Invasão da América Latina, exercícios militares com o Brasil: Patrocinado pelos EUA “Mudança de Regime” na Venezuela é agora oficial. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, McMaster, pede uma “solução rápida e pacífica”.
Dinâmica Global.
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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, H. McMaster, divulgou uma declaração oficial na qual expressa a necessidade de uma “solução rápida e pacífica” para a “crise atual” da Venezuela.
O comunicado de imprensa foi divulgado depois que McMaster se encontrou com o líder da oposição venezuelana e com o atual presidente da Assembléia Nacional, Julio Borges, na Casa Branca.
Ele diz: “Eles [Borges e McMaster] discutiram a atual crise na Venezuela e a necessidade de o governo aderir à Constituição venezuelana, liberar prisioneiros políticos, respeitar a Assembléia Nacional e realizar eleições livres e democráticas”.
A declaração despertou o alarme na Venezuela e entre os movimentos internacionais solidários com a Revolução Bolivariana. Eles compararam a reunião de sábado com uma série de encontros semelhantes que ocorreram entre autoridades dos EUA e figuras da oposição pouco antes de um golpe de curta duração contra o ex-presidente Hugo Chávez Frías, em 2002.
A reunião acontece enquanto Washington endurece sua posição em relação ao governo de Maduro. Na semana passada, um grupo bipartidário de senadores dos EUA apresentou um projeto de lei ao Congresso pedindo sanções a mais autoridades venezuelanas em uma tentativa de isolar ainda mais Caracas na região.
Violentos protestos têm abalado o país sul-americano desde o início de abril, quando um impasse entre o governo nacional esquerdista e a Assembléia Nacional controlada pela oposição chegou a um ponto. Até agora, 42 pessoas perderam a vida na agitação, que viu os manifestantes armados da oposição bloquear estradas, abater os apoiantes do governo, incendiar as instituições públicas e entrar em choque com as forças de segurança. Pelo menos 15 pessoas foram mortas por manifestantes, enquanto outras cinco morreram nas mãos das autoridades.
Apesar da agitação mortal, os líderes da oposição disseram que vão boicotar uma assembléia constituinte chamada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como uma saída para o impasse e tem continuado a pedir que seus apoiantes saiam às ruas.
A situação foi trazida à atenção das Nações Unidas neste sábado passado, depois que o embaixador de Washington na ONU, Nikki Hayley, apontou o governo venezuelano, acusando-o de uma “repressão” à dissidência em um comunicado oficial.
Fontes anônimas disseram à Venezuelanalysis que os EUA estão silenciosamente pressionando a mesa da Venezuela como um ponto de discussão no Conselho de Segurança da ONU, mas o movimento tem até agora encontrado com a resistência de outras nações.
O movimento para aumentar a pressão sobre a Venezuela vem à medida que os Estados Unidos intensifica o seu envolvimento militar na região.
No fim de semana, o chefe das forças armadas brasileiras, Theofilo de Oliveira, revelou que os EUA também liderarão exercícios militares multinacionais entre o Brasil, a Colômbia e o Peru no final deste ano, como parte de um projeto da OTAN em 2015.
Uma base militar temporária também será instalada na cidade brasileira de Tabatinga, na fronteira amazônica entre os três países, como parte do programa, confirmou o chefe das Forças Armadas.
Os exercícios militares foram descritos como “sem precedentes” na região.
Autor: Rachael Boothroyd-Rojas
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
O comunicado de imprensa foi divulgado depois que McMaster se encontrou com o líder da oposição venezuelana e com o atual presidente da Assembléia Nacional, Julio Borges, na Casa Branca.
Ele diz: “Eles [Borges e McMaster] discutiram a atual crise na Venezuela e a necessidade de o governo aderir à Constituição venezuelana, liberar prisioneiros políticos, respeitar a Assembléia Nacional e realizar eleições livres e democráticas”.
A declaração despertou o alarme na Venezuela e entre os movimentos internacionais solidários com a Revolução Bolivariana. Eles compararam a reunião de sábado com uma série de encontros semelhantes que ocorreram entre autoridades dos EUA e figuras da oposição pouco antes de um golpe de curta duração contra o ex-presidente Hugo Chávez Frías, em 2002.
A reunião acontece enquanto Washington endurece sua posição em relação ao governo de Maduro. Na semana passada, um grupo bipartidário de senadores dos EUA apresentou um projeto de lei ao Congresso pedindo sanções a mais autoridades venezuelanas em uma tentativa de isolar ainda mais Caracas na região.
Violentos protestos têm abalado o país sul-americano desde o início de abril, quando um impasse entre o governo nacional esquerdista e a Assembléia Nacional controlada pela oposição chegou a um ponto. Até agora, 42 pessoas perderam a vida na agitação, que viu os manifestantes armados da oposição bloquear estradas, abater os apoiantes do governo, incendiar as instituições públicas e entrar em choque com as forças de segurança. Pelo menos 15 pessoas foram mortas por manifestantes, enquanto outras cinco morreram nas mãos das autoridades.
Apesar da agitação mortal, os líderes da oposição disseram que vão boicotar uma assembléia constituinte chamada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como uma saída para o impasse e tem continuado a pedir que seus apoiantes saiam às ruas.
A situação foi trazida à atenção das Nações Unidas neste sábado passado, depois que o embaixador de Washington na ONU, Nikki Hayley, apontou o governo venezuelano, acusando-o de uma “repressão” à dissidência em um comunicado oficial.
Fontes anônimas disseram à Venezuelanalysis que os EUA estão silenciosamente pressionando a mesa da Venezuela como um ponto de discussão no Conselho de Segurança da ONU, mas o movimento tem até agora encontrado com a resistência de outras nações.
O movimento para aumentar a pressão sobre a Venezuela vem à medida que os Estados Unidos intensifica o seu envolvimento militar na região.
No fim de semana, o chefe das forças armadas brasileiras, Theofilo de Oliveira, revelou que os EUA também liderarão exercícios militares multinacionais entre o Brasil, a Colômbia e o Peru no final deste ano, como parte de um projeto da OTAN em 2015.
Uma base militar temporária também será instalada na cidade brasileira de Tabatinga, na fronteira amazônica entre os três países, como parte do programa, confirmou o chefe das Forças Armadas.
Os exercícios militares foram descritos como “sem precedentes” na região.
Autor: Rachael Boothroyd-Rojas
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
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