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sábado, 30 de maio de 2009

LULA FALA AO SEU POVO NO PROGRAMA NACIONAL DO PT

APARECEU O PAI DA COPA NO CEARÁ

Caríssimos, não é que apareceu o pai da COPA DO MUNDO para Fortaleza. Quem será? O todo poderoso e "onipresente e onisciente", o coronel do Asfalto - Tasso. Diz o jornal O Povo que parece tomou um novo rumo com a nova direção, apostando no jornalismo de esgoto e de apoio aos DEMO-TUCANOS.

Fortaleza, é uma das sedes, garante Tasso. Notícia destacada com letras garrafais na capa do jornal, embora a leitura interna não faça tanta referência ao "pai conquistador da copa para o Ceará. "

Aproveito para questionar o por quê da insistência deste jornal em rotular a prefeita de Fortaleza como incompetente, mostrando carros caindo em buracos como se isso nunca tivesse acontecido nesta capital. E o pior das chamadas nas capas do jornal O Povo é a preocupação do cuidados com os carros do que com a vida das pessoas.

O que o jornal pretende? Desconstruir a imagem da prefeita e das prefeituras do PT para fortalecer a campanha dos DEMO-TUCANOS?

Eu não tenho dúvida que Tasso perderá a eleição para o SENADO e não sou eu, mais jornais quando tentam descontruir administrações petistas pelo Ceará. Por que será? Aqui caminharemos com o PSB, apoiando a reeleição do governo CID.

O ESTUPRO DE SERRA NA POBRE EDUCAÇÃO POBRE DE SÃO PAULO.

Governo federal entrega obras do PAC
Na Folha Online - Lula e Dilva Ovacionados

O que disse o nosso presidente Lula sobre este estupro do Serrapedágio com a Educação Pública de São Paulo

"Vocês nunca mais vão ver nesse país um mapa do Brasil com dois Paraguais...ou tentar fazer educação sexual num livro como se tentou fazer". Lula durante o lançamento do Plano Nacional de Formação de Professores no país.

'Depois de oferecer publicações com palavrões e erros de geografia, o governo José Serra (PSDB) disponibiliza agora, para alunos da 3ª série do ensino fundamental, literatura que incita violência, ódio, uso de drogas e má educação. No trecho mais chocante de "Poesia do Dia", para crianças de nove anos, há uma frase que recomenda o estupro em detrimento do amor. Agora

Caríssimos,

São situações como estas que mostram o estupro que Serra realiza na pobre educação pobre de São Paulo com professores humilhados, livros e apostilas editados por "compadres" e possíveis doadores de campanha. São as migalhas de educação que se recolhem para dar aos filhos dos trabalhadores paulistas. Pobre de São Paulo, tão rica e tão descuidada por políticos corruptos que se sustentam através da mídia podre de São Paulo que faço questão de dizer e repetir os nomes: Folha de São Paulo, Estadão, Rede Globo, Veja.

Em São Paulo Serra compra o silêncio da Veja, do Grupo Abril como todo, Folha de São, Estadão e Rede Globo com anúncios milionários para fazer a cabeça dos paulistas por um lado, de outro salvar este mídia ferida de morte pela perda de leitores e audiência.

Onde está a luta do povo paulista? Onde está dignidade do povo pa
ulista e seus professores? O Estado de São Paulo está sendo estuprado pelo DEMO-TUCANO Serra e os jornalismo de esgoto.

Como pode haver imparcialidade quando o jornalismo é comprado por SERRA em São Paulo. Quando há amontoado de carros pelas águas da chuva, a mídia diz que foi problema das enchentes. Aqui em Fortaleza, jornais de esgoto como O Povo, Diário do Nordeste, apontam dire
tamente com culpada a prefeita de Fortaleza porque esta do PT.

Na verdade, estão tentando enfraquecer prefeituras e estados governador por petistas e aliados para abrir caminho para o todo "salvador da pátria" SERRA.

Voltando ao assunto vamos ver algumas matérias que tratam do ESTUPRO realizado por SERRA na Educação de São Paulo .

Professores à deriva diz a matéria
no sitio REDE BRASIL ATUAL

Quase metade dos profissionais do estado de São Paulo tem contrato “temporário”, alguns há décadas. Em situação precária e com direitos reduzidos, vivem como nômades, sem saber se estarão na mesma escola no ano seguinte. Leia mais no sitio REDE BRASIL ATUAL

A leitura neste sítio é imperdível porque demonstra, através do depoimento da professora e de outras informações o estupro que SERRA faz na educação de São Paulo. Imagina brasileiros o que este homem irá empurrar do Grupo Abril apostilas e material de qualidade duvidosa para pagar possíveis doações de campanha e apoio declarado na campanha eleitoral que parece ser uma das mais sujas da história republicana. Eles vão para tudo ou nada, vida ou morte e não farão esforços para eleger um DEMO-TUCANO, custe o que o custar, inclusive a imagem de empresa como a PETROBRÁS.

Maria Cristina, temporária há mais de 10 anos (Foto: Rodrigo Zanotto)

http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/

Veja o que diz o fim da reportagem: a professora Maria Cristina foi a única que a

utorizou a divulgação de seu nome correto e de sua imagem – os demais docentes ouvidos pediram para não se expor. “A gente tem um pouco de receio de dar entrevista porque a secretaria não permite. Falar bem pode, falar mal, não. Então, ninguém fala”, denuncia a professora Ligia, aqui usando pseudônimo. Essa delicada situação é resquício da “Lei da Mordaça”, de 1968, que proíbe o funcionalismo público de “referir-se às autoridades constituídas e aos atos da administração”.

Outro estupro do governado autoritário DEMO-TUCANO SERRAPEDÁGIO

Livro traz dois Paraguais e exclui Equador nas escolas de SP - do Estadão

SÃO PAULO - Um livro de geografia usados nas escolas públicas do Estado de São Paulo traz dois Paraguais e exclui o Equador de um mapa da América do Sul. O erro aparece tanto nos livros distribuídos aos alunos quanto nos destinados aos professores. O livro é usado pelos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A Secretaria de Educação de São Paulo informou que a Fundação Vanzolini, responsável pela impressão dos Cadernos do Aluno, substituirá os 500 mil livros que têm o mapa errado.

Reprodução

Mapa traz dois Paraguais e excluio Equador

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid340271,0.htm

Veja mais em Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim

Isso é uma pequena amostra do que faria se (porque não será) fosse eleito em 2010 o governador de (e tudo para) São Paulo Zé Pedágio (que cobra os pedágios mais altos do Brasil).Deve-se levar em consideração que, neste momento, há greve nas universidades estaduais de São Paulo, porque Zé Pedágio não cumpre o que prometeu.

Essa é a segunda greve nas universidades estaduais de São Paulo, desde que Zé Pedágio assumiu.Qual a novidade. Não foi ele quem prometeu que ia ser prefeito até o fim do mandato ?

Clique aqui para ver o que ele disse num debate na televisão.

Zé pedágio não tem escrúpulos - como disse Ciro Gomes (*) – nem secretários. Tem ministros, já que é o presidente eleito do Brasil.

O Ministro da Educação – é o terceiro deste Governo tucano … Paulo Renato de Souza deveria ler os livros que manda às crianças. Mas, o que importa ?

Os responsáveis pela baixa qualidade do ensino público em São Paulo são “os migrantes”, como disse Zé Pedágio a Chico Pinheiro, na Rede Globo.

“Migrantes” em São Paulo é a senha para se referir a “baianos”, ou seja, o coletivo de “nordestino”.

Paulo Henrique Amorim

Luis Nassif questiona o que está acontecendo com os livros didáticos de São Paulo. Luis Nassif sabe muito bem o que está acontecendo, no entanto, ele quer que os seus leitores façam as perguntas fundamentais sobre este estupro do governador SERRAPEDÁGIO com as escolas,

com os professores e com a educação pública de São Paulo.

Leitores de Olhos de Sertão que acessam de todo o Brasil. Vamos pensar, se este homem governa desta forma São Paulo com livros didáticos fornecidos de apadrinhados políticos.

Digo novamente, este homem não tem compromisso como Brasil, mas com a mídia conservadora e de esgoto deste país, como Rede Globo, Folha, Estadão e Veja. Enquanto tivermos estes instrumentos da ditadura alimentados por este ap r endiz de ditador não teremos um país democrático.

Ele joga a culpa de sua incompetência, dizendo é coisa de partideco e de pessoas cheias de trololó. Aliás, a palavra mais utilizada é trololó da mesma forma como o neobobo FHC dizia que era coisa de vagabundos. Eles gostasm de diminuir os movimentos sociais e as pessoas que pensam diferente.

Não sou que falo, mas as matérias espalhadas pelo país, através dos blogs ,dos inúmeros casos de incompetência e descuido da educaçaõ das crianças e jovens de São Paulo. Povo paulista, pelo amor de Deus acorde.

Veja as interrogações de Nassif aqui

Veja pequeno fragmento do post de Nassif abaixo.

Confesso não entender o que se passa com os livros did

áticos em São Paulo.

O Ministério da Educação criou um modelo de seleção dos livros didáticos - creio que desde a época de Paulo Renato - que consistiu em definir comitês, provenientes das diversas Universidades, para analisar os livros. Depois monta-se uma publicação com todos os livros selecionados, que é enviada para todos os professores do país, para poderem escolher livremente. O MEC envia os livros sem nenhum custo para os estados.

Nesse ínterim, teve penetração em algumas prefeitu

ras os chamado cursos apostilados - muitas vezes negociado pelas empresas direto com o prefeito, em vez da equipe da Educação. Foi uma luta feroz, em que um dos competidores era a Abril - conforme você pode conferir na série sobre a Veja.

Leia mais do post de Nassif aqui. Vale conferir o estupro de Serra na Educação pública de São Paulo.

Leia também direto do blog BRASIL BRASIL do companheiro Antonio F. Nogueira Jr.

O governador de São Paulo, José Serra, foi vaiado nesta sexta-feira (29) por professores e servidores da saúde durante uma visita a Presidente Prudente, no interior paulista, para inaugurar obras.

Durante o discurso, o governador chegou a ser chamado de "ditador" pelos manifestantes. Em resposta aos gritos - de "ditador, ditador" -, Serra ironizava: "Eles são contra a saúde, são contra até os deficientes (referindo-se a projetos que beneficiam deficientes). São de seitas e 'partidecos'. Nós governamos para toda a população de São Paulo. Não somos de 'trololó'", disse Serra.

"Ele não negocia nem paga o dissídio dos professores desde 2006. Não repassa nem a inflação acumulada e não discute o reajuste salarial com os professores", acusou Agripino Miguel Costa, conselheiro regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

sábado, 23 de maio de 2009

PIG SEM UM MÍNIMO DE VERGONHA E PUDOR

Jornal - O Povo

A imagem acima diz tudo sobre a postura da mídia brasileira de oposição ao governo Lula. Eles (Folha, Veja, Globo e mídia periférica) perderam o senso de humanidade. Vale tudo para eleger o Serra, até as mais frias posturas de cinismo, de hipocrisia e de sadismo para tritura a imagem da ministra Dilma.
Dias antes desta imagem a Folha, Globo falavam que a ministra estava segurando os "cabelos" durante um evento. Eu dizia para uma amiga, como é triste e desesperador o papel da mídia diante da doença da ministra. Este pessoal esquece que qualquer pessoa estar sujeito a passar por estas provações da vida.

O desespero é grande da imprensa golpista que apóia e faz o trabalho sujo do SERRA para este se tornar um ditador no Brasil, tendo o seu perfil autoritário e centralizador, para não falar de outros adjetivos.

Eles criaram a CPI da Petrobrax como instrumento político porque sabem que o PT, através da DILMA, ganhará as eleições de 2010 no primeiro turno.

Por fim, foi preciso que a própria DILMA fosse a público declarar que usava uma peruca básica.

Já não tenho dúvida que teremos uma eleição onde o jogo rasteiro da mídia será um grande instrumento do SERRA para este ganhara eleição.

O Jornal O Povo do Estado do Ceará não precisaria colocar uma imagem da futura presidente do país nesta situação. O jornal O Povo aqui parece que se transformou na sucursal do PIG.

LULA E O POVO.

O povo se identifica com seu igual (foto de Ricardo Stuckert)

  1. Paulo Henrique Amorim faz uma chamada para a le que chega hoje às bancas, uma edição comemorativa dos 15 anos da revista.

Com esse titulo - Lula e seu povo – a maioria identifica-se naturalmente com o igual que chegou ao poder -, Mino Carta, que conheceu Lula em São Bernardo do Campo, com o Estádio de Vila Euclydes lotado, explica o carisma e a popularidade de Lula. E mostra que a eleição de 2002 se deve a isso, ao desastrado governo FHC e ao escasso apelo de José Serra.


O BRASIL SEGUNDO LULA


Bela entrevista do presidente Lula realizada pela Revista Época. Lula fala de um Brasil que agora reconhece o seu papel no mundo por ser protagonistas nas grandes discussões do século XXI.

O texto está disponiblizado no Blog Os Amigos do Presidente Lula.

Em entrevista a Revista Época, o Presidente Lula fala de seu governo, de sua mãe, de Barack Obama, do sindicalismo, do tamanho do Estado - e do futuro do Brasil. Leia a entrevista. E aqui você vê um vídeo do Presidente

Se o Brasil é um país mais perto do futuro, não há dúvida de que pelo menos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já chegou lá. Seu governo exibe os mais altos índices de aprovação popular de nossa história política. Nas aparições internacionais, Lula acumula sinais de prestígio crescente com os chefes de Estado e é personagem de reportagens elogiosas dos principais veículos da imprensa mundial. Graças a um sistema financeiro fortalecido por uma política de austeridade que contrariou os principais dogmas do PT, o Brasil de Lula enfrenta a crise global com um desemprego imenso e recessão em vários setores da economia - mas o ambiente é menos sofrido e menos pessimista que nos países centrais. De olho no futuro imediato de sua herança política, que defenderá nos palanques de 2010, Lula recebeu ÉPOCA para falar do Brasil de 2020. De bom humor, chegou à sala de reuniões de seu gabinete pessoal, montado no Centro Cultural Banco do Brasil - para onde foi transferido o governo enquanto o Palácio do Planalto está em reforma -, falando de futebol. Disse que seu sonho, ao deixar o governo, é virar cartola do Corinthians. Depois, Lula concedeu uma entrevista que durou uma hora e 18 minutos. Nas páginas seguintes, uma seleção dos principais trechos.

ÉPOCA - O senhor é presidente do Brasil desde 2003. Como é possível governar o país e pensar no futuro ao mesmo tempo?

Luiz Inácio Lula da Silva - Nós, brasileiros, nascemos pensando no futuro. Na minha vida inteira, pensei no dia seguinte e não no dia anterior.


ÉPOCA - E em relação ao país...

Lula - Meu governo sempre pensou no futuro e faz isso até hoje. Vou dizer uma coisa bem ousada. Ouso dizer que não existe no mundo hoje nenhum país com a quantidade de obras simultâneas que tocamos no Brasil. Estou falando de eclusas, hidrelétricas, saneamento básico, rodovias, aerovias e aeroportos, de internet, do programa habitacional... Posso pegar o Rio de Janeiro como exemplo. Duvido que, em algum momento nos últimos 30 anos, o Rio tenha tido tantas obras feitas com dinheiro federal. Não quero que, daqui a dez anos, o Rio continue conhecido como a cidade que tem a favela da Rocinha, o Complexo do Alemão, a favela Pavão e Pavãozinho. Quero que esses lugares sejam vistos como bairros. Isso é pensar no futuro.


ÉPOCA - E o efeito da crise internacional?

Lula - Nós lançamos o PAC no dia 22 de janeiro de 2007, como um programa para o futuro. Não é para o meu governo. Essa crise é mais uma oportunidade de pensar no futuro, de definir os investimentos, em vez de ficar estagnado, chorando, lamentando as deficiências deste ou daquele setor. No capitalismo, sempre vai haver setores que vão bem e outros que vão mal. O importante é a média.


ÉPOCA - O senhor poderia dar um exemplo de como age pensando no futuro?

Lula - Há dois meses, a direção da Petrobras deveria anunciar a prorrogação de seu programa de investimentos. O que estava previsto para 2013 seria prorrogado para 2017. Fiquei sabendo, mandei chamar o conselho da empresa no Salão Oval do Palácio do Planalto e decidi que a empresa não iria mais fazer isso. Deveríamos fazer mais sacrifícios, mais empréstimos e concluir as obras em andamento. Neste momento de crise, você garante o futuro quando faz para a frente.


ÉPOCA - O senhor está preparando algo para quem for sucedê-lo?

Lula - No ano que vem, eu quero apresentar um PAC para 2010 e 2014. Não estarei mais no governo. Será uma prateleira de projetos aprovados para quem vier depois. A pessoa pode até não querer fazer. Mas, se quiser fazer, eles estarão lá. Não vai acontecer o que aconteceu comigo. Quando cheguei aqui, o Ministério do Planejamento não tinha um projeto aprovado. Tivemos de começar do zero: projeto básico, projeto executivo, licença prévia, uma série de providências que demoram três anos. Hoje, no Brasil, nenhum governante consegue fazer uma obra estruturante num mandato de quatro anos. Preste atenção nisso: se Juscelino Kubitschek fosse presidente hoje e decidisse fazer Brasília, em cinco anos ainda não teria conseguido a licença para fazer a pista do aeroporto para descer de teco-teco. Nos 30 anos em que este país ficou estagnado, criamos instrumentos de fiscalização e de controle, mas nada para investimento e produção. Estamos cercados por nós mesmos. É um emaranhado absurdo. Podem ser cuidados necessários. Não questiono isso. Mas, se o Tribunal de Contas da União interrompe uma obra por um ano, já se foi um quarto do mandato. Eu quero deixar este país preparado. O nosso projeto é deixar 32 mil megawatts preparados. Depois, é só começar a obra. Se cada presidente deixar um conjunto de obras estruturantes para o sucessor, o país dará um salto de qualidade nos próximos 20 anos. Levará uma geração. Não estou falando de uma ponte que o sujeito pode querer fazer ou não. Estou falando das prioridades que todos concordam que é preciso resolver.


ÉPOCA - Por sua história, o senhor venceu muita coisa. Hoje, é o presidente mais popular da história. O que move o senhor? O senhor é um otimista por temperamento? Ou é um pessimista que trabalha muito?

Lula - Sou otimista. Se não fosse otimista, não teria contribuído para mudar a história do movimento sindical brasileiro. Naquele tempo, qual era o discurso do Partidão (o antigo PCB, hoje PPS, partido que faz oposição a seu governo)? Eles diziam que eu não iria conseguir mudar nada, porque a legislação em vigor não permitia. Diziam: "Você não poder fazer nada, vai entrar no sindicato e ficar num círculo vicioso...". Nós fizemos greve passando por cima da lei de greve, fizemos um novo sindicalismo passando por cima da lei de segurança nacional, fazíamos discurso em porta de fábrica. Na minha vida, nunca houve espaço para reclamar.


ÉPOCA - O que fez o senhor pensar assim?

Lula - Talvez eu tenha aprendido isso com a minha mãe. Lembro de momentos em que ficávamos sentados eu, minha mãe, Frei Chico (um de seus seis irmãos), minhas duas irmãs, lá em casa, em São Caetano. Todo mundo desempregado, por volta de 1965, 66. Não tinha o que colocar no fogo para cozinhar. E eu nunca vi minha mãe reclamar. Nunca a vi chorar. Eu não tenho tempo de reclamar. Minha reclamação é de cobrança dos companheiros. Eu penso assim: os obstáculos existem para a gente superá-los. Quem me acompanha de perto sabe que eu não tenho tempo para ficar (dizendo) "não dá para fazer". (Eu digo): "Vamos trabalhar".


ÉPOCA - Mas como se faz isso?

Lula - Aqui no governo havia o hábito de um ministro jogar a culpa no outro. "Eu não estou fazendo tal coisa porque o Meio Ambiente fez isso... Não faço isso por causa daquilo." Então nós adotamos o toyotismo. Coloca todo mundo em volta de uma mesa: a Funai, o Ibama, o Ministério do Meio Ambiente, das Minas e Energia, para resolver o problema na hora. Às vezes, alguém fala que tem um governador que está fazendo não sei o quê. Na hora eu pego o telefone: "Tô aqui reunido com os ministros, e o ministro Lobão (Edison Lobão, das Minas e Energia) está dizendo que você não fez tal coisa.O ministro Minc (Carlos Minc, do Meio Ambiente) está dizendo que a culpa é do Estado". Se não for assim, não funciona. Eu peço uma coisa para você. Aí você fica dez dias me enganando. Aí pede para outro, ele te engana mais dez dias, pede para outro que te engana por mais dez dias. E assim passa um mês, passa um ano, e as coisas não acontecem. Ontem eu tirei quase R$ 600 milhões do Geddel (Geddel Lima, ministro da Integração Nacional). E por quê? Tem problema com o governador de Estado, com a Funai, com o Meio Ambiente, com o Tribunal de Contas da União, o prefeito... Estou precisando gerar emprego, fazer muita coisa. Por Deus do céu, não tenho tempo para pessimismo em minha vida.

ÉPOCA - Qual é o maior legado de seu governo para o futuro do Brasil?

Lula - Quero deixar uma nova relação que o governo conseguiu estabelecer com a sociedade. Parte da sociedade se sente responsável pelo meu governo. Nestes sete anos, já fiz mais de 50 conferências nacionais: conferência de habitação, da saúde, de GLTB (Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais), de educação. A única conferência que falta fazer é a de comunicação, que vamos fazer neste ano. Vai ser muito difícil mudar a relação que construí com a sociedade. É uma relação de confiança. As pessoas têm de perceber que um governo não é feito para quem governa. As ideias não têm de ser suas, necessariamente. Talvez essa seja uma vantagem minha. Quando o cara é bem formado intelectualmente, acha que já sabe tudo o que se apresenta a ele. Não tem nem ouvido. Como eu não sei muita coisa, tenho uma capacidade de ouvir muito grande. Seria muito melhor para o mundo se os governantes aprendessem a ouvir.


ÉPOCA - Quem o senhor ouviu?

Lula - Considere a minha relação com o movimento sindical. É uma relação de lealdade e confiança. Se a pessoa que está do outro lado confiar em você, o problema está resolvido. O duro é que, durante muito tempo, a sociedade não tinha razão para ter confiança. Eu estabeleci essa lógica. O grande legado que um presidente deixa para a sociedade é a relação que estabeleceu com ela. Lembro do horror que causei quando fui participar de um congresso GLTB. Minha assessoria estava preocupada, tinha quem dissesse que eu não deveria ir. Eu achava que deveria. Porque, na hora de pagar imposto, ninguém quer saber se o sujeito é homossexual ou travesti. Na hora de votar, nunca vi um candidato chegar na fila e dizer: "Olha, eu não quero seu voto". Se é assim, por que não tratar todo mundo igual?


ÉPOCA - O que o petróleo representa para nosso futuro?

Lula - O Brasil não pode, no futuro, imaginar que vai exportar petróleo e participar da Opep. O Brasil tem de ser exportador de derivados. Vamos extrair e refinar a gasolina de qualidade, o diesel de qualidade e, assim, gerar riqueza aqui dentro. Também vamos desenvolver uma forte indústria petroquímica. Se não for a melhor do mundo, estará entre as primeiras. Terceiro: vamos criar um fundo para cuidar da educação e da pobreza. Daqui a 20 anos, a gente poderá saber o que esse petróleo que nós encontramos deu de qualidade de vida para o povo brasileiro.


ÉPOCA - O senhor não tem frustrações? Na educação, por exemplo...

Lula - Estou feliz com o que fazemos em educação, mas eu poderia estar mais feliz.Entre 1909, quando Nilo Peçanha fez a primeira escola técnica do país, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e 2003, foram feitas outras 140 escolas técnicas. Isso em 94 anos. Em oito anos, nós vamos fazer 214. Só neste ano vou inaugurar cem. Outra coisa: basta imaginar o significado para o futuro do ProUni (programa de crédito para financiar alunos carentes em universidades privadas), com 535 mil alunos. Ou o significado do ReUni (programa de expansão de vagas das universidades federais). Nós queríamos aumentar o número de 12 alunos por professor, em média, para 18 alunos por professsor, em média. A esquerda contemporânea, diferente da esquerda do meu tempo, que era mais madura, não queria. Invadiu a reitoria, quebrou vidro. Sabe o que o Re-Uni significou? Até então, em 54 universidades federais, tínhamos uma renovação anual de 113 mil alunos. Neste ano, já tivemos uma renovação de 227 mil. Fora 14 universidades federais e 98 campus avançados pelo interior. Até Garanhuns (cidade natal de Lula) já ganhou universidade.


ÉPOCA - Mas há um prazo para investir em educação. Há uma curva demográfica favorável, que precisa ser bem aproveitada para nossa educação dar um salto...

Lula - Um problema, no Brasil, é que muitas vezes não acreditamos em nós mesmos. Nesta semana, tem um fato novo na história do país, pouco divulgado. O Brasil passou a Rússia em publicação de trabalhos científicos nas revistas especializadas. Somos o 13º país do mundo hoje. Criamos um PAC de ciência e tecnologia, que é o primeiro projeto de ciência e tecnologia que não é do ministro Sérgio Rezende nem do presidente Lula. Nós ouvimos a sociedade, e a comunidade científica aprovou, por unanimidade. Acho que sou o único presidente da história do Brasil que participou de uma reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) onde todos os presentes estavam de acordo com o governo.


ÉPOCA - Mas, no ensino fundamental e no ensino médio, o país está mal.

Lula - O último Enem mostrou uma certa fragilidade nos Estados. Mas há um número bastante animador, que mostra a diferença na qualidade do ensino das escolas federais, que são poucas, para as escolas estaduais. Isso nos leva a fortalecer a parceria com os Estados. Há uma melhora. Uma melhora lenta, mas há. Em educação, você precisa de quatro anos para perceber a melhora de uma criança. As escolas federais vão balizar a qualidade do ensino no Brasil. Vão ser referência. Quando a sociedade começar a falar que vai para tal escola porque é melhor que tal (outra), aquele diretor da escola tal vai querer melhorar a escola.


ÉPOCA - Alguns dizem que nossas crianças não valorizam a escola...

Lula - Vou contar uma história milagrosa. Em 2004, recebi a visita de uma senhora do Instituto Nacional de Matemática Aplicada. Ela fazia as Olimpíadas de Matemática. Eram 274 mil alunos participando, todos de escolas privadas. Fiquei interessado. A Argentina tinha 1 milhão de alunos. Os Estados Unidos, 6 milhões. Eu disse: "Vamos fazer na escola pública". Ela era a favor, mas outras pessoas diziam: "Ah, alunos da escola pública vão para escola para comer, só pensam na merenda". Abrimos a inscrição e apareceram 10 milhões de crianças. No ano seguinte, foram 14,5 milhões. Em 2008, 18 milhões. Damos medalha de ouro, de prata, de bronze... Vamos dar bolsa, vamos falar com as empresas para contratar esses meninos. São gênios. Como um país pode prescindir de crianças que têm um potencial tão extraordinário?

ÉPOCA - A função de governar mudou?

Lula - Nos anos 60 e 70, os governantes faziam sempre a mesma coisa: passavam necessidade nos primeiros dois ou três anos para juntar dinheiro e depois fazer o sucessor. Isso acabou. O governante hoje tem de governar para o neto. Tem de pensar no mundo em que seu neto vai sobreviver, e não no mundo dele.


ÉPOCA - Como conciliar curto prazo com longo prazo no governo?

Lula - Nossa discussão da década de 80 era se a gente ia melhorar a vida do povo ou tinha de esperar o socialismo para isso. Você tem de ter uma mistura. Precisa de um projeto de longo prazo, mas não pode descuidar do dia a dia. Não pode só falar em longo prazo para quem passa fome.


ÉPOCA - O senhor acredita que teremos um sistema político melhor?

Lula - Acredito. Já é quase um consenso entre as pessoas que fazem política que precisamos de uma reforma profunda. Os partidos não podem ser aquilo que são hoje. A reforma é inexorável. A coisa mais barata para uma eleição neste país é você aprovar o fundo público de campanha. Não dá para você ficar numa promiscuidade entre o político e a classe empresarial. As coisas têm de ser mais transparentes. Os partidos têm de ter força. Você tem de negociar com o partido, não com pessoas. Eu acerto uma coisa com um deputado em nome do partido, aí vem um (outro) deputado e diz: "Não, não era isso". Você precisa de instrumentos de negociação. E para isso a questão da lista é importante. Porque aí o presidente tem com quem negociar. Nós mandamos sete propostas para o Congresso. Eu não queria. Passei muito tempo achando que não era uma coisa do Executivo, mas do Legislativo. Quando vi que eles não faziam, decidi que devia mandar. Se quiserem utilizar, utilizam.


ÉPOCA - A conversa sobre economia mudou. Antes da crise, falavam-se em Estado mínimo e desregulamentação. Agora não. O mundo vai ficar mais intervencionista?

Lula - Acho esse debate equivocado. A questão não é saber se o Estado deve ser mais ou menos intervencionista. Não defendo um Estado gestor. Defendo um Estado regulador e indutor. Quando você faz um debate ideologizado, não faz nem um nem outro. É um crime tentar negar o papel do Estado e dizer que o mercado deve regular tudo. Somente o Estado tem a competência e a obrigação de pensar em todos. No setor econômico, cada um está pensando em se salvar. Quem tem de pensar no conjunto da sociedade é o Estado. É ele que tem de estar olhando para saber como é que vai fazer para alavancar os de baixo. Fico muito feliz que a teoria do Estado mínimo e do mercado máximo ruiu. E isso não foi na Venezuela, na Bolívia ou no Paraguai. Foi nos Es-ta-dos-Uni-dos-da-A-mé-ri-ca-do-Nor-te. Na Alemanha. Na França. Na Inglaterra. Quando o Lehman Brothers quebrou, quem se tornou o salvador da pátria? O Estado. A GM já não sabe mais nada. A Ford já não sabe mais nada. Os banqueiros também não. Quem sabe? O Estado. Isso aconteceu por uma providência de Deus, que restabeleceu a normalidade do papel de cada um.


ÉPOCA - O que o senhor aprendeu com a crise?

Lula - Passei três meses angustiado porque não conseguia entender por que o preço do petróleo tinha chegado a US$ 150 o barril. A Petrobras não me explicava. A resposta do Chávez (Hugo Chávez, presidente da Venezuela) não me convencia. Todo mundo falava que era a China. Aí sobe o feijão, sobe a soja, sobe o milho.Você perguntava, e diziam: biodiesel. O que descobrimos? Quando a crise do subprime ficou aguçada, os especuladores imobiliários resolveram aplicar em commodities. Não era a China que consumia mais soja. Era o mercado futuro. Como a saca de 60 quilos de feijão saiu de US$ 90 para US$ 280, se chinês nem come feijão? Era o mercado futuro. E isso possibilitou o G20.


ÉPOCA - Como foi essa experiência?

Lula - Em 2003, eu participei do G8, em Évian (cidade francesa), a convite do Chirac (Jacques Chirac, então presidente da França). Quando entrei naquela reunião, eu parecia um patinho molhado. Estavam aquelas figuras que eu via na televisão:Chirac, Bush (George W. Bush, então presidente dos EUA), Tony Blair (então primeiro-ministro britânico). Eu falava: "O que é que eu tô fazendo aqui, rapaz?".


ÉPOCA - O que mudou depois?

Lula - Percebi que aqueles homens, todos importantes, tinham um papel pequeno como governantes. Estavam acomodados à ideia de que o mercado fazia tudo e resolveria tudo. A crise mostrou que o mercado é extremamente importante, mas é preciso um grande fiscal sobre o sistema financeiro. É preciso uma nova orientação para os fundos multilaterais de investimento. Por que o FMI sabia tudo sobre o Brasil, dava palpite em tudo, mas não dava palpite nos Estados Unidos ou na Europa. Eu senti no G20, agora, diferentemente do G8, uma humildade extraordinária. Ninguém sabia de nada. Minha mãe dizia que, quando um vizinho aparece com um problema, você tem solução para tudo. Mas, quando o problema é dentro da sua casa, você não sabe nada. Quando a crise saiu dos países pobres e chegou aos países ricos, já não tinham lições para dar. E aí eu acho que o Brasil, com humildade, sem nariz empinado, sem arrogância, pode fazer valer o seu aprendizado.


ÉPOCA - A reputação brasileira nunca esteve tão em alta na imprensa internacional e em encontros como o G20. Por quê?

Lula - O importante no G20 foi a composição, bastante heterogênea. Eram mais países, e não eram os de sempre. Os países ricos não estavam arrogantes. E o Brasil tinha um sistema financeiro mais ajustado que o deles. O PAC já existia antes da crise. Foi com essa condição que nós entramos no G20. Prezo muito minhas relações pessoais. O Gordon Brown sempre falou bem de mim e do Brasil. Ele defendia o Brasil. Tive uma relação boa com o Bush. Com o Obama, tenho uma relação muito incipiente, ainda.


ÉPOCA - Qual é a sua impressão dele?

Lula - Ele é a nossa cara, a cara do Brasil. O fato de os Estados Unidos elegerem um negro é uma coisa extraordinária. Eu falei para o Obama: eleger você nos Estados Unidos e o Evo Morales na Bolívia é o máximo da democracia no mundo. O Obama tem a cara boa. Minha mãe dizia: "Se você quer conhecer um homem, olha nos olhos dele". As pessoas mostram que são boas.

ÉPOCA - Como foram os encontros com Obama?

Lula - Em Trinidad e Tobago, ele estava preocupado. Eles tinham muitas dúvidas sobre o comportamento da esquerda latino-americana. Conversei com o Obama antes e expliquei que não teria problema algum. Disse que todo mundo é tranquilo, é maduro. Quase falo para o Obama:"Você é o cara". Disse que nós queremos uma relação de parceria. Embaixador americano não pode se meter em eleição de outros países. Disse que ele pode resolver o negócio de Cuba. Não existe mais explicação para esse maldito bloqueio. Ele chegou meio tenso, mas depois a reunião transcorreu como se fôssemos velhos amigos. Em política, tem uma coisa que não pode ficar fora da mesa, que é a relação pessoal. O Obama é a chance que nós temos.


ÉPOCA - O senhor tinha boa relação com Bush. Quem seria melhor para o Brasil?

Lula - Não quero cometer hoje o mesmo erro que cometi em 1980. Naquele ano, quando eu estava no primeiro aniversário da revolução sandinista, o (Ronald) Reagan venceu o (Jimmy) Carter nas eleições dos Estados Unidos. Eu disse: "Saiu a Coca-Cola, entrou a Pepsi-Cola. É a mesma coisa". Não é a mesma coisa. Em nossa reunião, propus a criação de um Conselho de Combate ao Narcotráfico e falei para o Obama: "Eu quero tirar de suas costas a responsabilidade de cuidar do narcotráfico na América do Sul. É um problema nosso".


ÉPOCA - O senhor é a favor da liberação das drogas?

Lula - Confesso que eu acho que liberar não ajuda. Temos um debate acadêmico no Brasil. A droga, num primeiro momento, deve levar as pessoas ao conforto. É como o protecionismo econômico. Vai dar um conforto momentâneo, mas depois vai criar problemas. Temos de ser muito duros no controle das fronteiras, agir em conjunto com outros países. Temos de ser duros com o traficante e, aí, diminuir o uso. Estou convencido de que, sem a família, você não consegue consertar as pessoas. Se não envolver pai e mãe, irmãos para cuidar daquele jovem, não vai resolver o problema. A quantidade de informação deformada que esses meninos recebem é muito grande. Nos videogames, nos filmes que veem na TV, as pessoas começam a matar às 5 da manhã e terminam às 5 da manhã do dia seguinte. Acho que isso provoca as pessoas.


ÉPOCA - Como o senhor vê o papel brasileiro no cenário internacional futuro?

Lula - No dia 25 de janeiro de 2003, fui a Davos. Conversei com muita gente, ouvi muito. Aquela coisa de Davos. Na volta, no avião, falei para o Celso (Amorim, ministro das Relações Exteriores): "Ô, Celso, eu acho que nós temos de mudar a geografia comercial do mundo. Podemos mudar a geografia política.Tem um campo imenso que nós não estamos explorando". Todos nós damos de barato que são os Estados Unidos e a Europa que mandam no mundo. Temos de fazer algumas coisas importantes. A primeira é fortalecer a relação com a América do Sul. Só terei vez no quintal dos outros se meu quintal estiver bem arrumado. Segunda: a gente tem de começar a dar importância à África. Terceira: a gente tem de dar importância para o Oriente Médio. E aí viajei para todos os países da América do Sul. Viajei para 20 países africanos. Viajei para sete países do Oriente Médio.


ÉPOCA - A redução do IPI foi uma medida que funcionou para reaquecer a economia. Começou nos carros, foi para os produtos da linha branca e outros setores. Mas ela é uma exceção. Nos últimos 20 anos, a carga tributária só subiu. Olhando para os próximos 20 anos, o senhor vê o brasileiro pagando menos impostos?

Lula - Defendo menos impostos se isso não contribuir apenas para aumentar o lucro empresarial, mas também para a geração de empregos e a distribuição de renda. Em todos os países mais pobres, a carga tributária é muito baixa. Em todos os países com a melhor qualidade de vida, é muito alta. Você pode pegar da Finlândia até a Inglaterra. Em alguns lugares, você taxa menos a produção e taxa muito a pessoa física, o rendimento. Não existe outro jeito de fazer justiça social. Como você acha que a Suécia construiu justiça social, a Noruega, a França? Com uma forte capacidade de arrecadação do Estado. Lógico que, se o Estado criar as condições para desonerar o investimento do setor produtivo e aumentar o pagamento da renda das pessoas, você pode substituir. Mas o debate sobre Estado mínimo é uma bobagem. Ou você tem um Estado que funciona ou aquele que não funciona. Como você quer melhorar o atendimento no balcão se não tiver gente para atender no balcão? O Estado tem de ter um conjunto de pessoas capacitadas. O Estado só vai atender a população se for uma máquina azeitada, funcionando bem, com o pessoal bem remunerado. Não podemos ser hipócritas.


ÉPOCA - Com o envelhecimento da população, a questão do deficit da Previdência se torna ainda mais urgente. O que o senhor acha que deveríamos fazer?

Lula - Sou defensor da ideia de que, a cada 30 anos, deveríamos fazer uma reforma da Previdência. Uma geração tem de preparar a aposentadoria da geração seguinte. Antigamente, a gente se aposentava com 35 anos de trabalho e vivia até os 60, 62. Na minha geração, poucas pessoas conheciam os avós. Hoje, as pessoas estão com uma média de 73. Daqui a pouco, chegarão a 80, 90. As pessoas não podem ficar aposentadas mais tempo do que contribuíram. Precisamos fazer uma reforma da Previdência pensando em daqui a 30 anos. Acho que é possível. Temos de fazer um trabalho de convencimento, mas é possível chegar lá. Agora, é bom esclarecer que a Previdência não tem deficit. Há um empate entre aquilo que os trabalhadores pagam e aquilo que outros trabalhadores recebem. O que acontece é outra coisa. O Tesouro joga nas costas da Previdência os gastos com a Seguridade Social. Mas as receitas da Previdência cobrem os gastos com suas pensões. Isso precisa ficar claro.


ÉPOCA - Quando olha para sua passagem pela Presidência, qual é sua visão?

Lula - O ser humano não é levado em conta pela quantidade de dinheiro que tem. É levado em conta pelo que faz. Pelo que é. O Brasil teve muitas décadas de subserviência. Isso acabou. Outro dia eu disse: "Feliz do país que terá em 2010 uma disputa entre Serra e Dilma". Você vai ter duas pessoas que têm divergências, concepções diferentes, mas duas pessoas que têm passado político. Foi importante eu e o Fernando Henrique Cardoso disputarmos, sabe? Foi uma melhora no quadro espetacular. E isso foi uma conquista do Brasil, foi uma conquista de todo mundo. Eu acho que quem vier depois de mim vai pegar o país mais elaborado, mais estruturado. Aí, fica mais fácil. E quero que quem vier depois de mim, o outro ou a outra, deixe o país muito mais preparado para 2022, que são 200 anos de independência.



Assim Falou Lula

EDUCAÇÃO

"As escolas federais vão balizar a qualidade do ensino no Brasil. Vão ser a referência"

GOVERNO

"O governante de hoje tem de governar para o neto. Tem de pensar no mundo em que seu neto vai sobreviver e governar para ele"

PREVIDÊNCIA

"Sou a favor de fazer uma reforma da Previdência a cada 30 anos. Uma geração prepara a Previdência da geração seguinte. Não dá para as pessoas ficarem aposentadas mais tempo do que contribuíram"

ESTADOS UNIDOS

"Obama é a chance que nós temos. Em 1980, quando Ronald Reagan venceu Jimmy Carter, eu disse: 'Saiu a Coca-Cola e entrou a Pepsi, é a mesma coisa'. Mas não é a mesma coisa"

DROGAS

"Confesso que acho que liberar (drogas) não ajuda. Estou convencido de que, sem a família, você não consegue consertar as pessoas"

ECONOMIA E O PAPEL DO ESTADO

"Sou contra o Estado gestor. Sou a favor do Estado indutor e regulador"

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O dia em que a PETROBRAS deixou de ser BRASileira


Caríssimos,




Do Blog do Emir disponibilizo texto abaixo. É um belo texto do professor Emir Sader, um grande companheiro na luta dos interesses de nossa pátria. Infelizmente temos lá no Senador péssimos exemplos de brasileiros, brasileiros que querem a derrota do Brasil a todo custo para poder eleger o Serrapedágio presidente.



quarta-feira, 20 de maio de 2009

Brasileiros ''abraçam'' Petrobrás contra ataque dos tucanos

Do sitio do VERMELHO
“Os brasileiros reagirão contra essa manobra antinacionalista dos tucanos”, diz o manifesto da Federação Única dos Petroleitos (FUP), convocando para manifestação em defesa da Petrobrás marcada para esta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro. Os movimentos sociais “não permitirão que a oposição atrase o desenvolvimento do país, tentando paralisar a Petrobrás ou impedindo mudanças na legislação do setor.”



Campanha pelo controle estatal do petróleo

A manifestação pretende reunir centenas de militantes na passeata que sairá da Praça da Candelária, em direção ao edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde os manifestantes farão um abraço simbólico do prédio. A concentração está prevista para ter início às 9 horas, na Candelária.


A FUP e os sindicatos de petroleiros, junto com a CUT, UNE, MST, OAB/RJ e várias outras entidades dos movimentos sociais, anunciaram o grande ato público na próxima quinta-feira, “por uma nova legislação para o setor petróleo e em defesa da Petrobras.”


No manifesto lançado pela FUP, os petroleiros anunciam que “o ato público reforçará a urgência de uma nova legislação para garantir o controle estatal e social sobre as reservas brasileiras de petróleo e gás, além de defender a Petrobrás dos ataques tucanos contra a soberania nacional.”


Os trabalhadores alertam que “enquanto o PSDB arma uma CPI para desestabilizar a empresa que representa a maior fonte de investimentos do país, as multinacionais avançam sobre o pré-sal, intensificando os projetos exploratórios sobre a maior reserva petrolífera descoberta no mundo nos últimos anos.”


A descoberta do pré-sal trouxe à tona a urgência de novas regras para o setor, que foi totalmente desregulamentado nos anos 1990, quando o PSDB entregou às multinacionais a exploração do petróleo e gás. “Os tucanos e demais setores conservadores da política nacional não querem que a Petrobrás nem o Estado brasileiro voltem a controlar esse patrimônio tão estratégico para o Brasil”, acreditam os petroleitos, que afirma que “não é por acaso que a oposição arma uma CPI no momento em que o governo e a sociedade discutem mudanças na Lei do Petróleo.”


O deputado André Vargas (PT-PR), ao sair da reunião da coordenação da bancada petista, esta manhã, disse que “vamos para as ruas denunciar essa irresponsabilidade.” Ele acredita que ''a pressão popular vai mostrar ao PSDB que não podemos solapar este patrimônio nacional.”


De Brasília
Márcia Xavier
Com agências


ATUCANADA SENTIU O GOLPE DA CPI DA PETROBRAX

Caríssimos,

A tucanada sentiu o golpe. Hoje a Folha, como sempre veio defender a tucanada com a seguinte noticia: PT faz terrorismo e coisas do tipo como retórica terrorista da privatização. O neobobo FHC já veio a público defender o que não pode esconder: quebrou o monopólio da Petrobrás e vendeu 36% das ações da Petrobrás, além do seu presidente da Petrobrás sugerir a troca do nome da empresa para PETROBRAX.

Os companheiros petistas no Congresso resolveram sair da toca e foram para o embate ideológico e do jogo político. Este é o caminho, agora cair no jogo tucano como se estes fossem os arautos da moralidade e da defesa da coisa pública seria demonstrar a fraqueza do governo ficar na defensiva.

O PT precisa esclarecer para o povo brasileiro os motivos da CPI da PETROBRAX – do PSDB.

O SERRA deve responder por que o PSDB quer privatizar a PETROBRÁS e luta contra os interesses do Brasil?

Por fim, o PT tem uma séria de munição para estraçalhar com a tucanada e esta CPI da TUCANADA é uma excelente oportunidade para o debate ideológico entre esquerda e direita, entre quem defende os interesses do Brasil e das multinacionais que estão explorando Pré-Sal. Quem privatizou e quem defende de fato os interesses do Brasil.

Se o PT utilizar um pouquinho dos seus neurônios a tucanada perderá as penas e as patas.

O PT precisa perguntar na TRIBUNA do SENADO, se SERRA e tucanada são contrários a defesa do Pré-SAL para os interesses do Brasil.

Gostei do texto abaixo Vi o Mundo.


Caríssimos,

A tucanada sentiu o golpe. Hoje a Folha, como sempre veio defender a tucanada com a seguinte noticia: PT faz terrorismo e coisas do tipo como retórica terrorista da privatização. O neobobo FHC já veio a público defender o que não pode esconder: quebrou o monopólio da Petrobrás e vendeu 36% das ações da Petrobrás, além do seu presidente da Petrobrás sugerir a troca do nome da empresa para PETROBRAX.

Os companheiros petistas no Congresso resolveram sair da toca e foram para o embate ideológico e do jogo político. Este é o caminho, agora cair no jogo tucano como se estes fossem os arautos da moralidade e da defesa da coisa pública seria demonstrar a fraqueza do governo ficar na defensiva.

O PT precisa esclarecer para o povo brasileiro os motivos da CPI da PETROBRAX – do PSDB.

O SERRA deve responder por que o PSDB quer privatizar a PETROBRÁS e luta contra os interesses do Brasil?

Por fim, o PT tem uma séria de munição para estraçalhar com a tucanada e esta CPI da TUCANADA é uma excelente oportunidade para o debate ideológico entre esquerda e direita, entre quem defende os interesses do Brasil e das multinacionais que estão explorando Pré-Sal. Quem privatizou e quem defende de fato os interesses do Brasil.

Se o PT utilizar um pouquinho dos seus neurônios a tucanada perderá as penas e as patas.

O PT precisa perguntar na TRIBUNA do SENADO, se SERRA e tucanada são contrários a defesa do Pré-SAL para os interesses do Brasil.

Gostei do texto abaixo disponivel no Blog Vi o Mundo


A Comissão Privatizante de Intrigas do PSDB

por Ricardo Berzoini (publicado no site do PT)

A Petrobras vale R$ 300 bilhões, valor de mercado, final de abril deste ano. Valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. De 2002 a 2008, a produção total cresceu 32,6%. O lucro líquido passou de R$ 8 bilhões pra R$ 33 bilhões. A receita operacional por empregado mais que dobrou. Graças à recuperação da auto-estima dos trabalhadores de todos os escalões e à orientação de fortalecer a empresa, com investimentos e ampliação do quadro de funcionários, de maneira responsável, os resultados aparecem: todos os meses temos boas novas, com descobertas de novas reservas. O ápice foi a descoberta do pré-sal, o maior fato na área de reservas petrolíferas dos últimos trinta anos, no mundo. Além de auto-suficiente, o Brasil poderá ser exportador de derivados, com valor agregado. Ou poderá usar todo esse acréscimo de reservas para seu próprio crescimento, sem depender de importações. Na área de biocombustíveis, a Petrobras articula o mercado de etanol e implanta o programa brasileiro do Biodiesel, referência tecnológica mundial.

José Sergio Gabrielli, atual presidente da Petrobras, foi reconhecido recentemente como um dos principais executivos do setor em todo o mundo. A Petrobras, no governo Lula, é maior, melhor e mais respeitada.

Muita gente pode não ter a dimensão do que significa uma empresa do porte da Petrobras, sob o comando do Estado nacional. O Estado é a representação do poder público, da soberania popular. Uma empresa estratégica pode e deve se subordinar ao interesse público. É do interesse público que ela seja bem gerida e tenha uma transparência máxima, limitada apenas pelas normas de segurança industrial, necessárias especialmente às empresas de alta tecnologia e da área energética.

Dirão os que desejam investigá-la mediante uma Comissão Parlamentar de Inquérito: queremos investigar irregularidades e isso é próprio da democracia. Claro: terão usado os meios investigativos disponíveis? Ministério Público, TCU, CVM, ANP?

Ou desejam uma CPI para transformar a investigação em luta político eleitoral, contando com seus jornalões e emissoras, aliados incondicionais?

Ou desejam criar um clima hostil às estatais?

Vejam só a entrevista à revista Exame, em 2006, do grão-tucano Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC e ex-presidente do BNDES, quanto esta instituição financeira ficou marcada como Banco da Privatização:
Exame - O que o senhor acha que deveria ser privatizado?
Mendonça - Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras.
Exame - A privatização da Petrobras seria extremamente polêmica, não?
Mendonça - Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o negócio, vendido para a iniciativa privada.

Mendonça admite sinceramente o que Serra, Aécio e FHC tem vergonha de assumir: o PSDB é o partido da entrega do patrimônio público e o DEM é apenas o coadjuvante. A CPI da Petrobras é apenas mais um lance da trajetória desse pessoal, que tem um pé na política e outro no mercado financeiro.

A gestão neoliberal tucana marcou, sem dúvida, a história da Petrobras, com três fatos: a fúria anti-sindical que tentou aniquilar os trabalhadores na greve de 1995; o naufrágio da plataforma P-36, no qual onze trabalhadores morreram, em 2001; e a tentativa marota de mudar o nome de Petrobras para Petrobrax, em 2000. A alegação para a mudança era o fato de que a Petrobras é uma empresa internacional e não poderia ter seu nome associado a um país. Diante da revolta que eclodiu em todo o país, o governo tucano desistiu da mudança. Se aceitássemos a pequena malandragem, o passo seguinte seria dizer que uma empresa com ações em Wall Street não poderia estar sob comando estatal.

O que seria, então, das reservas bilionárias do "pré-sal"?

Mas, graças aos que resistem, o pré-sal é nosso. O petróleo é nosso. O biocombustível é nosso.

O povo não se entrega aos entreguistas. A CPI é um gesto desesperado de quem não tem proposta para o Brasil, a não ser vender, vender, vender.

Ricardo Berzoini é presidente nacional do PT


terça-feira, 19 de maio de 2009

CPI DA PETROBRAX DO PSDB: UM TIRO NAS PATAS TUCANAS

Caríssimos,
Vejo os senadores petistas perdidos neste embate da CPI no SENADO. Veja que coisa, o Mercadante implorando que CPI seja realizada de forma responsável para irresponsáveis, privatistas e entreguistas destas ratazanas do patrimônio público brasileiro.
Onde estão os argumentos para rotular os tucanos de privatistas? Eles não quebraram o monopólio do petróleo? Eles não venderam 36% das ações da Petrobrás? Eles não queriam trocar o nome da Petrobrás para PETROBRAX? Eles não jogaram na privataria a Vale do Rio Doce?
Mercadante, onde está você?
Sinceramente, eu vejo esta CPI mais como oportunidades do que com ameaças. Se o PT partir para cima como o Lula fez no segundo turno das eleições de 2010, ganharemos fácil a eleição em 2010. Agora, se ficar de "bunda caída" como o Mercadante e alguns companheiros, implorando por uma CPI "responsável" para uma oposição que quer ver o país se desgraçar para eles ganhararem a eleição, estamos fritos.
Vejam o que o PPS fez? Fez milhares de poupadores retirarem suas economias da caderneta de poupança. O Mercadante tem que aprender que este pessoal perdeu o senso da responsabilidade, do patriotismo porque querem derrarmarão sangue para eleger o SERRA e mídia coloca mais lenha na fogueira.
O processo mídiático da CPI tipo mensalão já começou. Hoje a TV Cultura já colocou o senador botox - Álvaro Dias - no trono do Roda Viva, alterando sua programação de acordo com Nassif. Hoje o Jornal Nacional, a manhã a Veja, a Folha entra com os seus articulistas adestrados e assim vai.
E que os petistas e o próprio governo aprenderam com a liçaõ do mensalão? Parece que nada. Se não fosse pessoas, como eu, milhares pela internet para fazer o debate político, denunciar o golpismo da mídia e da tucanalha, hoje a história seria outra.
Vamos lembrar que durante a surra midiática do mensalão alguns petistas ficaram na defensiva, mas os companheiros da internet foram à luta.
Os deputados e senadores do PT deveriam lembrar os DEMO-TUCANOS que eles venderam parte das ações da PETROBRAS, que o PSDB, através do neobobo FCH não privatizou a PETROBRÁS porque os movimentos sociais não deixaram - até nome tinha - PETROBRAX.
Neste momento, os TUCANALHAS estão com receio desta CPI que é uma oportunidade do governo Lula e petistas de jogarem na cara do PSDB a falta de compromisso de defender os interesses do Brasil e quererem privatizar a PETROBRÁS.
Veja o texto do VERMELHO que diz: Oposição demonstra receio com repercussão da CPI da Petrobras
A CPI da Petrobras deve dominar a pauta política esta semana em Brasília. Há rumores de que um acordo para esvaziar a comissão estaria em andamento com a colaboração do DEM. Os tucanos também já estariam demonstrando receio com a repercussão da iniciativa de investigar a Petrobrás. A CPI pode reverter contra os senadores oposicionistas, que sairiam “mal na foto” junto ao eleitorado que precisam conquistar para renovar seus mandatos em 2010. A expectativa é de que isso diminua o ímpeto investigativo
Leia o texto todo aqui

domingo, 17 de maio de 2009

CPI DA PETROBRAX DO PSDB


ELES QUEREM PRIVATIZAR A PETROBRÁS QUE NA ÉPOCA DO FHC JÁ TINHA O NOME DE PETROBRAX
NOTA OFICIAL DA CUT E DA FUP SOBRE A TENTATIVA DA OPOSIÇÃO DE PARALISAR A PETROBRÁS


Imprensa da FUP


O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, e o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, divulgam nota conjunta, externando a preocupação das entidades sindicais com a instalação de uma CPI no Senado Federal para investigar a Petrobrás.


Leia a íntegra nota:Trabalhadores brasileiros vêem com apreensão a possibilidade de paralisação da Petrobrás, maior empresa brasileiraA Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestam sua preocupação com a insistência da oposição em tentar paralisar a Petrobrás, empresa que responde por mais de 10% do PIB nacional e por quase 60% dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).


De forma irresponsável, o PSDB – mesmo partido que durante oito anos tentou sucatear e privatizar a Petrobrás, propondo, inclusive, mudar o nome da empresa para Petrobrax – quer inviabilizar alguns dos maiores investimentos do país, através de uma CPI que tem o claro intuito de desestabilizar a principal ferramenta do Brasil de combate à crise.


Querem paralisar a Petrobrás, desconstruindo sua imagem de empresa sólida, para retardar o máximo possível a exploração do pré-sal. Por trás da CPI proposta pelo PSDB, está também a intenção da oposição em dificultar ou impedir mudanças na legislação do setor petróleo, beneficiando as multinacionais com as atuais regras.


A Petrobrás é fundamental para o crescimento do país, movimentando a economia, gerando empregos e fazendo do Brasil uma potência mundial na produção de petróleo e gás e no desenvolvimento de tecnologias de ponta. Os trabalhadores brasileiros não permitirão que essa empresa, que tanto orgulha a nação, seja prejudicada e utilizada politicamente pela oposição para inviabilizar os principais investimentos do país.Artur HenriquePresidente Nacional da CUTJoão Antônio de MoraesCoordenador da FUP

URGENTE - A DIREITA PRIVATISTA E ENTREGUISTA VEM AÍ

Concordo com o texto abaixo do Azenha e este texto vai ao encontro do post NÃO TEREMOS O PMDB NA CHAPA DA DILMA que escrevi recentemente. Neste momento, o SERRA já fechou aliança com o PMDB do RS, SP, PE, MG, possivelmente BA, PR, SC, PA, MS, sem contar outros estados menos expressivos eleitoralmente.

Tudo isso muito bem articulado com a mídia. A Globo deu o passo inical da CPI da Petrobrás. A Veja detona a candidatura da governadora Yeda. A Folha faz o papel de desconstruir a candidatura de DILMA. E juntas vão criando um denuncismo no Congresso para quebrar a aliança entre PT e PMDB.

Que tem outro objetivo de passar imagem para a população que o Brasil vive uma verdadeira corrupção durante o governo Lula. O objetivo é este, cansar o povo pelas constantes reportagens de corrupção no CONGRESSO para favorer SERRA, o homem probo, honesto, grande gestor e que vai limpar o Brasil.

São ações muito bem combinadas, articuladas sob o comando do TUCANALHA SERRA.

Veja o texto abaixo do AZENHA. Eu assino embaixo porque o PT tem dificuldade de visão estratégica, mesmo porque a briga interna, os projetos pessoais dificultam a construção de um grande partido de esquerda, programático para um projeto de desenvolvimento do Brasil.

Eu entendo a eleição do governo Lula como transição. Ele criou espaços para o próximo governo para aprofundar as políticas progressistas que este país precisa de um verdadeiro governo de esquerda. Eu aposto que a Dilma, pela capacidade de enfrentamento, possa ter este perfil e compromisso de transformar este país.
Não esqueçam, tudo isso, cobertura da mídia da forma que é feita, CPI, tem o comando do TUCANALHA SERRA de dentro do Palácio dos Bandeirantes. Eu estou assombrado com a capacidade deste canalha covarde em articular esta trama e da possibilidade de controlar o Brasil e a mídia nacional, já tendo o controle de SP.

O que será do povo brasileiro? Pobre Brasil - que Deus tenha misericórdia do povo brasileiro e desta pátria.

Apresenta-se como bom moço, mas é uma cobra cascavel esperando o momento certo do bote. Ele trabalha nas surdinas.

Mais uma questão: o PT deve tirar lição da derrota de SP. A direita fez uma campanha de sucesso para eleger um político sem discurso e incompetente como o Kassab. E esta foi um balão de ensaio para a direita ganhar as eleições de 2010.
O que é certo é que o SERRA tem lições a aprender com as derrotas do PSDB de 2002 e 2008 e da vitória nas eleições de 2008 para a prefeitura de SP. Ele está sendo orientado pelos institutos de pesquisa Data Folha e IBOPE. Sabe que o programa bolsa família é forte eleitoralmente, sabe que o PAC ainda não tem um impacto eleitoralmente e sabe que não pode bater de frente com o presidente Lula.
Agora, cogita-se de lançar uma carta social ao povo brasileiro. Bem, o importante é que nós estamos consciente disso e vamos para a guerra, para tudo ou nada, com PMDB e sem PMDB.
Que a blogosfera de esquerda se prepare e que o PT tome consciência do grande desafio que é derrotar esta direita muito bem organizada.

A direita vem aí, faminta
por Luiz Carlos Azenha
Ninguém é "de direita" no Brasil. Ninguém assume ser de direita. Mas ela existe, se esconde sob diversos disfarces e representa uma aliança entre grandes interesses econômicos internacionais e grandes interesses econômicos nacionais subordinados àqueles. O tal pacto de elites. Elas fazem concessões pontuais para preservar o essencial: o controle da terra, do subsolo e dos recursos naturais.
O presidente Lula não representou um rompimento com isso. Ele costurou alianças em direção ao centro para garantir a "governabilidade". Hoje o agronegócio manda na agricultura e no meio ambiente, os banqueiros controlam o Banco Central e os recursos naturais do Brasil estão entregues a interesses privados -- da Vale do Rio Doce aos parceiros estrangeiros da Petrobras.


Num quadro de escassez, expresso na crise econômica internacional, a disputa pelo controle dos recursos -- e de como gastá-los -- deve se acirrar em todo o mundo. No Brasil não é diferente. Essa disputa passa pelas eleições de 2010.
Lula, no poder, se comportou como um sindicalista pragmático. Preferiu os acordos de bastidores às ruas. Não trabalhou para estimular, organizar ou vitaminar movimentos políticos de sustentação às propostas de seu governo. Não trabalhou para aprofundar a democracia, isto é, para engajar politicamente os que ascenderam economicamente graças às políticas sociais de seu governo. O que explica a vitória de Gilberto Kassab em bolsões de classe média baixa em São Paulo: eleitores beneficiados por programas do governo federal, despolitizados, gravitaram para o candidato com o melhor marketing televisivo.
Já contei aqui sobre o comício final de Marta Suplicy, que teve a presença de Lula: um belíssimo cenário para gravar a propaganda mas nenhuma vibração popular. Vitória completa da forma sobre o conteúdo, do marketing sobre a política.
Agora, às vésperas de 2010, Lula costura de novo para o centro. O governador José Serra faz o mesmo. Serra limou Yeda Crucius de sua coalizão. A Veja já fez duas reportagens seguidas prevendo a hecatombe da tucana gaúcha. O PSDB já deve ter fechado acordo com José Fogaça, do PMDB, para apoiá-lo como candidato a governador em 2012, em troca de apoio no ano que vem.
Os aliados conservadores de Lula são José Sarney e Michel Temer, o que explica o furor midiático em relação à "farra das passagens". Se ambos fossem aliados de Serra o Congresso não estaria "em crise", nem mereceria tamanha cobertura do eixo midiático Veja-Globo-Folha.
A Folha Online anuncia um acordo entre Serra e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pelo qual este seria vice na chapa tucana. Com isso o governador paulista reduz ainda mais a margem de manobra de Lula no PMDB e deixa o presidente da República no colo do trio Sarney-Temer-Renan.
Os acordos acima citados reforçam a posição de Serra no Sul e no Sudeste. Mais ainda se considerarmos que a crise econômica internacional está longe de acabar, que teremos um crescimento interno reduzido este ano e apenas razoável em 2010.
Em entrevista à CartaCapital, Dilma Rousseff disse: "A eleição do Lula, do Evo, da Michelle, da Cristina, do Hugo Chávez, marcam um processo de democratização muito comprometido com os povos dos paises nos quais ocorre".
A diferença é que, no Brasil, o "processo de democratização" foi superficial, não-orgânico e, hoje, depende da sobrevivência política do símbolo dele, Lula. Diante do quadro que descrevi, fiquem de olho: devem aumentar os pedidos para um terceiro mandato ou para que o presidente saia de vice na chapa de Dilma Rousseff.
Quantos bilhões de dólares vale o pré-sal? Quantos bilhões de dólares valem os minérios no subsolo brasileiro? A direita, que nunca chegou a perder o controle da riqueza, vem aí faminta por privatizar cada centavo desses bens públicos, para tomar de volta as migalhas que Lula distribuiu.

CAMPANHA: O PETRÓLEO É DO POVO BRASILEIRO, FORA O PSDB.


Estou nesta campanha com o Eduardo Guimarães. Vamos toda a blogosfera de esquerda fazer a campanha "O petróleo é nosso PSDB".
Vejam o texto abaixo de Eduardo Guimarães: O bordão “O petróleo é nosso” foi criado pela Campanha do Petróleo, desencadeada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e por nacionalistas. Daquela campanha nasceu a estatal petrolífera nacional, a Petrobras, em 1953.

O Brasil, desde aquela época, vem se dividindo entre nacionalistas e defensores do capital estrangeiro. Em 1938, o governo Getúlio Vargas determinou a exploração de uma jazida de petróleo em Lobato, na Bahia, dando origem ao Conselho Nacional do Petróleo. Desde então, as jazidas minerais passaram a ser propriedade do povo, sendo vedada a propriedade privada. Criar a Petrobrás, no início dos 50, foi uma decisão acertada.

Naquela época, o Brasil importava 93% dos derivados de petróleo que consumia. Hoje, somos autossuficientes.

O monopólio estatal do petróleo durou 44 anos. Foi quebrado em 16 de outubro de 1997 justamente pelo governo Fernando Henrique Cardoso e pelo partido que lhe dava sustentação, o PSDB, que agora, diante da maior descoberta petrolífera da história do país, novamente avança sobre o petróleo a fim de entregá-lo ao monopólio estrangeiro.

A CPI da Petrobrás, recém-criada no Senado Federal por iniciativa do PSDB e a mando evidente da eminencia parda da agremiação, o governador José Serra, é o mais novo avanço dos entreguistas de que falava Getúlio Vargas, aos quais o país se opôs e criou a empresa petrolífera.

Como disse recentemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a descoberta e o início das operações de exploração do pré-sal constitui a “Segunda Independência” do Brasil. Através dessa riqueza imensa que jaz em nosso litoral Sudeste, o Brasil poderá ascender ao Primeiro Mundo talvez em uma década, se conseguirmos manter a riqueza a salvo das garras tucanas.

Não é por outra razão que venho propor a criação da nova campanha em defesa das riquezas minerais brasileiras, sugerindo o bordão “O petróleo é nosso, PSDB!” E, sem titubear, começo propondo o início dessa campanha num ato público em defesa da Petrobrás a se realizar o quanto antes diante do diretório estadual do PSDB em São Paulo, no bairro de Indianópolis, na avenida que leva o mesmo nome, pois o ataque à Petrobrás vem do mesmo partido que começou a entregar o petróleo brasileiro há 12 anos e que quer voltar ao poder no ano que vem para continuar sua obra nefasta.

Como sempre, dependerei de vocês para saírem pela internet propondo em sites e blogs a medida que anuncio aqui em defesa dos interesses nacionais.Será um ato ao qual se pretende a adesão de partidos, sindicatos, movimentos sociais e da sociedade civil de forma geral. Diante do previsível bloqueio que a imprensa dará a esta iniciativa, só podemos contar com vocês, leitores, e com a força da internet.

Na semana que vem, novamente iniciarei contatos para difundir o ato público proposto. Desta vez, porém, será no âmbito maior de uma campanha que se espera que se espalhe pelo país.

Caso esta proposta receba as adesões minimamente necessárias dos leitores deste blog, novamente o Movimento dos Sem Mídia assumirá o compromisso de organizar outro ato em defesa da cidadania.

E vocês, ao aderirem, comprometer-se-ão a difundir esta proposta onde possam - na internet, nas ruas, entre a familia, entre os amigos, onde cada um puder. Primeiro em São Paulo, na terra da mente criminosa que está por trás de tudo isso, a mente obscura de José Serra. Depois, pelo país inteiro.

A campanha deverá durar enquanto durar a CPI da Petrobrás, com atos públicos espalhando-se pelo país até chegarmos a um ato maior, que sugiro que seja feito em Brasília diante do Congresso Nacional.

Pronto, a sorte foi lançada. A reação, agora, dependerá de cada um de nós, de nosso empenho em difundir e defender os interesses do Brasil. Que Deus nos ilumine e ajude a manter as garras tucanas e reacionárias longe das riquezas nacionais