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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reflexões sobre conhecimento e complexidade.

Conhecimento e complexidade

MORRIN, diz que o pensamento complexo é necessário para compreender os problemas de nosso tempo, contextualizando-os e globalizando-os e interligando-os para encontrar os meios de enfrentar as incertezas. Alguns autores vão falar da necessidade de se criar pontes que interligam informações diversas do ambiente externo através de uma educação contextualizada e interdisciplinar, interdisciplinar porque realiza-se diálogos entre as áreas do conhecimento

Segundo esse pensador, conhecimento é sempre uma tradução seguida de uma reconstrução. Pelo exposto, entende-se que o conhecimento segue primeiro uma leitura do mundo, leitura de interpretação, para em seguida uma reconstrução que pode ser entendido por algo novo, o conhecimento.

Como é esse processo? 


Os  olhos recebem estímulos luminosos que são transformados, decodificados, transportados a um outro código, que transita pelo nervo ótico, atravessa várias partes do cérebro para, enfim, transformar aquela informação primeira em percepção. A partir deste exemplo, podemos concluir que a percepção é uma reconstrução. Entende-se que a idéia de percepção é como se fosse uma ante-sala para o conhecimento, ou um processo transitório para o conhecimento.  Por que entendo desta forma? Por que o conhecimento é longo processo que se dá em frações de segundos. Isso desde os órgãos do sentido até chegar às estruturas mentais.

Peter Drucker e Chiavenato falam que conhecimento é atitude, saber fazer acontecer. Isso porque a percepção sem ação é apensas uma idéia vaga em uma rede neural. Nesse sentido, a mais  importante das aprendizagens é a  aprendizagem experimental, através do saber fazer que a partir de reconstruções vai gerando novos processos mentais e novas formas de fazer e de  pensar. 

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