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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Em 2006 foi um churrasqueiro, agora em 2010 querem utilizar um ex-prisioneiro extorsionista no abraço de afogados.


Eu alertei aqui neste blog que o PIG - Partido da Imprensa Golpista liderado por Organizações Globo, Folha, Veja,  Estadão e algumas mídias periféricas como SBT, por exemplo, iriam para o tudo ou nada. Eles apostaram no SERRA e vão se afundar com o próprio. 

Como a coisa está tão escancarada, aberta, agora é tarde para retroceder. Nós veremos o abraço do afogados nestas eleições, mas a forte está sendo lenta e desesperada. 

O que se percebe é o desespero das Organizações Globo, Folha, Veja nesta ordem para repercutirem matérias entre si para tentar levar a eleição para o segundo turno, mas se esqueceram que o povo tem mais informação e suas vidas melhoraram no governo Lula. 

Não há como reverter uma situação tão favorável á vitória de Dilma no primeiro turno. E que sobra? Sobra a baixaria e a sujeira da Rede Globo em seu Jornal Nacional e nas matérias impressas que não têm sustentação jurídica. 

Na verdade as Organizações Globo apostam na imbecialidade do povo brasileiro e também na omisão da justiça brasileira, particularmente o Ministério Público Eleitoral deste país. Infelizmente, há um atentado contra as instituições brasileiras, pela forma como esta midia podre atua, sem escrúpulos e sem vergonhoa. 
O SERRA, a despeito de todo o apoio, de todo aparato, revelou-se um político decadente, sem controle emocioal e sem dignidade para dizer aquilo que verdadeiramente pensa. O seu discurso muda ao sabor das pesquisas dos seus marketeiros e do próprio vento, como uma biruta de aeroporto, como tão bem disse a Dilma e o próprio presidente Lula.

A República nas mãos de um ex-presidiário extorsionista?

As supostas mensagens do ex-presidiário Ruben Quicoli divulgadas hoje em O Globo e na Folha deixam absolutamente claro que o caso, mais do que qualquer tentativa de tráfico de influência – que, é óbvio, não se consumou quando o BNDES jogou no lixo o pedido de financiamento da tal empresa EDRB – estamos tiante de um caso de tentativa de extorsão.
Tenha ou não havido intenção de servidores comissionados de influir em negócios com uma determinada empresa, o que se lê ali é a confissão de que este homem, que virou fonte de “verdades” para os grandes jornais e para a Rede Globo, exerce as pressões mais vis para obter vantagens, seja num negócio escuso que se estaria tentando – e que não se consumou, nem passou perto disso – seja para servir-se destes “documentos” para, quem sabe, “vender o escândalo” a algum interessado.
Este homem tem de ser chamado imediatamente a depor. O Ministério Público tem de pedir  imediata apreensão de seus computadores e a quebra de seu sigilo bancário e da correspondência eletrônica que trocava. É indispensável saber com quem ele se correspondia, dentro e fora do Governo.
O cara faz evidentes ameaças – procedentes ou não, pouco importa – e isso não pode ser tratado com a leviandade que está sendo. O que está acontecendo é inacreditável: ninguém questiona a ação de um sujeitinho de quinta categoria e publicam tudo o que ele diz, irresponsavelmente.
A quebra de sigilos, que não colou, agora se vê, com a confissão da funcionária está na Folha, mas não na internet – revelou-se um simples caso de corrupção de quinta categoria, com sua declaração de que recebia, depoistados em sua conta, “agrados” de R$ 50 a R$100 de diversos contadores. É isso o “grave escândalo que vai mudar o processo eleitoral”.
Se a grande imprensa quer deixar que o destino deste país seja decidido com a ajuda de um desclassificado destes, é sinal de sua própria degradação. Mas o Ministério Público, o Dr. Gurgel que tão pressuroso se mostra em avaliar a gravidade do caso, está na obrigação de pedir estas medidas, e já. Este cidadão tem de ser conduzido a depor imediatamente. O tipo de fotografia que ele merece não são as que elegantemente os jornais publicam, mas aquelas outras, que tem número e identificação da dependência policial que as registrou.
Ou o Ministério Público acredita que possa ser institucional esta espécie de “Tribunal da Mídia”?

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