Ninguém no governo Lula pode dizer que foi pego de surpresa pela capa da Veja. Na verdade, ainda temos duas ou três capas até o final da eleição e certamente teremos muitas matérias da Rede Globo, Folha, Estadão sendo repercutidas pelo SBT, Rede TV, Band, Record e demais mídias períféricas.
O leitor pode até dizer, poxa você é contra todas estas mídias, é verdade, mas sou contra principalmente a forma como elas atuam, covardemente e sorrateiramente para mudar os resultados destas eleições.
Rede Globo, Folha e Veja vão para o tudo ou nada porque são filhas bastardas da ditadura militar. Em suas veias correm o sangue de pessoas que forma brutalmente assassinadas e torturadas.
Estas mídias e seus jornalistas não têm escrúpulos e eu digo: perderam a vergonha na cara. As matérias são feitas sob encomenda e atuam como quadrilhas bandidas tentando roubar a vontade do eleitor para escolher livremente aquilo que as suas consciências orientam.
Na verdade, a Rede Globo, Folha e Veja querem, caro leitor, roubar os seus sentimentos de um pái mais justo, menos desigual, um país que está dando certo, com mais emprego, como mais políticas sociais e de inclusão.
Eles querem, leitor, mostrar um país doente, corrupto e querem mudar o seu voto, porque o seu voto é o voto da esperança e desta democracia emporcalhada pela Rede Globo, Folha e Veja.
Meu caro leitor, não fuja à luta, agora é o momento de você lutar por seu país, lutar por aquilo em que acredita.
Meus filhos dizem que estou ficando velho, um pouco doente, mas jamais perdi a esperança de lutar por este país. Perdi um pouco da minha juventude com os meus ideiais, mas jamais perdi a fé, a esperança e hoje me sinto feliz de ver, ao terminar o governo Lula, um pouco dos meus sonhos realizados. Poderia ser melhor, se não tivéssemos esta podridão da Rede Globo e seus seguidores, mas certamente o futuro nos abre melhores perspectivas de um Brasil melhor. Que os meus filhos possam testemunhar, ainda no início da juventude, do aquilo que sonhei e que está sendo realizado.
Alguns companheiros já estão em outra dimensão, mas mesmo lá podem testemunhar que suas vidas, seus sonhos e suas lutas valeram a pena. E vale a pena, estar aqui lutando com você, meu caro leitor, na construção de um país melhor para os nossos filhos. E que ao final desta eleição possamos dizer que lutamos o bom combate.
por Gadelha
Eleição 2010: os rumos da disputa
Que a oposição tomaria o rumo da baixaria ninguém poderia duvidar. Pensar diferente (ou ignorar) essa possibilidade significaria, em primeiro lugar, estar alheio a tudo que a oposição tem feito nos últimos anos com apoio integral da grande mídia. Mas significaria também não perceber o que está em jogo. No dia 3 de outubro, não se estará disputando a Prefeitura de Borá (SP), a menor população do país, ou as de São Félix ou São Miguel de Tocantins, com os menores PIBs (com todo o respeito a esses municípios). O Brasil caminha para se tornar a quinta maior economia do planeta e é o poder sobre isso que está em disputa. É um jogo pesado, sujo, um vale-tudo sem limites (se me permitem a redundância). Os perdedores de plantão naturalmente moveriam mundos e fundos, dos quatro cantos da Terra, para conquistar esse poder para o qual jamais estiveram preparados. Baixaria é o mínimo que se pode atribuir a essa campanha tucana. E ela está tendo seus resultados. Não junto ao eleitorado, que não é bobo, sabe muito bem o que é melhor para o país. Os principais efeitos foram junto à campanha petista, que parece que paralisou, ficou na defensiva. Isso dá para notar claramente no Horário Eleitoral Gratuito, com um Programa que não cansa de repetir que Dilma é candidata de Lula e que o Governo tem um mundo de realizações maravilhosas. Tudo bem, isso tem mesmo que ser feito e é garantia de sucesso da candidatura. Mas já pode ir além. Falta povo na campanha. Falta a emoção das ruas, falta o contato mais direto e entusiasmado da candidata com seus eleitores. Quem está fazendo isso razoavelmente bem (quem diria!) é o Serra. Conseguiram colocar no Programa a rua que ele jamais teve. E certamente foi por isso que ele estancou a queda. A partir da próxima semana começa a fase de mais audiência do Rádio e da Televisão – é momento de aumentar a vibração da vitória que se aproxima.
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