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sábado, 16 de outubro de 2010

Confirmado: Casal SERRA assassinou filho no ventre.

Comentários: eu tenho dó deste casal. A hipocrisia, a falsidade se voltaram contra eles. E eu fico a imaginar a dor também do casal nesta decisão complicada. 

Aqui alguns índios matam os seus filhos para não complicar situaçoes de risco para a própria família. Nâo seria este o caso do casal? 

Eu não quero aqui condená-los pelo ato, mas condeno-os pela hipocrisia, pela baixaria, por levantar falso testemunho contra a candidata Dilma, quando eles mesmos são assassinos de criancinhas.

O meu pai já dizia: meu filho, sempre tente unir discurso com uma prática, uma prática para a solidariedade, a ética, para o respeito às diferenças. 

E isso serve para todo mundo. No entanto, o casal abaixo tirou do lixo um discurso fundamentalista cristão e o pior: acusou uma coisa à Dilma de que eles fizeram: eles mataram uma criança no próprio ventre. 

Na verdade, todas as coisas ruins que PSDB e SERRA fazem, sua incompetência na gestão pública, jogam para cima do PT e da candidata Dilma. 

Podem notar, SERRA sempre responde uma acusação, uma denúncia de jornais, afirmando que isso é coisa do PT.

São assassinos,  porque considero que há vida no momento em que há fecundação. (opi nião minha). Por outro, este blogueiro não é hipócrita de reconhecer o inaceitável: as instituições brasileiras não podem se omitir vendo milhares de mulheres com complicações de aborto, outras morrendo por falta de apoio do próprio Estado. 

Com tantos casais querendo adotar crianças (bebês) neste país (a fila de espera é longo), porque não criar um sistema de apoio social, psicológico e outros amparos, para que  estas mulheres, que estão querendo fazer aborto, procurem as instituições públicas. 

Por que o Estado não criar todo o suporte necessário para que a mãe possa ter o filho para a doação?  

São sugestões e todas devem ser consideradas, o que é importante é resolver este problema, desenvolver um política pública de apoio às mulheres.

O objetivo principal seria convencer estas mulheres a conceber a criança para adoção, isso depois de todas as orientações, inclusive com apoio financeiro. 

Inclusive com um casal que esteja procurando filho (bebê), para acompanhar todo o processo de gravidês. Penso que seria interessante isso (sou meio romântico e idealista), mas tudo vale se alma não é pequena. (Fernando Pessoa). 

Agora, veja a matéria  de Paulo Henrique Amorim

 Mulher de Serra abortou, diz aluna.

Eles fazem qualquer coisa

A coreógrafa Sheila Ribeiro contou que sua professora Monica Serra, mulher do José Serra, contou a alunas que fez um aborto quando o casal morava no Chile.

José Serra introduziu a calhordice do aborto nesta campanha – na opinião de Ciro Gomes.

Não era nenhuma novidade, porque, segundo o mesmo Ciro, Serra é capaz de passar com um trator por cima da cabeça da mãe, se for necessário.

Era necessário: ser Presidente a qualquer custo.

E foi o que ele fez, agora, ao levantar a bandeira do aborto: passou com o trator por cima da própria mulher.

Monica Serra parece ter concordado.

Ela foi à Baixada Fluminense, no Rio, pedir para não votar na Dilma, porque ela defenderia a morte de criancinhas num aborto.

A Dilma atacou Serra no debate da Band por causa disso, mas o Serra não defendeu a mulher.

Agora, se entende por que.

O Conversa Afiada por vários dias se recusou a publicar a reportagem da publicação Correio do Brasil, por não conseguir confirmá-la.

Ontem à noite, o Conversa Afiada recebeu cópia de uma troca de e-mails em que a aluna de Monica Serra, Sheila Ribeiro, explicava a um jornalista que queria entrevistá-la por que  fez a denuncia:

Gente, é MUITO SIMPLES


Vi do sofá o debate dos presidenciáveis.


Me surpreendi pq nem sabia de polêmica nenhuma sobre aborto (não estava acompanhando).


Postei minha reflexão no FB baseada nas minhas experiências e no meu susto.


Desde então, acham que


1- sou do PSDB: “armação contra a Dilma”;


2-  sou do PT: “boato contra o Serra”.


Não tem “boato”, teve um RELATO.


Eu não estou fazendo campanha de ninguém e muito menos ganhei $$ pra ser uma cidadã comum e colocar uma opinião indignada no FB. Voto na Dilma, pq prefiro um Brasil feliz com auto-estima e o Serra, para mim, representa um retrocesso espiritual.


O que ninguém vê, é que pode existir no Brasil, uma simples cidadã, que não é ligada à ninguém e que exerce a cidadania emitindo suas opiniões e experiências.


Como na França, na Argentina, as pessoas FALAM… o Brasil não vive na repressão.


Quando uma pessoa é um personagem público, como a Mônica Serra,  ela REPRESENTA muitas coisas, inclusive posição ética. Me assustei com o debate. Se eu visse o Nelson Mandela na TV, sendo racista.. me assustaria e escreveria igual.


Essa é a política cidadã que quero participar em meu país.


Agora, eu preciso continuar a viver minha vida.

Dei uma entrevista ao “correio do brasil” onde falo da minha postagem no FB e o que eu tinha a dizer, já está muito bem escrito lá.


Um abraço,




Leia, a seguir, o que publicou o Correio do Brasil”:

Sábado, 16 de Outubro de 2010


Ano XI – Número 3941


“Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor”, afirma ex-aluna da mulher de presidenciável


13/10/2010 12:39,  Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo


O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d’água para uma eleitora brasileira. O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) – de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de “matar criancinhas” –, causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país, no segundo turno das eleições. A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto “no quarto mês de gravidez”.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na noite desta segunda-feira, Sheila deixa claro que não era partidária de Dilma ou de Serra no primeiro turno: “Votei no Plínio (de Arruda Sampaio)”, declara. Da mesma forma, esclarece ser apenas uma eleitora, com cidadania brasileira e canadense, que repudiou o ambiente de hipocrisia conduzido pelo candidato da aliança de direita, ao criminalizar um procedimento cirúrgico a que milhões de brasileiras são levadas a realizar em algum momento da vida. Sheila, durante a entrevista, lembra que no Canadá este é um serviço prestado em clínicas e hospitais do Estado, como forma de evitar a morte das mulheres que precisam recorrer à medida “drástica e contundente”, como fez questão de frisar.

No texto, intitulado “Respeitemos a dor de Mônica Serra”, Sheila Ribeiro repete a pergunta de Dilma, que ficou sem resposta:

– Se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?


Leia o texto, na íntegra:


“Respeitemos a dor de Mônica Serra


“Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Mônica Serra.


“Aqui venho deixar a minha indignação no posicionamento escorregadio de José Serra, que no debate de ontem (domingo), fazia perguntas com o intuito de fazer sua campanha na réplica, não dialogando em nenhum momento com a candidata Dilma Roussef.


“Achei impressionante que o candidato Serra evita tocar no assunto da descriminalização do aborto, evitando assim falar de saúde pública e de respeitar tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor.


“Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.


“Assim, repito a pergunta corajosa de minha presidente, Dilma Roussef, que enfrenta a saúde pública cara a cara com ela: se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?


“Nesse sentido, devemos prender Mônica Serra caso seu marido seja eleito presidente?


“Pelo Brasil solidário e transparente que quero, sem ameaças, sem desmerecimento da fala do outro, com diálogo e pelo respeito à dor calada de Mônica Serra,


“VOTO DILMA”, registra, em letras maiúsculas, no texto publicado em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, às 10h24.


Reflexão


Diante da imediata repercussão de suas palavras, Sheila acrescentou em sua página um comentário no qual afirma ser favorável “à privacidade das pessoas”.


“Inclusive da minha. Quando uma pessoa é um personagem público, ela representa muitas coisas. Escrevi uma reflexão, depois de assistir a um debate televisivo onde a figura simbólica de Mõnica Serra surgiu. Ali uma incongruência: a pessoa que lutou na ditadura e que foi vítima de repressão como mulher (com evento trágico naquele caso, pois que nem sempre o aborto é trágico quando é legalizado e normalizado) versus a mulher que luta contra a descriminalização do aborto com as frases clássicas do “estão matando as criancinhas”. Quem a Mônica Serra estaria escolhendo ser enquanto pessoa simbólica? Se é que tem escolha – foi minha pergunta.


“Muitas pessoas públicas servem-se de suas histórias como bandeiras pelos direitos humanos ou, ainda, ficam quietas quando não querem usá-las. Por isso escrevi ‘respeitemos a dor’. Para mim é: respeitemos que muita gente já lutou pra que o voto existisse e que para que cada um pudesse votar, inclusive nulo; muita monica-serra-pessoa já sofreu no Brasil e em outros países na repressão para que outras mulheres pudessem escolher o que fazer com seus corpos e muitas monicas-serras simbólicas já impediram que o aborto fosse descriminalizado.


“Muitas pessoas já foram lapidadas em praça pública por adultério e muitas outras lutaram pra que a sexualidade de cada um seja algo de direito. A minha questão é: uma pessoa que é lapidada em praça pública não faz campanha pela lapidação, então respeitemos sua dor, algo está errado. Se uma pessoa pública conta em público que foi lapidada, que foi vítima, que foi torturada, que sofreu, por motivos de repressão, esse assunto deve ser respeitadíssimo.


“Vinte por cento da população fazem abortos e esses 20% tem o direito absoluto de ter sua privacidade, no entanto quando decidem mostrar-se publicamente não entendo que estes assimilem-se ao repressor”, acrescentou a ex-aluna de Monica Serra, que teria relatado a experiência, traumática, às alunas da turma de 1992.


Exílio e ditadura


Sheila diz ainda, em seu depoimento, que “muitas pessoas querem ‘explicações” para o fato de ela declarar, publicamente, o que a ex-professora disse às suas alunas na Unicamp.


“Eu sou apenas uma pessoa, uma mulher, uma cidadã que viu um debate e que se assustou, se indignou e colocou seu ponto de vista na internet. Ao ver Dilma dizendo que Mônica falou algo sobre ‘matar criancinhas’, duvidei.


“Duvidei porque fui sua aluna e compartilhei do que ela contou, publicamente (que havia feito um aborto), em sala de aula. Eu me disse que uma pessoa que divide sua dor sobre o aborto, sobre o exílio e sobre a ditadura, não diria nunca uma atrocidade dessas, mesmo sendo da oposição. Essa afirmação de ‘criancinhas assassinadas’ é do nível do ‘comunista come criancinha’. A Mônica Serra é mais classe do que isso (e, aliás, gosto muito dela, apesar do Serra não ser meu candidato).


“Por isso, deixei claro o meu posicionamento que o aborto não pode ser considerado um crime – como não é na Itália, na França e em outros países. Nesse sentido não quero ser usada como uma ‘denunciadora de um ‘delito’. Ao contrário, estou relembrando na internet, aos meus amigos de FB (Facebook), que o aborto é uma questão complexa que envolve a todos e que, como nos países decentes, não pode ser considerado um crime – mas deve ser enfrentado como assunto de saúde.


“O Brasil tem muitos assuntos a serem tratados, vamos tratá-los com o carinho e com a delicadeza que merece.


“Agora volto ao meu trabalho”, conclui Sheila o seu relato na página da rede social.


Sem resposta


Diante da afirmativa da ex-aluna de Sylvia Monica Serra, o Correio do Brasil procurou pelo candidato, no Twitter, às 23h57:


“@joseserra_ Sr. candidato Serra. Recebemos a informação de que Dnª Monica Serra teria feito um aborto. O sr. tem como repercutir isso?”


Da mesma forma, foi encaminhado um e-mail à assessoria de imprensa e, posteriormente, um contato telefônico com o comitê de Serra, em São Paulo. Até o fechamento desta matéria, às 1239h desta quarta-feira, porém, não houve qualquer resposta à pergunta. O candidato, a exemplo do debate com a candidata petista, novamente optou pelo silêncio.



Em tempo: hoje, na pág. A10, a Folha (*) publica:

Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna. Reportagem tentou ouvir mulher do candidato por dois dias, sem sucesso.”

O Correio do Brasil também não conseguiu ouvir a mulher do Serra.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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