Penso que se 2010 a prioridade foi apoiar aliados e fortalecer a eleição de Dilma, 2012 deve ser pensado no fortalecimento do Partido dos Trabalhadores.
E para isso, é imprescindível que o PT lance candidaturas próprias nos principais colégios eleitorais do país e tenha como meta eleger o maior número de prefeitos possíveis.
Nesse sentido, concordo que o PT deve sair do governo Sérgio Cabral para projetar Lindbergh, como também buscar a retomada da prefeitura de Belo Horizonte.
Por fim, o PT, além de ser reconhecido com excelente administração no nível federal com o presidente Lula e agora com a presidente Dilma, precisa ser reconhecido como excelente administrador municipal.
RJ: PT quer sair do governo Sérgio Cabral para projetar Lindbergh
O PT do Rio de Janeiro decidiu se dissociar do projeto político do PMDB do governador Sérgio Cabral. Discute-se agora se o desembarque ocorrerá em 2014 ou se deve ser antecipado para a eleição municipal de 2012. Empurrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o colo de Cabral, o petismo fluminense esboça a ruptura num instante em que a popularidade do governador declina.
Para a prefeitura da cidade do Rio, o PT cogita lançar o deputado federal Alessandro Molon, contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição. Já na corrida ao governo do estado, o partido de Lula já decidiu empinar o nome do senador petista Lindbergh Farias – apoiado, hoje, por cerca de 80% da legenda. No exercício de seu segundo mandato, Cabral cogita, para sucedê-lo, seu vice-governador, Luiz Fernando de Souza (PMDB), o Pezão.
Em princípio, o PT não trabalhava com a hipótese de dissociar-se de Cabral em 2012. O partido já havia inclusive selecionado um nome para a vice de Paes — o vereador petista Adilson Pires. De súbito, farejou-se um movimento do grupo de Cabral para apear o PT da futura chapa de Paes. Trama-se a escolha de um vice do próprio PMDB. Na leitura do PT, Cabral deseja dispor de uma alternativa para 2014. Se o nome de Pezão não vingar, o governador lançaria Eduardo Paes à sua sucessão.
Supondo-se que Paes obtenha um segundo mandado, teria de renunciar à prefeitura, legando ao vice dois anos de gestão na prefeitura. Daí a cogitação dos operadores de Cabral de compor para 2012 uma chapa “puro sangue”, sem o PT na posição de vice. O petismo reagiu e manteve sobre a mesa o nome do vereador Adilson Pires, o escolhido para ser vice de Paes — mas o PT decidiu levar ao palco, simultaneamente, o projeto da candidatura de Molon à Prefeitura.
Com esse gesto, o PT informa a Cabral que não se dispõe a apoiar Eduardo Paes a qualquer custo. Sem a posição de vice, nada feito. Ao PT interessa reter Paes na prefeitura. Imagina-se que o nome dele chegará a 2014 mais bem posto que o de Pezão, o preferido de Cabral.
Dito de outro modo: na visão do PT, as chances de Lindbergh triunfar na disputa pelo governo do estado serão maiores se Pezão for o candidato de Cabral. No cenário esboçado pelo PT, depois do escolhido de Cabral, o principal adversário de Lindbergh em 2014 será o ex-governador Anthony Garotinho (PR), cujo prestígio eleitoral se mistura a altas taxas de rejeição.
Afora o candidato do PMDB e Garotinho, o principal adversário do PT fluminense é Lula, que mantém com Cabral uma relação que extrapola a política. Imagina-se que, movido pela amizade, Lula tentará novamente impor ao PT do Rio a condição de linha auxiliar do PMDB de Cabral.
Lindbergh, porém, é enfático. “Serei candidato a governador. As condições são muito favoráveis para o PT. Uma eventual intervenção do Lula seria uma violência muito grande”, afirma. “Não haverá de minha parte nenhuma posição de passividade. A retirada de minha candidatura levaria a um cenário de terra arrasada.”
Da Redação, com informações do Blog do Josias
2 comentários:
Pois é Luís! E na nossa Russas nem parece que o presidente da Câmara Municipal é do PT! Se o mesmo tivesse algum traço de alternativo, tentaria compor algum grupo que coincidisse mais os interesses com os interesses do povo.
Será que você e/ou o professor Rômulo Jerri não seriam nomes mais interessantes para um PT russano mais perto de suas raízes? Se houvesse consenso na categoria dos educadores russanos, você, Luís, muito dignamente já teria cumprido uns dois ou três mandatos legislativos. Ou seria até um prefeito nosso mesmo.
Quem sabe não poderemos ativar alguma luz em 2012?
Abraços!
Olá Webston o PT de Russas sonha pequeno e está dominado por pessoas pequenas. Infelizmente, esse pessoal não tem espírito público.
Abraços.
LUís Moreira
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