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sábado, 17 de abril de 2010

Para entender 2010 é preciso revisar a história das eleições de 1989,

1989 foi o ano que terminei a faculdade, foi o ano em que me casei. Na verdade, 1989 foi um ano maravilhoso em minha vida. Trabalhava eu em comunidades como coordenador de programas sociais para famílias carentes.

1989 foi um ano de afirmação de minhas convicções políticas, humanas e da minha eterna vocação para o magistério. 

1989 foi o ano de muito sonhos realizados, dos meus primeiros discursos, das minhas primeiras batalhas políticas com militante. Antes disso, as minhas discurssões se restringiam à sala de aula, quando iniciei a minha profissao de professor durante o ano de 1987, dos primeiros estágios e em seguida convites que recebi para lecionar

1989 foi o ano dos sonhos, mas também o ano de nossas decepções pela derrota do companheiro Lula, não pela derrota em si, mas pela forma como se deu, como tão bem é revelado pelo Azenha no post proibido para quem tem mais de 30 anos

O texto é longo, mas vale a pena conferir, porque parece que o filme está se repetindo novamente pelos mesmos atores - Organizações Globo - e um "novo caçador de marajás" que veste uma pele de cordeiro, mas esconde as verdadeiras intenções de seu "modelo de país soberano"

por Luiz Carlos Azenha







Se você tem menos de 30 anos de idade hoje, significa que estava por perto dos 10 anos de idade em 1989. Por isso, não viveu a campanha presidencial daquele ano. Escrevo “viveu” no sentido de entender perfeitamente o que se passou à sua volta. Você leu a respeito ou ouviu dizer. Viver é outra coisa.

Antes, porém, vamos à origem deste post. Eu conversava com um colega jornalista a respeito de um texto que publiquei no Viomundo em que narrei minha experiência pessoal nos bastidores da TV Globo, emissora da qual eu era repórter na temporada eleitoral 2005/2006.

O post está aqui, mas eu resumo: descobri, por experiência vivida, que só cabiam denúncias contra o PT ou aliados do PT. Denúncias que batiam em outros partidos e especialmente no então candidato a governador de São Paulo, José Serra, eram menos denúncias.

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