E muito fácil entender que o caso do sigilo ainda não é bala de prata. Na verdade, o jogo é cansar o povo brasileiro que pretende votar na Dilma com várias notícias.
Vamos que a mídia de São Paulo, especialmente Folha de São Paulo, Estadão, Veja, Globo São Paulo e a periferia desta mídia tiveram êxito para derrotar Marta Suplicy em duas eleições que eram bem favoráveis para a atual candidata ao senado.
E não será fácil captar qual será a estratégia final das Organizações Globo. Vamos observar que a revista Veja está muito quietinha nesta fase da campanha eleitoral, tendo a revista Época surpreendente com capa da TERRORISTA DILMA.
Não, eles não vão ficar debraços cruzados até o dia das eleições. Muita sujeira será lançada nestas eleições, sendo uma das baixas da história republicana. Por quê?
Porque a mídia não tem outra alternativa a não ser morrer afogada com o candidato demotucano SERRA porque percebem que LULA é muito jovem para se contentar apenas com oito anos. Depois de OITO ANOS de DILMA poderão vir mais OITO ANOS DE LULA e aí sim, a mídia demotucana será enterrada de vez.
Eu gostaria de estar vivo para testemunhar este cenário, OITO ANOS de DILMa mais OITO ANOS DE LULA. O que sobrará da oposição demotuana? O que sobrará da mídia demotucana?
Eles terão que se reinventar para sobreviver, por isso que 2010 é tudo ou nada. É morrer ou morrer, viver ou viver.
Na verdade, não sobram outras alternativas as Organizações Globo, Folha de São Paulo, Veja, Estadão. Eles estão jogando o jogo da vida deles, é a luta pela sobrevivência, onde cada vez mais as mídias digitais estão enterrando a velha mídia golpista deste país.
Por isso, aquela conversa que DILMA já estava eleita, de que já tínhamos candidata, é para fazer a blogosfera, os candidatos nos estados não pedirem votos para Dilma.
Ou seja, o que eles querem é que a militância de DILMA fique desmobilizada para que a bala de prata seja um bala mortal e não dê chance a nenhuma reação. No entanto, o jogo pesado será esse, apresentar matérias desfavoráveis à Dilma até o dia das eleições.
blog Óleo do Diabo.
Eis um exercício interessante do Nassif sobre a bala de prata. O blogueiro diz, resumindo, que a mídia inventará uma história de assassinato durante a ditadura e mostrará parente da suposta vítima. O culpado? Adivinha? A terrorista búlgara! Será uma baixaria sem comparação, superior à feita por Collor, mas segundo Nassif a mídia está pronta para o tudo ou nada. Minha opinião é que a mídia pode até tentar um golpe assim, mas não creio que será suficiente para mudar o quadro de forma substancial e levar a disputa para o segundo turno. O voto das regiões Norte, do Nordeste e o voto jovem, por exemplo, não tendem a mudar tão facilmente. Pintar Dilma como guerrilheira poderia até agregar votos na juventude, sempre disposta a apreciar quem parte para a ação sem medir consequências (não é uma virtude isso, tanto que o jovem depois toma "juízo", mas é uma característica fundamental da idade).Leia abaixo o post do Nassif:
Como será a bala de prata na campanha
Enviado por luisnassif, dom, 05/09/2010 - 09:24
Qual a bala de prata, a reportagem que será apresentada no Jornal Nacional na quinta-feira que antecederá as eleições, visando virar o jogo eleitoral, sem tempo para a verdade ser restabelecida e divulgada?
Ontem, no Sarau, conversei muito com um dos nossos convivas. Para decifrar o enigma, ele seguiu o seguinte roteiro:
1. Há tempos a velha mídia aboliu qualquer escrúpulo, qualquer limite. Então tem que ser o episódio mais ignóbil possível, aquele campeão, capaz de envergonhar a velha mídia por décadas mas fazê-la acreditar ser possível virar o jogo. Esse episódio terá que abordar fatos apenas tangenciados até agora, mas que tenham potencial de afetar a opinião pública.
2. Nas pesquisas qualitativas junto ao eleitor médio, tem sobressaído a questão da militância de Dilma Rousseff na guerrilha. Aliás, por coincidência, conversei com a Bibi que me disse, algo escandalizada, que coleguinhas tinham falado que Dilma era "bandida" e "assassina". Aqui em BH, a Sofia, neta do meu primo Oscar, disse que em sua escola - em Curitiba - as coleguinhas repetem a mesma história.
As diversas pesquisas de Ibope e Datafolha devem ter chegado a essa conclusão, de que o grande tema de impacto poderá ser a militância de Dilma na guerrilha. A insistência da Folha com a ficha falsa de Dilma e, agora, com a ficha real, no Supremo Tribunal Militar, é demonstração clara desse seu objetivo. Assim como a insistência de Serra de atropelar qualquer lógica de marketing, para ficar martelando a suposta falta de limites da campanha de Dilma – em cima de um episódio que não convenceu sequer a Lúcia Hipólito.
Aliás, o ataque perpetrado por Serra contra Lúcia – através do seu blogueiro – é demonstração cabal da importância que ele está dando à versão da falta de limites, mesmo em cima de um episódio que qualquer avaliação comezinha indicaria como esgotado.
A quebra de sigilo é apenas uma peça do jogo, preparando a jogada final.
A partir daí, meu interlocutor passou a imaginar como seria montada a cena.
Provavelmente alguém seria apresentado como ex-companheiro de guerrilha, arrependido, que, em pleno Jornal Nacional, diria que Dilma participou da morte de fulano ou beltrano. Choraria na frente da câmera, como o José Serra chora. Aí a reportagem mostraria fotos da suposta vítima, entrevistaria seus pais e se criaria o impacto.
No dia seguinte, sem horário gratuito não haveria maneiras de explicar a armação em meios de comunicação de massa.
Será um desafio do jornalismo brasileiro saber quem serão os colunistas que endossarão essa ignomínia – se realmente vier a ocorrer -, quem serão aqueles que colocarão seu nome e reputação a serviço esse lixo.
Essa loucura - que, tenho certeza, ocorrerá - será a pá de cal nesse tipo de militância de Serra e de falta de limites da mídia. Marcará a ferro e fogo todos os personagens que se envolverem nessa história. Incendiará a blogosfera. Todos os jornalistas que participarem desse jogo serão estigmatizados para sempre.
Todas essas possibilidades são meras hipóteses que parte do pressuposto da falta de limites total da velha mídia.
Mas a hipótese fecha plenamente.
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