eram ministros do governo. Vários governos, todos os governos, que eu saiba, tiveram empresários", disse a presidenciável após visitar em Brasília a Casa de Ismael, um lar espírita que cuida de crianças carentes.
"Tem de ter muito cuidado com isso porque isso chama-se especulação contra a maior empresa do Brasil. Tem de dizer quem disse, o que é que foi dito. O Brasil não pode a todo eleitoral conviver com boatos dessa espécie. Não sei o que a Petrobras vai fazer porque eu não respondo mais por ela", completou a candidata, comparando as "especulações" contra a Petrobras com os boatos segundo os quais ela seria favorável ao aborto.
"Como não se pode criar no Brasil um clima de conflito religioso ou de ódio religioso, porque esse País sempre foi um País que conviveu com a diversidade religiosa, de crença e de opinião e é respeitado internacionalmente pela sua tolerância, tem de se ter muito cuidado quando se falar isso sobre empresas. O que não é possível é julgar sistematicamente com coisas sem fundamento", alertou.
"O fato de uma pessoa ter uma empresa e participar de algum órgão do governo não é crime, nunca foi. Acesse o site da empresa e veja que ela presta serviços para muitas empresas, inclusive órgãos de imprensa. Isso não pode ser tratado dessa maneira", observou a ex-ministra da Casa Civil.
Com agências
O jornal, num exercício de péssimo jornalismo, sequer consultou as empresas para apurar as informações. Resultado: publicou mais uma denúncia vazia.
A Petrobras esclarece que, ao contrário do que a manchete de O Globo afirma, a Companhia não tem contratos vigentes com a empresa Capacità Eventos.
Em 2008, foi firmado contrato de prestação de serviços para o Batismo da P-53. A referida empresa foi responsável pela criação, produção, montagem e desmontagem da estrutura necessária para o evento. A contratação foi realizada por meio de processo licitatório na modalidade convite. Participaram seis empresas e a vencedora apresentou a proposta com menor preço. Todas as empresas participantes da licitação têm experiência de mercado na realização de eventos de grande porte.
Também em 2008, o evento Porto Alegre – Uma Visão de Futuro teve o patrocínio da Petrobras e de outras empresas por tratar-se de um debate público sobre o urbanismo sustentável e o desenvolvimento de políticas públicas para a capital gaúcha. O patrocínio da Petrobras foi de cerca de 10% do valor total, que contou com a participação de várias empresas como Banrisul, Rede Zafari entre outras. O projeto foi uma oportunidade para a Petrobras reforçar a sua imagem de empresa comprometida com a responsabilidade social e ambiental.
"É importante ressaltar que os patrocínios são firmados através de contratação direta, por inexigibilidade de licitação, de acordo com o Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998, que regula os procedimentos licitatórios da Petrobras. Como cada projeto é único, não há concorrência e, portanto, não cabe licitação. A Petrobras, portando, atuou de acordo com a regulamentação. A Companhia não “se valeu do decreto 2745 (…) para não abrir uma concorrência”, como erradamente afirma o jornal", esclarece a empresa.
Houve mais dois contratos com a referida empresa. Em 2007, foi realizada prestação de serviços de montagem e desemontagem de estande na Jornada Literária de Passo Fundo (RS), para a qual foi realizado processo licitatório na modalidade convite com a participação de três empresas, tendo a vencedora apresentado a proposta com menor preço. Em 2008, a Petrobras patrocinou a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, em Porto Alegre.
Com os esclarecimentos dados pela Petrobras, em seu blog Fatos e Dados, não sobrou absolutamente nada da falsa denúncia feita pelo O Globo. Mas, mesmo assim, outros veículos das organizações Globo, como o Jornal Nacional, utilizaram a falsa denúncia para atacar o governo e interferir na campanha eleitoral.
Dilma: sempre houve empresários no governo
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, classificou nesta sexta-feira como "especulação" este tipo de denúncia contra a Petrobras.
"Aquela matéria (do Globo) é ridícula. Eu quero saber se em algum momento nós questionamos os empresários que foram ministros do governo por ter empresas. Nós questionamos? Que eu saiba, não. Os dois mais recentes, Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura) e Furlan (Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento). Eram empresários, tinham empresas e eram ministros do governo. Vários governos, todos os governos, que eu saiba, tiveram empresários", disse a presidenciável após visitar em Brasília a Casa de Ismael, um lar espírita que cuida de crianças carentes.
"Tem de ter muito cuidado com isso porque isso chama-se especulação contra a maior empresa do Brasil. Tem de dizer quem disse, o que é que foi dito. O Brasil não pode a todo eleitoral conviver com boatos dessa espécie. Não sei o que a Petrobras vai fazer porque eu não respondo mais por ela", completou a candidata, comparando as "especulações" contra a Petrobras com os boatos segundo os quais ela seria favorável ao aborto.
"Como não se pode criar no Brasil um clima de conflito religioso ou de ódio religioso, porque esse País sempre foi um País que conviveu com a diversidade religiosa, de crença e de opinião e é respeitado internacionalmente pela sua tolerância, tem de se ter muito cuidado quando se falar isso sobre empresas. O que não é possível é julgar sistematicamente com coisas sem fundamento", alertou.
"O fato de uma pessoa ter uma empresa e participar de algum órgão do governo não é crime, nunca foi. Acesse o site da empresa e veja que ela presta serviços para muitas empresas, inclusive órgãos de imprensa. Isso não pode ser tratado dessa maneira", observou a ex-ministra da Casa Civil.
Com agências
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