Rui Barbosa já dizia que o Brasil não tinha problemas, tinha oportunidades adiadas. Recentemente Cristóvão Buarque disse que o Brasil tinha os problemas de qualquer país, mas nenhum país tinha o potencial de resolvê-los como o Brasil tem.
Perdemos décadas porque o país era governado por uma elite de costas para o Brasil e para o povo brasileiro. Não existia um sentimento de defesa dos interesses do Brasil.
A imagem abaixo representa como o demotucano FHC era subserviente aos interesses dos EUA.
E hoje o JB revela que jornalista da Rede Globo é informante dos EUA.
Nesse sentido, isso revela uma aliança político-midiática para tentar destruir a soberania brasileira fortalecida pelo governo Lula.
E foi preciso que um operário como Lula aparecesse para acordar o gigante adormecido.
Valor Econômico – 27/10/11
O Brasil é um país com potencial de crescimento assombroso, que não lembra de modo nenhum o país que há pouco mais de uma década enfrentava sérias dificuldades financeiras, disse ontem Larry Summers, ex-secretário do Tesouro americano. Segundo ele, a abundância de recursos naturais e a capacidade para inovar e exportar do setor industrial são trunfos importantes, especialmente num momento em que o mundo tem grande apetite por produtos primários. Para ajudar, o país foi “abençoado” recentemente com a descoberta de reservas de petróleo no pré-sal. Problemas de infraestrutura, educação e excesso de regulação, porém, prejudicam o potencial do país, observou.
Summers lembrou que, em 1999, quando negociava com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus “bons amigos” Pedro Malan (então ministro da Fazenda) e Armínio Fraga (então presidente do Banco Central) para ajudar o Brasil a sair de uma crise, seria inimaginável pensar que, 12 anos depois, o Brasil “conseguiria acessar o mercado internacional em condições melhores não apenas que Grécia, Portugal, Espanha e Bélgica, mas também França”.
Summers destacou o fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos e financeiros nos últimos anos. Isso tornou o Brasil mais preparado para enfrentar uma piora do cenário internacional, ainda que não coloque o país a salvo de uma eventual deterioração da crise na Europa. Como o Brasil é hoje uma economia bem mais aberta do que era há uma década, fica mais exposto ao que se passa na economia global. De qualquer modo, os fundamentos mais sólidos tendem a evitar que o país sofra como ocorria no passado, notou o economista americano.
Entre os pontos negativos, Summers destacou que a infraestrutura deficiente, a baixa qualidade da educação e o excesso de regulação atrapalham o crescimento. Se enfrentados esses problemas, porém, a economia vai crescer ainda mais, disse ele. Summers ressaltou também o papel de maior destaque que o Brasil assumiu no quadro internacional, com voz ativa num fórum como o G-20. É outro ponto impensável há alguns anos.
Sem citar nenhum episódio específico, Summers disse que o Brasil não tem sido “imune” ao nacionalismo econômico, criticando medidas que privilegiam empresas e produtores nacionais em detrimento dos estrangeiros. Segundo ele, é algo “tentador” no curto prazo, mas que no longo prazo não tem efeito positivo.
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