Veja bem amigos e amigas, toda essa gritaria contra Hugo Chaves e matérias pró-EUA do PIG tem uma origem. O texto abaixo desnuda a hipocrisia de setores da mídia brasileira que defendem os interesses dos EUA, assim como fizeram durante a ditadura militar.
Esse pessoal não tem pátria, apenas consideram-se filhos bastardos dos EUA.
Proximidade americana com a RBS e o Estado de S. Paulo
Novos documentos diplomáticos da embaixada americana no Brasil, conseguidos pelo Wikileaks e referentes à relação da mídia brasileira com os EUA, foram analisados pela Agência Pública. O
site, que tem acesso aos papéis, publicou reportagens nesta segunda-feira que mostram citações a
grandes veículos nas cartas enviadas a Washington.
Segundo estimativa, em cerca de 40% dos 3000 telegramas, há menção a algum meio de comunicação ou termo relacionado à imprensa brasileira. O jornal mais utilizado como fonte pelos diplomatas, na hora de verificar o impacto de decisões americanas na mídia, é a Folha de S.Paulo, tida como "o maior diário esquerdista". O diário também é referendado por ser o de "maior tiragem do país." Em seguida, vem o Estadão, descrito como "conservador". Também foi constatado que a Revista Veja é a preferida para leitura pelos embaixadores.
Proximidade americana com a RBS e o Estado de S. Paulo
Uma grande proximidade da RBS e do O Estado de S. Paulo com a diplomacia norte-americana e seus interesses é evidenciada em diversas mensagens analisadas.
Em 2005, uma visita do embaixador John Danilovich a Porto Alegre resultou em um almoço do representante dos EUA com a direção editorial do grupo RBS, no qual dados aprofundados da empresa foram expostos, incluindo a filiação com a Rede Globo. A relação entre o órgão e a grupo de comunicação é bastante próxima, como é descrito pelo cônsul de São Paulo na época, Patrick Dennis Duddy, e relatado no telegrama: "Nós temos tradicionamente tido acesso e relações excelentes com o grupo".
Outro documento evidencia favorecimento do Estadão com políticas da embaixada dos EUA. Um encontro entre Danilovich e líderes da comunidade judaica em São Paulo, entre eles Abraham Goldstein, resultou na revelação de O Estado de S. Paulo defender os interesses sionistas: "Goldstein disse que enquanto o editor de O Estado de S.Paulo prometeu cobertura "positiva", outros jornais de grande circulação são vistos como tento inclinação pró-Palestina e não parecem ser de grande ajuda" redigiu o diplomata.
Reuniões informais com jornalistas
Além das relações estreitas com veículos de comunicação, também reuniões informais com
jornalistas eram feitas no período de 2006 a 2010. Carlos Eduardo Lins da Silva, ex-ombudsman da
Folha de S.Paulo, realizou quatro reuniões neste meio tempo com a embaixada. William Waack, da
Rede Globo, também participou de encontros. Em ambos os casos, o assunto era as eleições e a corrida dos partidos PT e PSDB à presidência.
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