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sábado, 16 de maio de 2009

O PSDB QUER PRIVATIZAR A PETROBRÁS.

Wikipédia

A P-36: uma das grandes obras brasileiras. A exemplo da Torre de Pizza é ligeiramente inclinada

Caríssimos,

Perguntar não ofende: quantos acidentes na PETROBRÁS aconteceram durante o governo FHC? Agora, pergunte-se compare quantos acidentes aconteceram durante o governo Lula?

Por que FHC e PSDB desejavam trocar nome da PETROBRÁS para PETROBRAX?

Vamos ler o texto abaixo e tire as suas conclusões.




Tragédia na P36 – fatalidade ou sabotagem?

Luciano Zica
O povo brasileiro está triste e ao mesmo tempo perplexo diante do lamentável episódio do afundamento da P36. Muitos perguntam: seria uma fatalidade ou um ato de sabotagem?

Responder sim a qualquer uma das questões seria a melhor forma de colocar um ponto final no debate sem tocar nas verdadeiras razões da sucessão de acidentes que tem ocorrido.

Temos plena convicção de que se trata de um "crime premeditado" em conseqüência de uma concepção de modelo imposto ao setor pelo governo FHC a

partir da quebra do monopólio estatal. Há um conjunto de fatores a considerar. A terceirização da mão-de-obra da empresa é um deles. Para se ter uma idéia, a Petrobras tinha, há 20 anos, cerca de 70 mil trabalhadores contratados; ampliou suas atividades e reduziu este número para perto de 34.500. Essa redução se deu pela demissão, aposentadoria, ou morte de trabalhadores, que foram substituídos por funcionários terceirizados.

Antes dizia-se que era necessário terceirizar as atividades de hotelaria, limpeza, jardinagem, enfim, serviços não diretamente ligadas à atividade petrolífera ou serviços eventuais. Hoje terceirizaram grande parte da manutenção, operação e até do treinamento de pessoal.

Há doze anos a empresa não contrata um único trabalhador nas áreas operacionais e de manutenção. Tal política impede a transferência de conhecimento acumulado por aqueles que trabalharam por anos, e saem ou se aposentam, para as novas gerações. O trabalho na área petroleira tem quatro características fundamentais: é perigoso, complexo, contínuo e solidário.

A Petrobras tem hoje três terceirizados para cada contratado direto e nas plataformas a situação é ainda pior: cerca de cinco para um.

A terceirização desses setores visa a redução de custos e quebra a possibilidade de manutenção da estabilidade e formação dessa mão-de-obra, até porque quando uma empresa terceirizada sai de um para outro contrato leva consigo seus melhores quadros. Isso tudo em uma empresa que não chega a gastar 4% de seu faturamento bruto com pessoal.

A Lei 9478 estabeleceu um limite de 36 meses para que a Petrobras colocasse em operação os campos que ela explorava na data da promulgação da mesma, após o qual, os que não entrassem em regime de produção seriam devolvidos à ANP e novamente licitados e entregues aos concorrentes. Enquanto esses concorrentes teriam oito anos para colocar em operação os campos por elas contratados.

Essa pressão desencadeou na Petrobras uma busca obcecada para operação urgente de alguns campos, entre eles o de Roncador, onde operava a P36.

A Petrobras comprou a P36 fabricada na Itália para perfuração e a transformou em plataforma de produção em águas profundas (1600m de profundidade) em um processo cheio de irregularidades denunciadas pelo movimento sindical petroleiro desde o início.

Para a obra de transformação da plataforma foi contratada de forma totalmente irregular, a Marítima, pequena empresa brasileira que chegou a responder por 80% dos contratos de obras na gestão de Joel Rennó evidenciando um conjunto de operações suspeitas que gerou um inquérito na Polícia Federal (inexplicavelmente interrompido).

A obra foi repassada para um estaleiro canadense após concluída e levada para a Bacia de Campos no final de 1999, colocada em operação em maio de 2000, com uma preoperação de apenas cinco meses, quando a exigência nessas condições seria de pelo menos nove meses para sua adaptação às condições locais e verificação da correção do projeto.

No dia da explosão estavam na P36 175 trabalhadores, sendo 50 funcionários da Petrobras e 125 terceirizados. A plataforma tinha acomodações e condições de segurança para 115 pessoas. Onze companheiros perderam suas vidas, todos membros da brigada de emergência e do quadro efetivo da empresa, o que demonstra que a própria Petrobras acredita que a mão-de-obra terceirizada não está preparada para atuar nas condições de risco permanente das plataformas.

Da tragédia ficam algumas dúvidas:

Por que explodiu? Talvez pela priorização da competição e busca da "auto-suficiência" a qualquer custo com o desprezo pela segurança e pela vida.

Por que afundou? Poderiam ter tentado rebocar a P36 para um lugar mais raso e, além de resgatar os nove corpos, salvar as possibilidades de aprofundar os estudos de todos os componentes do acidente e do projeto.

Onde estão os detalhes do projeto e as explicações pela presença de tanques de resíduos dentro das colunas de sustentação da plataforma e por que a interligação por tubos entre as colunas que podem ter possibilitado o afundamento?

Onde estão as fotos tiradas da coluna após a explosão?

Onde estão os relatórios de manutenção da plataforma?

Por que não parar a produção para manutenção após a constatação, três dias

antes, de condições anormais de pressão em tubulações?

Por que tentar impedir a participação dos trabalhadores nas investigações,

só permitida após determinação da Justiça?

Mas ficam também algumas certezas:

É urgente rever a atual política de recursos humanos da empresa, valorizando a contratação direta e formação profissional, bem como garantindo que os terceirizados que permaneçam sejam devidamente treinados nos padrões da própria empresa e sob sua responsabilidade.

É fundamental recuperar a política salarial da categoria com acordos coletivos que eliminem a disputa entre trabalhadores e restabeleça a solidariedade.

De que é necessário reverter o atual projeto de desmonte imposto por FHC aos setores públicos de infra-estrutura.

É fundamental retirar da ANP, que deveria ser o órgão regulador, o domínio da política do setor petróleo. Até porque ela tem feito o jogo dos concorrentes internacionais e contra o interesse do povo brasileiro.

Enfim, ou mudamos o atual modelo ou vamos chorar cada vez mais pelas vidas perdidas e sofrer os danos ambientais decorrentes de um modelo cruel, que pensa apenas na balança comercial ou no lucro escuso de alguns.

Luciano Zica é deputado federal (PT-SP).

Artigo publicado no PT Notícias nº 102, de 26 de março a 9 de abril

2 comentários:

Carlos Veggi disse...

Querem estuprar a Petrobras!

O estupro é um ato violento praticado por um maníaco para deleitar-se, mesmo que por alguns instantes num prazer “DEMoníaco”, o estupro pode ser por violência real ou presumida. O estupro presumido é aquele em que se prepara a vítima, usando meios capazes de deixá-la indefesa, de tal modo que não esboce nenhuma reação, fazendo parecer um ato normal, porém quando esta “acorda”, o fato já foi consumado.
A nossa menina dos olhos, nossa PETROBRAS, está prestes a ser estuprada por um ato presumido, planejado desde as descobertas das grandes bacias petrolíferas em nossa costa, o chamado pré sal. Parece que a descoberta dessa riqueza, pôs em efervescência os hormônios privatistas dos privatomaníacos tucanos e do chorume* da ditadura, os demos. Através de suas gargantas eletrônicas anti-Brasil (a mídia hegemônica), começaram as conjecturas. Primeiro foi a denuncia contra o presidente da ANP (Agencia Nacional do Petróleo), quando este declarou o que todos já sabiam, em relação às grandes descobertas, insinuando, que tais declarações, poderiam ter alterado a cotação das ações da “quase nossa” PETROBRAS, essa alta poderia estar privilegiando alguém. E assim foram sucedendo-se uma série de “denuncias”, ora contra a diretoria da PETROBRAS, ora contra a diretoria da ANP. Além da riqueza material dos descobrimentos, vieram acompanhados de algo que causa arrepios a essa gente, o fato de que poderia ser criada outra estatal sem nenhum capital estrangeiro, e que essa riqueza serviria para financiar a inclusão social.
Como se trata de um ato presumido, isto é, planejado e dirigido pelos cambaleantes defensores do moribundo neoliberalismo. Veja como a ignorância é planejada, eles atuam em vários flancos, primeiro os ataques diretos contra a empresa, depois sitiam o Senado Federal, através de uma série de denuncias de corrupção, contra a direção da casa e contra parlamentares. Os senadores acuados pela enxurrada lamacenta de atos praticados desde sempre, com a opinião pública induzida contra eles, ficam sem saídas, “digamos assim, cavalheiras”. Ai não lhes resta outra coisa. Melhor entregar os anéis e salvar os dedos, para “acalmar” as denuncias contra o senado, nada mais obvio do que desviar o foco, e assim a instalação da CPI se deu.
A mídia anti-Brasil, satisfeita, em êxtase, prepara o estupro da menina PETROBRAS, os Demostucanos, sem propostas para 2010, ganham um fôlego, mantém pelo menos por um bom tempo sob fogo o governo, concomitante com estes atos, ensaiam uma união tucano-tucano, aplaudida pelos chorumes da ditadura, os demos.
O que está em jogo é a maior empresa estatal brasileira, impedida de ser privatizada no governo tucano, por um forte apelo sentimental do povo brasileiro, adquirido pela memorável campanha da UNE (União Brasileira dos Estudantes) “ O PETRÓLEO É NOSSO”, agora querem creditar essa covardia ao governo Lula, uma vez estuprada a menina perde a inocência, fica mais fácil a entrega do nosso patrimônio.

Carlos Veggi é Consultor e Curioso do Mundo


* Chorume é uma substância pútrida, resultante da decomposição do lixo orgânico que contamina o sólo e o lençol freático.

Anônimo disse...

Nunca vi tanta besteira num mesmo blog como foi escrito por esse que se diz Consultor. Se vc tivesse o mínimo conhecimento das responsabilidades da Petrobras por ser uma empresa de capital aberto. Se vc tivesse o mínimo conhecimento de que a Petrobras é 60% de propriedade privada. Se vc tivesse o mínimo conhecimento sobre os termos da regulação do petróleo e gás brasileiro e das responsabilidades do órgão regulador, ANP. Se vc tivesse o respeito de reconhecer que a mídia, dita anti-Brasil, nos tempos do FHC foi tão ou mais agressiva do que com o Governo Lula. Se vc tivesse a dignidade de aceitar que as denúncias feitas são possivelmente coerentes, pq se vc conhece alguém que faz negócios com a Petrobras vc sabe que a caixa preta existe. Se vc não tentasse defender Senadores de atos secretos que são contrários à Constituição Brasileira(certamente por motivos que não a fidelidade a verdade). Se vc não fosse tão religiosamente doente por uma convicção de esquerda que ignora ver os pontos fracos e fortes dos dois lados. Eu poderia até considerar o que vc escreveu. Entretanto o seu texto é tão absurdo. Tão cheio de vícios. Com uma linguagem tão tendenciosa. Que é triste de ver alguém que é tão vendido que não consegue entender a realidade. Eu espero que vc saiba que vc pode sair bem dessa história, mas os seus filhos, netos e bisnetos sofrerão por décadas e séculos pois pessoas como vc são cegas e não querem ver o que é a realidade. A Rússia, Socialista, faliu. Cuba, Socialista, está destruída. China, Solialista, hoje é quase capitalista. E vc, ainda prega princípios que traram fome, ignorância e tristeza para o um povo já sofrido, que é o brasileiro.